terça-feira, 31 de julho de 2007

Incentivos


Ouvindo: Naima do John Coltrane. São 17h50.

Há ações que tomamos que podem dar certo como podem não. Há duas possibilidade: ou dá ou não dá. Há algumas ocasiões que pode acabar no meio. Mas não desta vez. Não deu. Mas não desistirei não. Nem me abalarei. Estava ansioso aguardando, mas creio que não seja a hora correta. Mas e porque não forçar um pouco? Sou daqueles que deixa rolar. Entretanto, desta vez irei "mexer uns pauzinhos" por fora. Mas informar-me-ei antes. Ando tentando me concentrar n´algo que me faça bem nestes últimos dias. Não sei o motivo exato que me deixa cabisbaixo, desanimado quem sabe. Mas não me desanimarei não. Estes últimos posts devem ter sido muito deprimentes. Tristes, quem sabe. Mas chega, cansei! Farei o que puder para me animar novamente. Que venha o calor porque estou virando um peixe de rio. Não agüento mais frio. Parece q esta estação não encerra nunca. Inverno do caralho. Quero ver o sol brilhando lindo e quente. Sem vento gelado. Assim posso voltar a usar bermudas. Algo que usei apenas uma vez nestes dois meses e pouco. Não tem dia quente ou mais agradável, pelo menos. Ficar entupido de roupa, fechar toda casa para não entrar vento, paredes geladas, neblina pela manhã, vento frio no rosto, touca. Ah! Chega de uma vez verão. Nem precisa ser o verão. Um veranico já está de bom tamanho e me deixaria contente.

Emprestaram-me um livro semana passada chamado "O que as mulheres inteligentes precisam saber..." Interessante, divertido e sacana o livro. Como qualquer outro livro, podemos usá-lo das mais variadas formas. Creio que muitas mulheres que o leram, terminaram por olhar para o seu marido, namorado, noivo (ou qualquer coisa do gênero) e reivindicaram várias atitudes. Chiaram, para me expressar de forma simples. Mas isso cabe também ao homem. De forma resumida (pelo que li até agora) ajuda a mulher (ou homem também) a não cair nas artimanhas do amor, paixão, tesão, atração desenfreada. Mas não adianta. Cada pessoa e única. Sejam quais forem suas atitudes ou pensamentos. A obra chega a ser cômica em alguns momentos. Mas não é de todo errado não. Penso que muitas coisas podem ser assimiladas. Claro que nem tudo teria como ser absorvido e colocada em prática. Se isso acontecesse, ficaríamos todos sozinhos e solteiros e tristes. Por mais que tentemos localizar o ser perfeito, sempre deparamo-nos em pequenas ações que nos remetem aos pensamentos mais negativos quanto à pessoa que do nosso lado está. Todas as pessoas soltam gases. MENOS A XUXA. A XUXA é perfeita. Não me digam o contrário porque senão irão frustrar minha infância completamente. Até o Papa coça a bunda e mexe nas "coisas" dele. Claro que quando ninguém olha. Imagina o Papa coçando as "coisas" dele sobre a sacana daquele palácio que eles usam no Vaticano? Foge-me o nome exato do local. Mas tudo bem. Sei que vocês sabem qual me refiro.
Mas seguirei lendo o livro e depois volto com alguns pontos que irei separar. Assim conseguiremos debater e pensar sobre o assunto. Livros de auto-ajuda existem aos montes em qualquer livraria, tabacaria, shopping ou mesmo em e-books gratuitos pela internet. É só pesquisar. Mas até onde este tipo de literatura nos ajuda de forma efetiva? Presenciamos palestras motivacionais que nos fazem ir para casa com outro olhar. Vamos para casa, dormimos e no outro dia sequer recordamos o nome do ministrante. Como disse meu professor, em Caxias, a motivação é algo interno. Tem pessoas que nos incentivam. Mas motivar, apenas nós mesmos. Incentivo é diferente de motivação. Mas quem sabe eu mude minha concepção sobre isso e comece a avaliar de outra forma e pensar um pouco mais sobre o tema. Se tem um livro que me incentiva, este livro é a Bíblia. Sempre que precise dum empurrão, nela consegui. Sempre que precisei de uma palavra, ali encontrei. Quando precisei tirar uma dúvida, ali consegui. Sinto-me ausente nestes últimos dias. Quem sabe falte voltar a pensar nisso como algo de diário. Tornei-me preguiçoso. Seja por uma simples oração antes de cerrar os olhos, ou mesmo ir à uma missa. Quem sabe crie vergonha na cara e acorde sete da manhã no próximo domingo e consiga pegar a missa das oito com o padre Nélson. Adoro igrejas, templos. E aqui ainda não tive o privilégio do conhecer o templo católico. Mas qualquer dia deste irei. Irei por mim. Ficar um pouco mais perto, ou me sentir, um pouco mais perto do Papai do Céu. Conheci uma gruta alguns quilômetros distante daqui que adorei. Lugar lindo mesmo. E hoje vou num lugar que me sinto bem e que há semanas quero ir novamente. Neste mesmo local que consegui encontrar energia suficiente ara me dar um bico na bunda e parar de ser bobo e ficar maleixo. Salve, Seu Sete!

Ouvindo: Forever do Kiss. São 18h25.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Prêmio Nobel


Ouvindo: Something To Believe In do Poison. São 19h16.

Como é bom termos amigos e pessoas que se preocupam conosco. Sejam amigos, irmãos, pai, mãe, gato, cachorro ou até um papagaio. E é bom sentirmos esta preocupação também por eles. Mesmo que distante estejam, é algo que transpõe o tempo, distância, clima ou paredes. Não posso evidenciar que isso seja algo atemporal. Porque tudo neste mundo há tempo. Há tempo para tudo. Muito antes de criarem os relógios, ou contadores de tempo como chamavam anteriormente, o tempo era algo que jamais pode ser congelado, parado. Mas retratando a questão de amigos e sentimentos. Sinto-me imensamente agradecido à alguma coisa por ter o privilégio de sempre ter conhecido pessoas boas. E mantido-as por perto (mesmo distante). E agradecido pelas más pessoas (se assim posso denominar) terem se afastado. Seja como foi este afastamento. E muitas destas pessoas que surgem nos fazem criar um apego distinto. Muitos queremos apenas como amigos, outros como paixões, romances, companheiros de trabalho, colegas de esportes, oponentes no carteado ou simplesmente um conhecido para conversar sobre qualquer assunto em comum (ou não). Trocar informações. E, em muitos casos, de uma simples e bonita amizade surge algo "a mais". É algo recíproco. Porque não creio que simplesmente seja por "tem de acontecer". Pode ser, quem sabe, um "como seria?". Mas há tempo. E o tempo é um filho da puta. Sim, ele nos apressa ou nos atrasa. Ele nos incentiva a que algo aconteça. E o tempo demonstra isso. Compactuamos com o momento. Mas e depois? O que me deixa triste é que tudo muda. Ou pelo menos muita coisa muda. Não sou de me arrepender. Arrependo-me de poucas coisas que aconteceram comigo porque permiti. Mas o que mais me arrepende é de ter trabalhado muito e lido menos. Arrependo-me de não ter sentado e lido mais quando era menor. Não escrevo "mais jovem", mas escrevo menor. Até não muito tempo não existiam tantas preocupações e meu tempo disponível era maior. Hoje cedo meu tempo disponível para ler. Não me arrependo em nenhum momento de ter me doado, ter gostado, amado, me apaixonado ou simplesmente "estado" com alguém. Foram momentos em que ali estive e ai fiquei. E que curti também. Se a outra pessoa não curtiu, eu não sei. Fica no pensamento e na palavra dela. E não debato isso. Apenas me doei. Com todo meu coração e vontade. Mas o que me deixa pensativo é o depois. Não consigo fingir que nada aconteceu. Não trataria de forma distinta de como tratava antes e nunca esperei ser tratado como tal. Aconteceu, ótimo e pronto. Se acontecer novamente, ótimo também. Recordo-me de algumas ocasiões que se perpetuaram comigo. Poucas. Até porque tenho minha memória deficiente em muitos aspectos. Quem sabe assimile apenas o que me pode ser útil amanhã. Algumas cenas se petrificam, como acontece até hoje. E falo questão que me perpetuem em minha memória. Podem surgir dúvidas quanto ao "estar" ou ao "fazer pensar que está". Eu estive. De corpo e alma. Seja por um dia ou por um ano. Eu lá estive. Nem sei o motivo de desferir palavras sobre tal tema.
Hoje separei uma foto de três pessoas: Mãe, Dale e Lolly. ontem falava com minha amorosa mãe e chorei. Chorei como nunca antes havia chorado desde que aqui cheguei, há pouco mais de dois meses. Falara sobre uma cena protagonizada pela Lollyzinha. Leio os recados que me deixam pelo Orkut, por e-mail, pelo blog ou pelo Skype. Sinto-me um sujeito de sorte e bem quisto. Não faço nada de mais. Não sou ninguém. Sou apenas um ser humano que se doa àqueles que precisam ou que se permitem abrir uma brecha no dia-a-dia para minha pessoa. Sou um sujeito ignorante, omisso em muitos casos por não saber o que dizer ou o que falar. Não sou onipresente como gostaria de ser. Não sou onipotente em ter a capacidade de fazer tudo acontecer. Não sou o sincero sujeito que se imagina. Sou humano. Passivo de falhas e acertos. De bondade e maleficência. Mas minha maldade se resume em errar. Em errar onde imaginei ser o correto. Em seguir o que meu coração manda. Não penso com a cabeça, penso com aquele filho da puta que bate em meu peito. Que bate mal. (Nisso recordo que fumar não é bom). Mas segue no mesmo lugar. Deveria ter nascido com dois corações. Um para bater e me "empurrar" o sangue e outro para sofrer. Este que sofre eu deixaria dentro e o que faz correr o sangue eu transplantaria para alguém que precisasse no momento. Depois de "arrumada a casa", pegaria de volta com todas as tristezas e deixaria o meu de volta ao lugar. Trocar um sujo por um limpo, digamos. Mas não há como isso fazer. Gostaria de ser uma pessoa melhor, mas não consegui ainda. Estou aprendendo, dia a dia, melhorar isso. Aprendo com cada pessoa. Conheço e descubro a cada dia que nasce algo de bom. Não atenho-me apenas ao lado ruim das situações. Por mais triste que eu esteja estes últimos dias, eu sinto que algo de muito bom irá acontecer. Quando? Eu não sei. Ainda não sei. Mas em breve me será apresentado. E destas três pessoas que há pouco citei, sinto falta. Alegro-me de poder olhar as fotos e ver minha família sempre alegre. Sentir saudades é bom. Aprendi neste tempo que o amor sentido por minha mãe para com a família é algo inexplicável. Gabi, Moni, Lela, Dale, Lolly, Luli, Mago, Mãe, Pai, Pink, Gatão. Obrigado por tudo até hoje. Em breve irei retribuir tudo isso. Com todas as dificuldades que até hoje passamos, conseguimos nos mantermos unidos, sem brigas e discussões. Mãe, a senhora merece um Prêmio Nobel da Paz. Um outro da Educação. Mais um do Amor. Mais outro da União. Outro anda do Carinho. E outro pela Genética. Sim, deu ao mundo filhos saudáveis. E que destes filhos, por enquanto, surgiu um ser pequenino que mal completou cinco anos: a Lauren. E que com estes filhos, originaram outros dois: Mago e Luli. A senhora conseguiu reunir tudo o que uma família precisa para ser feliz e unida: o AMOR de mãe. De pai, de mãe, de amiga, de tia, avó, sogra, de médica, de incentivadora. Obrigado mãe por ter o privilégio de fazer parte da família da senhora. E obrigado ainda maior por acreditar em mim, nas minhas escolhas e decisões. Mãe, obrigado por colocar fé nos meus sonhos e nas minhas crenças. E obrigado acima de tudo, Mãe, por me deixar viver.

À minha família, todo o amor e saudade de um filho que tem sonhos e está em busca de realizá-los. Um de cada vez. Cada um a seu tempo. Desculpa, mas não tenho fotos do restante da turma neste momento.

Necessitamos acreditar em algo para poder levantar todo dia. E cada vez mais eu creio nisso.

Ouvindo: Angel Of The Morning do Pretenders. São 20h00.

domingo, 29 de julho de 2007

Concepções


Ouvindo: 100 Tears do Five For Fighting. São 15h10.

Chamaram-me de egocêntrico após lerem o Mendigo Rock Virtual. Conforme o 'amansa-burro' (dicionário), egocêntrico quer dizer, entre outras definições: "... pessoa que pensa apenas em si mesma". Não sou num todo personalista. Posso aparentar ser um indivíduo que pensa apenas sobre si mesmo, que age como se fosse o único, que arquiteta ser o melhor. Faz dois meses e pouco que eu tomei um remédio para mudar minha depressão interna. Sim, estava deprimido. Por mais que não aparentasse, eu sentia dentro de mim algo tão ruim, maléfico e que me causava medo, pavor. Tinha receio de sair de casa. Saía apenas por comprometimentos: trabalho e estudo. Nada mais. Queria me isolar do mundo. Mas não sou imprudente ao ponto de abdicar tudo e me cerrar, trancar no quarto. Mesmo que este fosse meu anseio mais forte, não o cumpri. Seria individualismo real da minha parte. Seria egoísmo puro. Não poderia deixar as pessoas que mais eu amo neste mundo preocupadas ou ao 'além' dos meus pensamentos e desejos. Parei e pensei seriamente em sumir do mapa, literalmente. Cortar todos os laços pessoais, familiares, amorosos, amistosos, sentimentais, mundanos. Recolher numa mala o que eu não tenho e ir mundo afora. Ir sem destino. Não sei se conseguiria realmente viver ao ponto de "onde o vento me levar". Sei que posso dar mais ao mundo e algumas pessoas um pouco mais do que uma preocupação. Não passei por alguns acontecimentos por nada. Apenas por passar. Não compactuo com esta hipótese.

E há pouco mais de dois meses, depois de alguns fatos, a situação tomou uma dimensão que fiquei realmente perdido, sem chão, sem norte, sul, leste ou oeste; sem direção. E este remédio que eu tomei chama-se: coragem motivada por uma necessidade de mudança radical. E vim parar aqui nesta terra. E o remédio fez efeito. Não sou egocêntrico. Apenas tento, da minha forma, expor meu dia, minhas idéias, meus pensamentos, fatos, causos do meu dia-a-dia nesta terra nova e que me recebeu de forma muito carinhosa. Povo que me recebeu de braços abertos. Não pretendo que façam estereótipos sobre minha pessoa. Nem pensem bem nem pensem mal. Apenas abram suas cabeças para novas idéias e pensamentos. Adoro ler e me sinto bem lendo. Sinto não ter lido mais quando era menor. Deveria ter brincado e aprontado menos e lido mais. Perdi tempo e hoje corro atrás de aprender. E outra, o que aqui está escrito é algo interno. Não escrevo ou divago sobre algo que não acredito ou faço. Não sou hipócrita ao ponto de tal. Ouço minhas músicas, permito que bandas me façam companhia enquanto apareço por aqui e escrevo. Não costumo ler ou corrigir o que escrevo. Apenas deixo meus dedos, não todos, digitarem o que eu sinto e depois publico. Tento não pensar antes de escrever. Não faço pautas nem escrevo idéias. Deixo meu interior ditar o que eu devo e sinto que devo escrever.

Quando me questionam algo sobre posts, busco pousar minha visão em palavras-chave para saber onde escrevi ou citei algo. E tento me informar sobre o que publiquei. É como o caso da loira alta. Havia escrito logo que cheguei aqui e esta semana obriguei-me a abrir posts antigos para saber o que eu havia escrito. Nada de mal. Não escrevo nada ruim das pessoas. Quem sabe n´algum momento soltei alguns relatos desagradáveis, mas nem recordo. Creio que não tenham sido importantes ou profundos. Não me interessa saber se a pessoa é gorda ou magra, bonita ou feia, inteligente ou ignorante, preta ou branca, arquiteta ou faxineira, médica ou paciente. Não creio que olhando por fora possa saber o que há por dentro. Como qualquer ser humano, tenho minhas impressões sobre pessoas. Mas são impressões que apenas se confirmam após realmente conhecer um pouco mais desta pessoa. Não são impressões permanentes. Apenas um ponto de vista momentâneo. Nada que perdure. Não faço julgamentos. Aprendi com meu trabalho a não julgar. Não sou juiz. Ninguém deve julgar ninguém. Não me julgue por apenas ler. Não me julgue por ser aberto e querer novidades. Não me julgue por nunca estar satisfeito com nada. Não me julgue por querer amor. Não me julgue por querer carinho. Não me julgue porque sou fumante. Não me julgue pelo que vê. Apenas me queira bem. Porque, repito mais uma vez, eu apenas quero o seu bem. E quero o melhor para você que está aqui. Seja quem for, de onde for ou como for. Apenas quero que seja feliz. Não sei se persistirei em buscar minha alegria aqui. Mas não deixarei de me doar diariamente. Be Happy!

E hoje me sinto menos triste por ter deixado algumas peças de roupas para a pequena índia da ponte.

OS: Deixei a foto distorcida de propósito. Poderia colocar outra, mas deixarei esta de forma proposital para ilustrar o post de hoje.

Ouvindo: Heaven do Warrant. São 16h04.

sábado, 28 de julho de 2007

Quero morrer...


Ouvindo: Closer to the Heart do Rush (uma versão clássica e rara de 1983 com violão espanhol). São 20h44.

Eu quero morrer! Sim, quero citar alguns dos motivos que me levam a pensar nisso. Eu desejo morrer, pois: estava indo ao trabalho e reclamava comigo mesmo do frio. Levantei a cabeça e avistara uma pequena índia próxima a ponte, que corta a cidade, com o nariz escorrendo e com um casaquinho apenas. Quero morrer, pois fui covarde de passar, ver aquilo e não fazer nada. Sinto-me impotente, incapaz, insensível de não fazer literalmente NADA para amenizar aquilo. Sairei daqui dentro de algumas horas, irei para minha casa e buscarei algumas peças que eu uso para deixar com ela. Ou com a mãe dela. Não sei. Apenas trouxe pra cá roupas que eu uso (e não são muitas), mas irei fazer isso por ela e por mim. Mas mais por ela. Dói ver isso e não fazer nada. Minhas roupas são maiores do que a pequena índia, mas podem auxiliar. Após avistar aquela cena, um tanto deprimente (no sentido correto da expressão) levantei a cabeça, senti o vento frio no rosto, parei de reclamar e respirei fundo. Vontade de morrer por ver e saber de tanta coisa absurda neste nosso mundo e nada fazer. Sei que muitos também nada fazem ou fazem pouco. Sou ciente que tomo algumas dores diariamente para amenizar a angústia ou dor de alguns que me surpreendem durante a semana e tento, de certa forma, auxiliar. Nada que divulgo, mas algo que faço "fora". E deixa-me feliz e momentaneamente contente. Já havia recolhido umas roupas para a pequenina índia da ponte semanas atrás, mas não sei se foi suficiente. Ruim é estar em uma terra onde poucas pessoas conheço e não poder pedir auxílio. Mas tenho de me conter nesta minha ânsia permanente de ajudar quem precisa. Mas faço de coração. Sou um sujeito egoísta sim. Mas sou um sujeito aberto também.

Queria poder pegar o mundo na palma da mão esquerda e com a direita arrumar tudo. Tirar a abundância de um lugar e colocar onde há necessidade do outro. Retirar uma pessoa ruim do meio de outras boas e colocá-las num outro ambiente melhor e mais propício para seu aprimoramento. Não matar nem excluir. Apenas implantá-la em um ambiente onde esta não contagiaria outras com sua maleficência. Poder pegar este mesmo mundo e assoprar as nuvens carregadas de chuva para onde há escassez de água. Poder jogar um pouco d´água onde há vulcões. Plantar árvores nas margens de rios. Poder colocar uma rolha nas empresas que soltam milhões de cm³ de fumaça, poluição e "encanar" tudo até o escritório do dono. Pegar, com um pinça, os poucos políticos honestos e bons deste país e coloca-los num lugar bom e sem pressão. Pegar com uma pequena pá de lixo os ruins e colocá-los no mesmo escritório onde há o dono da empresa que polui. Mas não os deixaria lá não. Depois ainda teríamos que nos incomodar. E pior é que suas famílias iriam ficar tristes e não resolver minha situação de ver um mundo melhor, mais feliz. Poderia retirar as pessoas que moram nas ruas (as que não gostariam, mas realmente não têm outra opção) e colocá-las em ambientes em que pudessem ter um pouco de esperança, de qualidade de vida. Queria morrer por não ser mais útil ao mundo.

Faço minha parte para nada de ruim deixar aos outros. Por mais que eu tente ser bom, acabo sendo ruim. Sei que nem sempre o bom é realmente bom no futuro. Num momento pode ser no outro quem sabe não. Mas eu me contento nesta felicidade surreal de quem tenho o "dom" de conseguir deixar algumas pessoas bem. Não sou ninguém (exceto pra minha mãe e minhas manas), mas sei que alguma colaboração, mesmo que insignificante, eu consiga prestar. Há um provérbio árabe que diz: "obtém-se mais facilmente algo quando não manifestamos pressa em obtê-lo". Peço desculpas ao árabe que citou isso em algum dia de nossa história, mas sou ansioso. Desde não sei quando a Tchetcha me diz que sou ansioso demais. Mas hoje estava vendo TV com a Sil e lembrei de uma passagem que ouvi uma vez na minha vida. Estávamos vendo o Animal Planet. Vi um cachorro tentando morder seu rabo. Ouvi uma determinada ocasião que um gato pequenino sempre corria atrás do seu rabo. A mãe gata via a cena sem intromissão. Até que um dia, depois de muito tempo, resolveu pedir ao pequenino o motivo d´ele correr atrás do rabo. Ele disse: "mãe, um amigo meu disse que quando conseguir alcançar meu rabo eu serei feliz!". A mãe gato respondeu: "Meu filho querido, nem sempre correndo atrás é que conseguimos nossa felicidade. Ela está sempre junto de você. Apenas abra os olhos e olhe ao seu redor. Olhe para todos os lados. Quanto mais você correr atrás de seu rabo, mais distante ele fica. E quando você parar e viver sua vida sem pensar apenas na felicidade, ou em correr com tanto furor atrás de algo (no caso, o seu rabo), este se afasta de você. Não que ele não queira ser seu, mas ele precisa de tempo. E perceba que quando você começa a viver e olhar para a frente, percebe que o seu rabo, está sempre com você, sempre perto."

Adorei que a Mill apareceu por aqui também. Não sou esnobe. Recordo de como conheci uma pessoa que sinto saudades, a Tatá. Chamei-a de chata por enviar mensagens chatinhas para a Jaque. E quando conheci, foi um "amor" mútuo. Um ser humano incrivelmente lindo por dentro e por fora. Foi o dia que adotei o meu Gatão preto. A impressão que temos das pessoas nem sempre são confirmadas. Por exemplo, eu. Quando você não me conhece pensa que sou meio doido. E quando conhece: confirma. Mas sou gente boa. Hahahahahahaha. Durmam bem.

PS: E um motivo para viver: eu acredito nas pessoas e acredito que verei ainda um mundo melhor. Sou um crente convicto da bondade das pessoas. Mesmo que teimem em fazer o contrário, sei que no fundo há algo de muito bom para dar ao mundo.

Ouvindo: Hide in the Rainbow do Ronnie James Dio. São 21h31.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

É


Ouvindo: Take Me For a Little While do Jimmy Page & David Coverdale. São 18h22.

Deixo meu Gatão dormindo por aqui nesta sexta. Estou com sono e sem vontade de escrever. Tenho inspiração e idéias, mas a vontade é pouca. COntudo, fiquem em paz. Narai Al Shackbur!

Ouvindo: Take Me For a Little While do Jimmy Page & David Coverdale. São 18h23.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

A importância de ser...


Ouvindo: Bigmouth Strikes Again do The Smiths. São 15h13.

O que é morrer? Sei que ninguém morreu ainda. Não morreu, pois não estaria sentado, lendo este post. Não sei o motivo de divagar sobre o assunto. Mas até onde a morte é o fim? Poderia eu perfilar ideologias, sugestões de idéias, pensamentos, opiniões sobre o tema. Mas até onde morremos fisicamente? O ponto em que quero refletir é sobre a morte interna. Muitas das nossas ações diárias nos matam. Seja fazendo algo que não é honesto. Algo que não nos é verdadeiro. Matamos alguém fazendo o mal. Não necessariamente indo até esta pessoa e disparando um tiro contra. Mas me refiro a um mal que mata, aos poucos, como veneno (apesar de que existem uns venenos ótimos, de boa qualidade, que matam rapidamente). O mal das palavras e das ações. Aquela simples ação de dedurar, entregar, denegrir. Apenas por fazer. Quem sabe por puxa-saquismo, por prazer de ver um superior contente pela “notícia”. Sim, eu sei. Isso não mata. Espera! Mata sim. Mata internamente. Destrói.

A morte não é apenas deixar rastros. Mata muita coisa: confiança, amor, sentimento, amizade. Todo dia fico me questionando o motivo de uma pessoa simplesmente ter o prazer de chegar e dizer: “fulano fez isso ou aquilo”. Mas a burrice deste indivíduo, em minha opinião, é que não ganha nada. Pelo contrário, perde. Perde não apenas a confiança, mas torna-se alvo de desconfiança por partes de muitos outros. Ele comete suicídio. Mata ele mesmo, de certa forma. Assola a confiança de muitos ao seu redor. E para conquistar isso novamente é complicado. Mas somos todos alforriados. Sim, livres. Deram-nos (não sei quando nem onde) a livre escolha, conhecida também como arbítrio. Seja o que for, de quem for, é algo que deveria (ou seria esta a intenção) de ser utilizada. Faça o bem não olhando a quem, parafraseando algum dito popular e conhecido de todos. Rostinho bonito, simpático, atraente, meigo, querido, boa voz, palavras, educação. Não sei se isso serviria de algum beneficio para constituir um caráter digno e decente. Não sei porque me revolto (ou triste, imagino) com este tipo de ação. Nem para alguém específico torna-se este post. Apenas para refletir. Pensar em nossos passos, nosso dia-a-dia.

Ainda teimo em acreditar na benevolência das pessoas. Nem das pessoas; do SER humano. É diferente um ser humano de um S-E-R humano. SER no sentido da equivalência da expressão. Mas foda-se. Viva. Via a vida pois ela é apenas sua. De mais ninguém. Dane-se o “achismo”. Dane-se o “eu penso isso de você”. Foda-se você que julga por uma roupa ou por uma palavra. Dane-se você que quer ser melhor subtraindo algo. Foda-se você e a sua dignidade relativizada numa atitude estúpida e mesquinha. Foda-se você que crê ser melhor por ser mais rico. Foda-se você que pensa ser inteligente ao ponto de humilhar o vizinho.

Viva o rock, uma boa companhia, uma taça de um bom vinho e alguém com que contar quando precisar. E nisso eu sou grato. Agradecido por muito ter. Sou rico de amizades. Sou milionário de sentimentos e bilionário de amor. Mas em breve, muito em breve, torno-me tão rico quanto muitos. E poderei rir do que aprendi e me submeti. Sou um sujeito com uma estrela muito grande e brilhante. E que brilha muito por sempre atrair pessoas boas e leais ao lado. Agora, muitas pessoas que aqui estão, podem se sentir inseridas nesta expressão. Sou rico por ter vocês por perto. Sim, perto mesmo estando longe. Porque meu sentimento por vocês é maior do que a distância ou o tempo.

PS: E há pessoas que nem imaginam o quanto são importantes para UMA pessoa neste mundo: eu. Não cito nomes. Apenas saiba você, que é muito mais do que imagina ser.

Ouvindo: Burning Love do Elvis Presley. São 15h59.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Repórter


Ouvindo: You've Got to Hide Your Love Away do Eddie Vedder. São 18h15.

Dormi pouco, mas dormi bem. Super bem. Noite super agradável. Enfim, em companhia bacana, qualquer coisa torna-se bacana. A minha conterrânea Elaine fez uma janta especial. Até eu me surpreendi. Nem imaginava que a nossa Negona fazia comida. E sabe, Elaine, adorei. Comi demais. Para quem não come muito eu até repeti. Aquele porco assado estava divino. E que saudades da lentilha. Estava comendo e recordei da lentilha que eu tanto gosto da minha mãe. Caso não estragasse, pediria para a Tchetcha enviar por Sedex. Mas creio que uma semana seria muito tempo fora do ‘resfriador’. Mas estava tudo super ótimo. E o resto também estava ótimo. Como é bom e gratificante estarmos com pessoas do bem e que são boas. Uma paz fica rodeando durante todo o tempo.
Mas estava eu bem contente hoje pela manhã pois havia finalizado minhas pautas de forma rápida e tirei um tempo para ir lavar a unidade móvel. Via, pela TV, o Brasil ganhar do Paraguai no futsal por 2 a zero quando ligam no posto onde estava eu. Havia ocorrido um incêndio com morte na cidade. Era umas cinco quadras de onde eu estava, mas obriguei-me a correr para o estúdio pois esquecera o celular. E como sempre metido, tinha de ver, olhar antes de fazer o boletim. Já tinha as informações em mãos, mas era necessário ver para sentir e poder passar uma informação mais convincente. Não sou perito, mas pela minha pouca experiência sinto que seja homicídio. Encontraram uma senhora de 53 anos com um corte profundo no pescoço, uma faca ao lado. E alguém, depois do crime, ainda ateou fogo em áreas isoladas e de maior combustão da casa, como sofás e camas. Os sujeitos que não gostam do fogo (Bombeiros) chegaram rapidamente e fizeram o trabalho de combate. Enfim que ver aquela mulher sobre a cama, degolada, fez ficar cabisbaixo. Mas sinto-me feliz, pois já tinha conhecimento de algo grave e com vítima fatal. Cheguei ao local já preparado. Infelizmente mais um corpo que noticio. E dolorido foi a filha da mulher ligar logo depois e ter de confirmar o nome para ela. Não é a primeira vez que passo por isso, mas sempre há dor. Da minha e da outra parte. Este é meu trabalho. Radialista-repórter; repórter-radialista. E me orgulho da função que optei por trabalhar. Há quem quer ser político, policial, médico, engenheiro, lixeiro, designer, atleta ou desempregado. E optei por ser um "informante da notícia". E eu, com este jeito "porra-loca" como me apelidaram nesta nova terra, ouvi um grupo de pessoas gritando meu nome quando cheguei no local. Senti-me feliz, mas triste ao mesmo tempo. Feliz, pois alguém ouve e valoriza meu trabalho e triste pelo fato acima descrito, em breves palavras. E sigo lutando, dia-a-dia, pelos meus sonhos. Hoje, um tanto, assustado, amedrontado, ansioso, mas vivendo e não desistindo. Salve, Seu Sete! Dá uma ajuda para este fio aqui nesta minha vontade atual.

Ouvindo: God Save the Queen do Sex Pistols. São 18h32.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Vingança


Ouvindo: Free Falling do Tom Petty. São 12h06.

Interessante como cada dia é diferente. Por mais que pensemos em serem dias iguais, ou muito semelhantes, são diferentes. Seja pelo tempo que oscila, seja pelas pessoas que encontramos no caminho do trabalho, da escola. Sejam as formas de recebermos um bom dia. Todo dia é diferente. Algumas vezes pretendemos voltar no tempo e corrigir algumas falhas ou atitudes. Não farei isso. Anteriormente faria. Hoje, não mais. Mas um ponto há em comum entre todos nós: voltaríamos para corrigir alguma coisa por causa de alguém que passou. Não posso generalizar, mas em boa parte das vezes, das pessoas, seria assim. Por alguma pessoa que passou e deixou rastros profundos. E mais interessante é que não voltaríamos no tempo por alguém que nos faz bem atualmente. Poderíamos pensar em fazer um bem maior à alguém com quem convivemos no dias atuais. Mas e por que o faríamos? Tudo aconteceu em nossa vida, pois assim tinha de ser. Seja bom ou ruim. Triste ou alegre. Tinha e ponto final. Agora pensa comigo: caso você tivesse atravessado uma rua a menos, ou amarrado uma vez a mais o seu cadarço do tênis, você estaria aqui, lendo isso agora? Creio que não. Uma fração de segundo muda muita coisa. Muda um mundo, uma vida. Até porque o mundo se resume a uma vida. Até hoje não provaram que temos duas vidas. Uma apenas. E temos de aproveitá-la. Seja onde for. Não seja vingativo caso alguma ação não tenha saído como você esperava ou planejou. Caso tenha feito mal á você, faça o dobro do bem para outra pessoa e sinta-se feliz. Não espere respostas ou resultados. Faça. Um oi, um tchau, um até logo ou um abraço. Quanto custa um abraço ou um simples "olá"? Custa muito. Até porque este valor é incalculável. Não há valor que pague algo tão simples. quem sabe banal, comum. Mas tem um efeito muito positivo. No momento poderá não sentir, mas espere um pouco e recorde. Pequenas atitudes que fazem bem. Ou para você ou para quem recebe. Hoje bateu uma impotência grande. Não sei ao certo o motivo, mas sinto. Sinto-me impotente em não saber o que fazer ou como fazer. Mas sei que irá resolver-se. Sim, irá. Queria poder dar um mundo alegre para todos que "por perto e por longe" estão. Neste trocadilho de palavras, queria poder dizer à todos vocês: sejam felizes. Seja com quem ou onde for. Caso pense que sua felicidade está em um casamento bonito; case. Caso pense que sua felicidade está em um trabalho bom; que assim seja. Que o mundo perfeito surgiria caso você fosse rico; que você fique rico - do dia para a noite. (PS: Jogue na Dupla-Sena ou na Mega-Sena. Chances são grandes. Maiores do que herdar uma fortuna). Seja rico. Seja feliz. Seja o que você quiser. Give me all your love... Estou ouvindo Whitesnake. Dê-me tudo o que você puder. Porque te darei o que eu puder. Mas não quero que seja apenas amor... dê-me tudo.. sou guloso. Quero tudo. Está tudo à nossa disposição. Mas o que enfraquece muitas das nossas vontades é algo que chama de coragem. Uma atitude tão complexa e eficiente. Coragem pode ser pular de Bungee Jump de uma ponte. Pode ser salvar um menino num incêndio. Pode ser arriscar uma vida inteira por uma pessoa, por um amor. Ou pode ser o largar tudo e seguir seus sonhos. Eu tenho meus sonhos. E não são poucos. Mas um a um estou realizando. Com calma e paciência eles tornam-se realidades. Quantos sonhos você têm? Quais são os sonhos que você têm? Quantos deles você já realizou? Não responda para mim. Sinta eles dentro de você. Deixe aflorar este seu mais profundo e íntimo desejo de realização. E para encerrar: EU DESEJO QUE VOCÊ SEJA FELIZ. Feliz em sua plenitude.

Ouvindo: Bad Boys do Whitesnake. São 12h23.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Obrigado gurias


Ouvindo: Cant´Go On do Whitesnake. São 12h15.

Eu ando pensando ultimamente em mudanças. Não sei se chegam a ser pensamentos. Creio que sejam ambições mesmo. Pensamentos repentinos e repetitivos. Nesta minha ânsia de mudar e melhorar sempre. Algo prestes a acontecer deixa-me pensativo e contente. Olho aos céus e agradeço ao Pai do Céu por me mostrar uma porta onde bater. Eu bati. Agora espero que Ele me auxilie em que atendam-me. Creio em Deus sim. Sou um sujeito crente. Todos que crêem em algo são crentes. Há quem acredite no catolicismo. Este é crente. Há quem acredite no evangelho. Este é crente. Sou, quem sabe, de uma religião complexa, que gera dúvidas, mas que me faz muito bem. Não estou freqüentando tanto quanto gostaria, por ser longe daqui, mas vou quando posso. Sinto-me bem. E isso é o mais importante. Seja onde for e com quem for: sinta-se bem onde estiver. Seja nesta ou naquela. E eu acredito sim. Há quem diz que isso é fraqueza de espírito. Eu digo que é um reforço sem tamanho. É diferente ir à algum lugar e simplesmente "estar". È melhor ir e sentir. Deixar entrar o som, o ambiente, a sensação indescritível do poder que surge de algum lugar. E este lugar que me refiro somos nós. Somos nós os templos da religião. Somos nós os monumentos que emanam sensações e a mal-compreendida fé.
Ontem fui fazer a prova do Vestibular da UAB. Faz poucos minutos que consegui o resultado do gabarito. Acertei 17 questões. Ferrei em matemática. Há alguns assuntos que não recordo mesmo. Mas tudo bem. De 30 acertei 17. Aguardarei o resultado da redação. Nesta questão creio que consiga boa avaliação. Saí da prova, o primeiro da sala, depois de aguardar uns 30 minutos para abrir a porta e fui à casa das meninas. Fiquei lá até perto da meia-noite. Comemos, brincamos, rimos e depois assistimos a Era do gelo. Aquele filme é muito bom. Ratifico o que escrevi anteriormente: amei a família da Silvia - Sandra, Mayara e Victoria. Esta semana que começa desejo um mundo de felicidades para todos. Sim, para todos. Não quero nada mais do que a felicidade para um mundo bom de se viver. Sei que muitas coisinhas atrapalham, surgem para atrapalhar, mas feliz ou infelizmente fazem parte. Resta-nos adaptar neste sentido e seguir. Sempre em frente. Já volto...

... voltei...

Não queira parar se alguém, algum dia, dizer que você não é capaz. Não fique decepcionado se alguém algum dia, seja qual for o motivo, faça você sofrer. Não deixe estremecerem os seus alicerces por qualquer motivo. E nem por um motivo bom. Faça um piso emocional firme e que te sustente. É complicado conseguir "construir" isso, mas depois de concretizado, nada, mas nada mesmo, irá abalar você. Seja forte e não se deixe abater por qualquer que seja o motivo: pessoal, profissional, familiar, sentimental. Sejamos fortes. Dói, sei bem disso, mas dói mais ainda ficar com este sentimento de dor persistindo em atrapalhar todo o restante que nos é ofertado. Nem sempre perdas são reais perdas. Podem ser perdas "virtuais" que se transformam em ganhos reais. Mas o motivo de escrever isso hoje? Não sei também. Mas não fico triste.

PS: Quero agradecer o amor e carinho que recebi de duas pessoas, em especial, desde que cheguei nesta terra: Elaine e Silvia. OBRIGADO GURIAS!

Ouvindo: Memory Canyon do David Clark. São 12h52.

sábado, 21 de julho de 2007

Desejos


Ouvindo: Give me All Your Love do David Coverdale com Glenn Hughes (Purple). São 18h41.

A tarde desta sexta foi divina. Adorei tudo. Foi uma tarde bacana. Exceto a cãibra sem tamanho que me atormentou. Um dia após ainda dói a perna esquerda. Mas hoje fui ao mercado e comprei banana. Sim, recordei das bananas. À noite fui fazer a comida para o pessoal da casa da Silvia. A família dela de Curitiba (PR) está na cidade para passar alguns dias. As três curitibanas são “gente boa pacas”. A pequena Vic também se apaixonou pelo Shazan. Mas ontem eu deixei ela ficar com o bichano, pois estava eu "trabalhando" na cozinha. Diverti horrores. Mas o pessoal querendo "ajudar" na cozinha é fogo. Luis Fernando e a Negona 'olhando' e palpitando. Mas foi legal. Depois de um longo tempo ficou pronta a massa com o molho. Não me peça como se faz. Apenas é feito e ponto final. Ficou bom. Mas o que ficou bom mesmo fui eu demorar. Assim o pessoal "mandou ver" porque a fome estava grande. A vitamina de morango, pós-janta, acabou se tornando num bagulho de autoria de Sil muito bom. Mas como eu não consigo comer muito e comer doce após o salgado, levei um pouco para casa. Muito bom Sil. Caso tivesse um monte a mais, comeria também. Pretendia dormir até tarde neste sábado. Depois de alguns finais de semana e muitos dias seguidos, pretendia dormir até cansar. Mas um vizinho resolveu acordar cedo e bem disposto e ligar um som sertanejo até onde o aparelho agüentava. E quem disse que eu conseguia dormir? Olhei para minha bota, próximo a janela e pensei em jogar na janela do cidadão, mas há uma grade na minha janela que impediu esta ação. Virei para o outro lado e ficou pior. Resolvi levantar. E não é que quando levantei, bem acordado, aquele sujeito resolveu desligar o som? Sacanagem comigo. Mas tudo bem. Fui tomar um banho e ao mercado em seguida. Larguei as sacolas em casa e fui caminhar um pouco, antes de vir trabalhar.
Todos, indistintivamente, temos sonhos. Sonhos podem ser aquelas "visões" que nos acometem enquanto dormimos. Mas sonhos, neste caso em que expresso, se referem aos nossos desejos. Sejam eles pequenos ou grandes. Eu não sou diferente; tenho os meus. Esta semana eu tive uma imagem bem legal. Interessante. E recordei dela faz pouco. Não sei se seria um sonho, mas foi uma "materialização de um desejo interno". Mas esta semana, que foi muito boa, surgiram várias possibilidades. Uma delas na noite desta sexta, antes de ir fazer a janta. São possibilidades das quais não descarto nenhuma. Mas não comentarei quais são. Apenas torçam. Sonhos pequenos, grandes, medianos. Independente do tamanho que sejam, faça acontecer. Imagine e tente visualizar. Engraçado como "materializar" os sonhos funciona. Claro que não é como mágica ou em filme que víamos em nossas infâncias. Mas já serve como um estímulo interno muito produtivo e forte. Esta vontade interior e forte estimula para prosseguir. Sonhar e realizar. Bom, tenho sonhos que (sei muito bem) não serão realizados da noite para o dia. Mas estou convicto de que serão concretizados. Seja como for, farei de tudo o que me for possível e necessário. Seja aqui ou longe daqui. Estou pensando em conhecer o mundo. Sempre quis. E já comecei. Comecei por perto. Um passo de cada vez. Eu desejei um trabalho bacana, num ambiente bacana e tudo mais: consegui. Queria um local bom e tranqüilo para morar: consegui. Até melhor do que eu queria. Queria um local com pessoas boas: consegui. Conheci e estou adorando conhecer cada dia mais algumas pessoas daqui. O amor que as pessoas sentem. A dedicação delas aos outros é algo que não consegui encontrar em Bento. Aqui há pessoas que se doam. Que se sentem felizes em doar um pouco do tempo, do carinho, do sono para ouvir ou estar com alguém. Adoro isso. E conhecer outra pessoa, do nada ou por engano, também está sendo ótimo. Pai do Céu escreve certo por linhas retas. Errado quem pensa que Ele escreve certo em linhas tortas. Certo em linhas retas.

Ouvindo: Spanish Guitar do Al Di Meola, Paco De Lucia e John McLaughlin. São 19h27.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Capim


Ouvindo: Rainbow In The Dark do Ronnie James Dio. São 11h33.

Hoje acordei eufórico. Aliás, dormi em tal estado de euforia que não conseguia parar para fechar os olhos. Algo de preocupante e feliz. Ansiedade é complicada. Mas estou mais relaxado hoje. Andei pensativo, meditando, refletindo, enfim, imaginando algumas possibilidades esta semana que está findando. Aliás, hoje serei o "preparador da janta". Pois de cozinheiro não tenho nada. Nem de cheff, nem gourmet. Digamos uma "preparador de comida". Eu e meu molho roucolet. Uma massa com este molho pessoal e com extremo segredo de preparo. Vocês que me deixem sozinho na cozinha. Vão fumar, beber, brincar com o Shazan ou então ver a famosa Sky que eu me viro. Sigo ouvindo o Dio. A voz do sujeito é fenomenal. Claro que não é o Coverdale que eu amo tanto, mas ouvir o Ronnie soltando o vozeirão em Hide In The Rainbow é para destronar qualquer outro cantor. Estava recordando que há não muitos meses ele perdeu dois dedos de uma das mãos enquanto cortava grana em sua casa. Esse é o passa-tempo de um roqueiro antigo, já velho: cortar a grama de sua casa. E participar de algumas jams por onde passa. Enfim que ele deixou sua contribuição (e muito boa, por sinal) para a nossa história musical. Este bagulho grande da foto não sei o nome, mas descobri que é bom e barato. Algo que tem calabresa, queijo, tomate e uns temperinhos. Da padaria perto da rádio. Enfim que engana bem o estômago. Mesmo com fome é complicado comer um inteiro. Ando sentindo pouca fome. Comendo menos. Depois de virar um "gordo bolão" quero mais é começar a comer capim, conforme insiste minha amada mãe. Mas uma coisa de cada vez. Pela primeira vez fiz uma sopa. Esta semana obriguei-me a aprender a fazer uma sopa para o Nando que estava mal. O rapaz está melhor hoje. Teve uma "avalanche" de doentes aqui na cidade nestas últimas duas semanas. Estou esperando também uma visita bem gostosa. Mas depois do rápido lanche. Ah! Parabéns para todos nós pelo Dia da Amizade, comemorado nesta sexta-feira, dia 20 de julho.

Ouvindo: Livin´ On The Edge do Aerosmith. São 11h47.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Postão


Ouvindo: Ain´t Misbehavin’ do Fats Waller. São 17h09.

Esta música é antiga pacas. Estava perambulando há pouco pela internet e caí num site de Jazz. Chamou-me atenção este músico e resolvi buscar alguns sons dele. Para ser bem específico, esta música foi composta e lançada em 1927. Antiga não? Pois é. Um jazz tradicional com pitada introdutória de um blues sulista. Waller foi um dos mais destacados jazzistas de sua época e o orgulho do Harlem, nos anos 20. Filho do bairro famoso. Até hoje é assim no mundo inteiro. Aquela velha e conhecida história de "este é o filho-orgulho da cidade". Este papo de puxa-saquismo que todo o brasileiro conhece depois de algum feito interessante. Lembremos de jogadores de futebol, músicos, pesquisadores e artistas. Mas gostei do som do homem. E seguem as buscas pelo que restou dos corpos das vítimas da queda do avião em Congonhas. Nem colocarei números porque daqui a pouco mudará. Mas são muitos. Felizes dos donos de funerárias. Lembrei de um rapaz conhecido em Carlos Barbosa como "Mão Gelada". Depois de saber que ele era o dono da funerária entendi o apelido. A alegria de uns é a extrema tristeza de outros. Feliz do sujeito que foi "retirar" 21 milhões de reais de prêmio da Mega-Sena. Este sim nem ligou a TV. Deve estar olhando para o nada e tentando pensar onde investir. Hoje resolvi cortar meus cabelos. Estava decidido a cortá-los bem curtos, mas na hora mudei o planejado. Tirei o volume dos meus cachos. Aproveitei para tirar a barba. Não toda, apenas o excesso. Por mim ficaria sempre barbudo, mas sempre há aquela história do preconceito. Estou me cuidando por aqui. Uso um par de brincos que ganhei da minha mãe. E os uso com maior orgulho pois são presentes maternos. Iria escrever próximo ao meio-dia, mas deixei porque me passei no tempo e comecei a apresentar o Jornal. Fim da manhã fiquei muito estressado com uma mulher que veio até á Rádio e pensou que eu fosse pai dela ou algum juiz para obrigar o posto de saúde a atender a filha dela. Gritou comigo, chorou e ainda soltou alguns desaforos. Entendo e respeito a preocupação dela com a filha, mas eu não poderia fazer nada além de mostrar outros caminhos para ela ser atendida. Ela queria que eu fosse obrigar a mulher do Postão a atender ela. Entrei em contato e esta mesma mulher contou uma história diferente daquela atendente do local de saúde pública. Enfim, somos todos cidadãos e merecemos um atendimento igualitário. Mas ela queria pular na frente de todos, não queria pegar uma ficha e obrigara a atendente a cuidar da filha. Enfim, histórias que se repetem neste Brasil imenso a todo o momento. Uns morrem nas filas, outros passam mal. Eu fui ao posto na semana passada e fiquei aguardando minha vez. Estava muito mal, mas respeitei todos que na minha frente estavam. Não sou diferente de ninguém. Engraçado que tem muitas pessoas que ainda pensam que o Rádio é pai delas. Somos uma empresa preocupada com o social sim. Mas não somos assistencialistas. Ajudamos quem realmente precisa. Mas ajudar alguma pessoa que quer "furar a fila" não. Isso não! Caso outras pessoas tivessem problemas com o SUS, certamente seria eu o primeiro a ir tentar saber o que acontece. Mas não serei conivente no "furar a fila". Enfim, ela saiu zangada e gritando. E eu fui terminar de editar o jornal para apresentá-lo em seguida. Vamos pela ordem. Quer justiça? Busque a Delegacia de Polícia ou o Fórum. Eu não posso, e jamais irei, julgar alguém. E informo. Desde que esta informação seja de interesse coletivo e não exclusivo de alguém. Mas meu trabalho é bom. E estou feliz e me sentindo bem. Hoje tive um papo extremamente bacana com a Anjinha. Beijo mocinha e fica bem. Sabe aquela idéia de ir longe? Seria uma boa.

Ouvindo: Turquoise do Al Di Meola. São 17h51.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Utópico


Ouvindo: Sailing Ships do Whitesnake. São 17h23.

Deparo-me com uma vinheta da Rede Globo que me preocupa, por volta das 19h desta terça. A conhecida e implacável vinheta extraordinária da Rede. Grande aquela espécie de trilha sonora da tragédia surge é porque coisa boa não deve ter acontecido. Raros momentos em que algo de bom surgiu após veiculado aquele presságio de notícia ruim. E para minha não surpresa eis que vejo destroços de um avião, fogo e o William Bonner anunciado dezenas de mortos. Algo já programado pela nossa aviação civil. Quem sabe não esperavam uma tragédia desta forma; desta magnitude, mas aconteceu. Não que seja necessário culpar este ou aquele. Mas cabe uma reflexão: até onde estamos seguros? Outro dia estava trocando pensamentos com uma pessoa e terminei a conversa, depois de várias possibilidades, que para morrer basta estar vivo. E basta estar vivo em qualquer lugar do planeta. Interessante que me chamaram de "extremista". Mas não é o caso de ser "extremista ou radical". Quem sabe um pouco realista. Apenas uma espécie de pré-visão do que era certo. Alguma grande tragédia (ou mais uma) aconteceria. Eis que início da noite deste dia 17 de julho de 2007 constata-se tal fato. Mais de 200 mortos. Mortos ou assassinados? Deparamo-nos todos os dias com barbaridades, sejam de ordem pessoal ou pela televisão, jornal ou rádio (no meu caso). Todo dia temos de nos "segurarmos" para não sair gritando ou batendo em alguém. Não sei se uma rebelião localizada resolveria. Quem sabe uma rebelião generalizada. Não sou anarquista, mas da forma como está, não vai mudar nem hoje nem amanhã, sendo otimista. Queria muito que meus filhos vivessem num mundo melhor. Onde a paz e a segurança, igualdade (humanidade) predominasse. Mas está longe d´eu ver e o pequenino (ou pequenina) também usufruir. Queria que nossa vida fosse um filme de ficção do Stallone ou do Jack Bouer onde o mundo está prestes a explodir, mas algumas cenas depois tudo se resolve e vão para casa felizes e com o mundo em paz. Mas ainda por cima tenho de me segurar com a segunda parte do filme. Ou terceira, quarta. Ainda sonho em ver um mundo melhor. Sei que dificilmente o verei nesta minha vida. Mas ainda sou crente na bondade das pessoas. E sei que algum dia, em algum momento, em algum lugar haverá um mundo melhor para se viver. Nem que seja em uma ilha com muita mulher linda, livros, internet, cerveja, comida light, churrasco e o meu rock. Quem sabe seria um mundo perfeito e lindo. Ou viver na época do escambo. Troca-se isso por aquilo e aquilo por aquilo outro. Lembra-me de um livro chamado Utopia do Thomas Morun. Vivia-se num país onde não havia dinheiro e com o ouro garimpado eram forjadas correntes e espécies de algemas para prender os bandidos, ridicularizando o valor do ouro. Todos vestiam-se da mesma forma, comiam na mesma mesa. Ninguém tinha mais do que ninguém. Os que não seguiam a ordem eram enviados para locais aonde iriam trabalhar de forma mais "desumana" e seriam ridicularizados pelos demais. Essa era a pena para quem furtasse, agredisse, aprontasse. Enfim, para o meliante o fardo de levar a vergonha era pesado demais. Literalmente pesado. Ou ele era expulso da pequena comunidade. Mas enfim, seria um mundo bom de viver. Mas de qualquer forma, neste exato momento não sei se seria tarde demais para se pensar em segurança. Mas não segurança nos céus. Segurança em todos os lugares. Aqui onde estou morando são menos de 80 policiais para atender oito municípios. Falamos de umas 150, 160 mil pessoas. Creio que seja pouco não? Nem delegado tem. Os dois estão de "férias". Bom, na situação que está, até eu entraria em férias. Quanto menos problemas melhor. Enfim, certo é o Morun: as necessidades e a felicidade coletivas predominantes às individuais, têm grande força na concepção do governo da ilha. Não é à toa que a ilha tem um governo democrático e similar ao republicano.

Ouvindo: We Wish You Well do Whitesnake. São 18h05.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Ação por reação


Ouvindo: Dream On do Aerosmith. São 12h06.

Hoje faz dois meses que estou aqui. Há pouco mais do que isso que decidi começar a desbravar um mundo que está à nossa disposição. Açoita-me uma tristeza, uma sensação de vazio, de "falta algo". Não sei ao certo o que é. Quem sabe seria um temor repentino que despertou nesta terça-feira. Aliás, desde ontem à noite estou assim, nesta condição de espírito. Não estou depressivo nem nada semelhante. Não conseguia dormir. Quando consegui já se passavam das cinco horas da manhã. Cheguei cedo em casa: comi, tomei banho, fumei um cigarro na varanda, escovei os dentes e deitei. E fiquei estático na cama olhando para o teto branco com reflexos das luzes da TV que estava ligada. Tentava, sem sucesso, pensar n´algo. Qualquer assunto, qualquer pensamento. Nenhum surgia. Imaginava o que havia passado por estes últimos dois meses. Posso confessar que estou preocupado. Mas confesso que estou feliz e contente comigo. Com minha decisão de vir para cá. Posso dizer que vim "no escuro". Tinha leves noções de que terra estava por me esperar. Apenas informações mal colocadas na internet. Algumas notas que pairavam em sites de notícias. Nada de que poderia me dar uma dimensão de como era esta cidade. Mas vim contente e esperando pelo melhor. Já vinha com certa segurança profissional. Mas outra que me deixara melhor foi o lugar certo para permanecer. Não vim acá ao "Deus dará", como dizem. Vim certo. Com trabalho, lugar para ficar e alguns detalhes a mais. Nem tudo é sempre como pretendemos ou planejamos. Planejamento é sempre bom. Planejei-me antes de vir. Muitos dos detalhes se concretizaram e estou fazendo o possível para que aconteçam da forma como desejo. Outros nem tanto. Alguns percalços, dificuldades nestes dias, mas estou superando. Nada que me faça perder o sono ou me deixar apavorado. Minha saúde está melhor. A forte gripe está deixando seus últimos resquícios fazerem efeito. Mas os medicamentos estão suprimindo este vírus chato. Fui ao dentista ver do dente e está tudo bem. A odontóloga disse que poderia ser uma batida. O tal do "siso" não é. Mas mais alguns remédios para suprimir esta dor chata. Não é um dor forte. Apenas persistente, fraca e que enche minhas bolinhas. Mas estou me sentindo melhor do que dias atrás. Apenas o tempo me deixou meio assim, nesta terça. Ouço uma música chamada Angel do Aerosmith que recorda (e muito!) a Manuela, minha irmã que reside no Rio de Janeiro. Não sei por que, mas sempre que a ouço recordo da Lelinha. Bateu uma saudade danada daquela menina. Guerreira menina. Apesar de nossos eternos problemas sentimentais, seguimos solteiros e contentes com o que Pai do Céu nos coloca na frente. Não é, Lela? Sigamos lutando pelos nossos objetivos. E sei que temos em mente um sonho muito particular e de extrema semelhança. Sei que as meninas todas têm, mas nós desejamos vasculhar o mundo atrás disso. E não irei desistir. Nem hoje nem nunca. Posso morrer tentando. Mas irei lutar com todas as minhas forças. Irei lutar com toda minha dignidade, garra e determinação. Nem que eu tenha de virar este mundo de cabeça para baixo. Se necessário, assim o farei. Disse virar o mundo e não as pessoas. Farei sem a necessidade de ferir alguém. Sei que neste nosso caminho machucamos pessoas. Mesmo que de forma involuntária. É o efeito da ação. Há ação, então há reação. É como divagava eu dias atrás, não recordo o post: mesmo fazendo sempre o bem, acabamos por fazer o mal. Não que seja proposital, mas assim acontece. Assim é o resultado. É melhor dar o peixe ou ensinar a pescar? As duas são atitudes boas. Mas uma pode ser pior do que a outra. Uma ajuda e a outra sucinta o assistencialismo. Mas as duas são boas. Depende do ponto de vista. Mas assim irei fazer. Irei lutar. Mãe, espero que a senhora esteja bem e que os exames tenham dado resultados positivos e agradáveis. Assim o farei. E lutarei até eu poder. E se cair, não olharei para o lado. Olharei para cima. E levantarei. E começarei de novo. Quantas vezes forem necessárias. Não desisto. Se não aqui, que seja n´outro lugar.

Narai Al Shackbur!!

Ouvindo: We Rock do Ronnie James Dio. São 12h23.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Cadeira


Ouvindo: R.A.M.O.N.E.S. do Motorhead. São 11h49.

Curioso que músicos com culturas e segmentos diferentes fazem homenagens à bandas importantes para a história musical do mundo. O Lemmy compôs esta música que ouço neste momento em alusão ao cultuado a respeitado Ramones. Até porque a banda de Joey, Dee Dee, Marky e companhia foi o que me despertou para o mundo rocker. Tamanha importância deles que o mundo musical inteiro parou e se entristeceu quando Joey faleceu, há não muito tempo, vítima de câncer. Esta música foi composta em 1976 e até hoje o Motorhead a executa em alguns shows. Há uma união muito grande entre músicos antigos e o respeito ao trabalho de cada um. Sempre há aquele lance do showbusiness em que um ofende o outro apenas para um espaço na mídia. Sim, é tudo através dos marqueteiros e agentes de divulgação das gravadoras. Tudo é notícia num mundo sedento por informação - seja qual for. A música pode ensinar muito à todos. Sou rocker assumido. Sou rocker e não poser. É diferente. Rocker é o fiel. Poser é aquele que diz que gosta, mas ouve muitas outras porcarias. Sai dançando como se fosse um pagodeiro, ouve de tudo e se diz roqueiro. Chega a ser ofensa. É como uma religião. E esta é a religião que assumi há muito tempo. E que jamais pensei em sair. Esta religião que me ensinou muito e movimentou as minhas maiores emoções e decepções. São aqueles sujeitos cabeludos, com brincos, com pose de "estou nem aí para nada" que compartilharam momentos importantes da minha existência. E até hoje embalam minhas tristezas, alegrias, decepções e surpresas. São eles que me motivam e me incentivam a escrever quase que diariamente neste espaço. São eles que me fazem viajar num mundo só meu. Num mundo onde eu posso me sentir, me ouvir, gritar comigo ou apenas pensar em alguma coisa. São eles que me deixam com a mente aberta para novas emoções e idéias. Quando eu precisar pensar ou criar algo, apenas ligo o som, coloco os fones ou deixo o som 'aberto' e pairam as idéias. Independente do lugar, elas surgem. Músicas que eu gosto marcaram muitos acontecimentos. E marcam a cada dia. Fazem-me sentir bem e sei que, de forma (in)direta, fazem movimentar minhas mais aguçadas vontades. Ignorante aquele que pensa apenas no barulho. Não gosto, aliás, detesto, outro estilo musical. Trabalho com gêneros que taxo como inúteis. Mas é meu trabalho, minha profissão. Sem essa eu não conseguiria grana para ouvir "minhas coisas". Trabalho é trabalho, independente onde, como e porque. Apenas sinto-me feliz e tê-los, ou tê-las, por perto sempre que preciso. PElo menos estes nunca me abandonam quando preciso d´um "colo ou afago". Quão bom é fechar os olhos, ouvir uma guitarra penetrando pelas veias, atingindo a corrente sangüínea e chegando ao mais longínquo órgão do meu corpo. Tocando com aquelas notas musicais os poros da minha vaidade, os vasos da minha mente, os canais de inspiração do meu coração. E é por isso e por muito mais que agradeço a Deus por ter NOS dado o Rock. Long Live Rock And Roll!
Final de semana gripadão. Estou parecendo um velho. A Silvia tem razão. Estava gripado e estou melhor. Ontem foi o dente que começou a encher o saco. Hoje minhas costas estão atrapalhando. Mas ainda bem que veio tudo junto. Assim poupo minhas poucas reclamações futuras. Faço todas elas duma vez só. Trabalhei este final de semana inteiro. E sigo feliz. Feliz com o trabalho, com a vida, com as pessoas que conheci. Fui almoçar no sábado com a Elaine e a Sil. Depois fomos tomar qualquer coisa debaixo do sol na praça central da cidade. Ficamos olhando uem passava e nossos sonhos, ou vontades, de consumo. Mas bateu uma saudade da minha rockred. Avistava tantos passeando, ou apenas correndo, com suas motocicletas. E a rockred parada, em Bento. Mas nem sei se irei buscá-la. Quem sabe a entregue para a Gabi. Porque agora coloquei minha vontade de consumo na frente. Quero uma Kawasaki Vulcan. Ela parou de ser fabricada há uns três ou quatro anos, mas segue como a moto mais confortável para viagens fabricada até hoje. É melhor do que sentar na cadeira do papai da sala de TV. Tem um conforto de um Mercedez. Agora fixei como meta. Estivemos conversando, mas minha cabeça estava muito dolorida por causa do sol e frio e fui para casa. Trabalhei e depois fui dormir. Domingo a mesma coisa. Mas depois do trabalho fui tomar um café com a Sil nos shopping e mais tarde na casa dela ver o fim do jogo do Brasil, brincar com o Shazan, comer de novo e pra casa. A Elaine chegou do seu passeio dominical regado a comida e filmes e jogamos conversa fora. Que frio danado voltando para casa. E hoje acordei feliz, contente e com sono. Pronto e feliz por mais uma segunda-feira. Feliz por ter o privilégio de levantar da cama. Agradecer pela minha saúde, pelas minhas pernas, braços, barriga, mãos. Enfim, agradecer por esta vivo. Obrigado Pai do Céu mais uma vez.

Ouvindo: Heaven´s On Fire do Kiss. São 12h14

domingo, 15 de julho de 2007

...

Sem post hoje. Apenas pensei e decidi deixar a homenagem à minha sobrinha por mais um tempo. A baixinha merece todo meu amor.

sábado, 14 de julho de 2007

À Lolly





Ouvindo: Stairway to Heaven do Led Zeppelin. São 21h48.

Se há alguma coisa neste mundo que nos é necessário são pessoas. Sim, pessoas são fundamentais para nossa existência. Até porque não conseguiríamos viver sem elas. Por melhor ou pior que sejam, é quase impossível viver sem pessoas. O mundo gira sem parar. Nascem e morrem pessoas todos os dias. Mas há cinco anos, exatamente, nasceu um ser que mudou o rumo da vida de uma família inteira. No dia 14 de julho de 2002 nasceu a Lauren. Conhecida como Lolly, nasceu com aquele rostinho pequenino, bochechudo, olhos negros abertos, procurando olhar ao redor o que acontecia, entender o que se passava naquele corredor de hospital. Tenho certeza que naquele momento não sabia de quem eram aqueles rostos chorosos, felizes e emocionados. Éramos nós: a família dela. Recordo como se tivesse sido ontem. A Dale com aquela cara torta, depois de ter originado a baixinha, Mas um rosto feliz e alegre como é a marca registrada da minha irmã mais velha. Um sorriso lindo, dizendo que estava bem. Estávamos eu, a mãe, a Fernanda, a Lela, Baba, Moka, Luli, Seu Luis, Dona Alice e mais algumas outras pessoas que não recordo. Sei que havia uma enfermeira que "deu" um tempo para começarmos a puxar o saco da mana e podermos olhar, pela primeira vez, aquele pequeno ser humano que tivemos o privilégio de receber em nossa família. A nossa vida mudou. A vida da Dale e do Luli mudou também. Todos mudamos. Tornamo-nos mais próximos. Conseguimos, quem sabe, dar um pouco de amor e esperança para ela. Recebemos a Lauren de corações abertos, quentes e com muito amor. E ela seguia sem chorar, apenas olhando. Mas chega a enfermeira que recolheu a Dale - ainda em cima da maca - e a nossa pequena Lolly. Porque a Lolly não é da Dale nem do Luli. Ela é nossa. Ela é uma das oito maravilhas do mundo moderno. Ela é a mais importante de todas as "construções" feitas até hoje. E depois de umas boas (e prazerosas) tentativas, o Luli acertou na mosca. Ou na Dale. E alguns meses depois nasceu o pitoco da família Oliveira. Que juntando aos Bianchi constituem uma família linda: a minha. Aliás, a nossa família. E é disso que eu falo quando me referi, dias atrás, a orgulho, amor. São por eles e para eles que quero viver e viver feliz. E dar meu máximo para conseguir realizar meus sonhos. Porque muitos de meus sonhos eles fazem parte também. Sou realizado por tê-los por perto. Mas ter por perto a Lolly não há preço. Não há sentimento mais lindo e puro do que poder estar perto da Lolly. Sou um tio bobo sim. Porque apenas ouvindo a pequena chamar "Tio Neno" serve como muitos e muitos e muitos estímulos para viver. É um incentivador natural e puro. Ainda recordo da Dale dormindo em qualquer lugar, vomitando onde fosse. Mas mesmo assim se divertindo e com o sorrisão no rosto. Vendo um show e pulando e pensando que a Lolly fosse cair da barriga. Mas que nada. Ela nasceu no momento certo. Lolly, parabéns meu amorzinho. Parabéns pelo teu quinto aniversário. Daqui alguns dias a mãe vai ler isso pra ti e saiba que o Tio Neno, mesmo longe hoje em dia, te ama acima de qualquer coisa. Infelizmente não estou aí pertinho para te dar um beijo carinhoso e grande. Deus te abençoe sempre como Ele abençoou todos nós quando te colocou entre a gente. PAI DO CÉU: OBRIGADO POR TER DEIXADO A LOLLY NASCER NA NOSSA FAMÍLIA. Obrigado por cuidar dela. Obrigado Senhor! Cinco anos. Cinco anos. Tão pouco tempo. Tanto tempo. Tempo suficiente para saber que existe amor. Vê-la sorrindo, falando, caminhando ou pulando. Não há preço. Ouvir aquela voz pequenina, macia, iluminada e pura. O tio Neno te ama muito, Lolly. Feliz Aniversário, baixinha do tio.

À Lauren, todo o meu amor. À Lauren, todo meu carinho, desejo de sucesso, uma vida linda. E que farei muito para ver ela feliz. Mesmo que longe, o tio Neno está sempre pensando em ti. Beijo Lolly. E obrigado Dale, obrigado Luli, por ter nos dado a Lauren. OBRIGADO MANA! OBRIGADO LULI! DEUS ABENÇÕE VOCÊS TRÊS COMO ELE ABENÇOOU TODOS NÓS QUANDO ELA SURGIU! Parei porque comecei a chorar... depois de muito tempo, eu choro. E irei chorar. See ya later.

Ouvindo: Dazed and Confused do Led Zeppelin. São 22h18.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Post antigo - 24 de junho


Ouvindo: The Last Note Of Freedom. São 19h53.

Atenho-me a um assunto tanto quanto complexo. Mas em seu extremo enredamento surge a necessidade e a importância da brandura, da simplicidade. Amemo-nos ou apaixonemo-nos? Dúvidas e indefinições são, há décadas, debatidas. Brotam a cada dia, a cada momento, a cada nova vida que surge. Desde crianças somos doutrinados a acreditar que amor é o que o pai ou a mãe dá ao filho. Com a chegada da adolescência, amor é conceber a ilusão de que se deve encontrar uma pessoa pulcra e legal que nos acompanhe em tudo. Que aceite nossas espinhas e infantilidades. Que beije bastante, que faça festas e goste de rock. Envelhecemos e percebemos que amor e paixão são diferentes. Que paixão é ir n’algum lugar, trocar olhares e depois ir para uma cama. E que amor é algo que tem disso, mas com maior freqüência. Até não termos mais esta companhia, é amor sim. Ao findar, percebe-se que foi apenas paixão. Uma paixão que pode ter durado um dia, uma semana, um ano ou mais. Mas foi paixão. Enquanto estava durando, era amor. Depois, descobre-se que foi paixão. Mas o que é esta palavra, esta expressão, este sentimento, esta sensação, esta ação (sim, ação!) chamada amor? E por outro lado, que é paixão? Analogias são sempre (in)corretamente feitas. Mas há uma diferenciação nesta área? Correlativamente a esta comparação, há dois outros fatores: lealdade e fidelidade. O que é melhor? Fidelidade não necessariamente quer dizer lealdade e vice-versa. Mas as duas precisam andar juntas para transformar a paixão em amor ou o amor se transforma em paixão depois? O ser humano é complicado ao ponto de matar e dizer que foi por amor. Ou seria por paixão? Mas a paixão, segundo muitos, é algo mais temporário. O amor é mais duradouro. Matar por paixão ou por amor? E ao envelhecermos um pouco mais, descobrimos que amor é estar com um determinado ser, construir uma família e andar juntos. Amor é aquilo que sentimos por uma pessoa, neste ponto da vida, que goste de teatro, que saiba fazer comida, que aceite ir (algumas vezes) em jantar de casais e que ouça música erudita. A paixão neste ponto se transformou mais em acomodação do que no amor propriamente dito. Comodidade e amor também andam juntos. Seria o ponto em que tornar-nos-íamos preguiçosos? E como ninguém suporta pessoas preguiçosas, resta encerrar o ciclo. Como conseqüência resta irmos a algum lugar, trocar olhares e torcer para que pelo menos o outro goste de rock.

A nossa apresentação teatral saiu totalmente distorcida dos poucos ensaios que realizamos, mas ficou extremamente divertida. Ficáramos nervosos antes por causa do atraso de três dos personagens. Já atrasados, começamos. Mas antes da peça, chegamos na festa junina da escola sobre a carroceria de um tuc-tuc. Para quem não sabe: tuc-tuc é um carreto agrícola. Muitos dos presentes assustados com um bando de pessoas trajadas da melhor e mais bizarra forma sobre o tal do tuc-tuc. Foi uma surpresa divertida. O Padre – eu, no caso – estava sem maquiagem. Foi o único que pagou maior vexame. Mas foi divertido. Mas para contar requeriria muitas linhas. Enfim, “furtei” até a bicicleta da premiação. Mas a delegada me pegou. Tiraram-me ‘à força’ e retornei cabisbaixo. Voltei a furtar o meio de transporte que não polui e me pegaram novamente. Até porque o motivo de estarmos ali era ver e fazer as crianças sorrirem. E conseguimos. Parabéns para todos que participaram. Mas a volta foi de extrema surpresa. Lembram da loira muito alta que falei alguns posts atrás? Sim, ela mesma. Depois dizem que o mundo é grande. Ontem eu descobri que ele é minúsculo. Estávamos retornando à casa quando nós (eu e uma amiga do teatro) paramos para pegar um livro dela. E como ela estava muito mais ridícula do que eu de Padre, ela pediu para eu ir junto dela. Assim a vergonha seria da dupla. Fomos recepcionados por uma amiga dela e ao entrar no recinto com quem me deparo? Sim, a loira alta. Mundo pequeno. Fiquei sem ação e a única coisa que pude falar foi: “quem mundo pequeno!”. E sabe, vê-la de pijama, e sem eu ter bebido antes, fez-me avaliar que ela é mais bela do que maquiada. Mas enfim, causos da minha aventura nesta terra. Cheguei em casa cansado, com uma vontade irritante de sorver alguns goles do vinho que ganhei na semana que passou. Preferi despir-me, tomar um banho, vestir-me, ir para cama, ler um pouco de Satrè e dormir. Li um pouco, tirei o note da tomada e deixei-o reproduzir um repertório eclético (baseado em rock) até desligar-se automaticamente. E assim o fez. Acordei assustado pela manhã. Primeiramente com um sonho horrendo em que, resumindo, um tsunami caía sobre nós (eu e mais algumas pessoas). Voltei ao meu momento de descanso. Acordei assustado quando um outro pesadelo me atormentava. Ainda bem que o Juce me acordou (lembrou) do churrasco que havíamos combinado na véspera. E assim o foi feito. Depois fui transmitir um jogo de futebol debaixo de chuva. Estou com frio até agora. Mas passou o frio e aqui em minha cama está bem quente. Lembrei da Anjinha que me acompanha há alguns dias e que estou adorando. Impossibilidades à parte, eu também mantenho-me com certas sensações. E ótimas. Até por isso definhei-me n’algumas linhas sobre o tema selecionado. Respondendo a um questionamento de alguém que enviou uma mensagem por e-mail: não quero expor a vida de ninguém senão utilizar deste equipamento e possibilidade de manter minha família e amigos informados (ou não) sobre minha nova vida. Aliás, esta é a MINHA vida. A sua prosseguiu por outro caminho. Solidão agora foi opção sua. Não minha. Aliás, aqui (neste lugar e com este corpinho que mami e papi me deram) não tem mais. Melhor do que ninguém você conheceu-me por algum tempo e sabe que há muitas chances em nossas vidas. Algumas se repetem e outras não. Esta não se repetirá. E nova por completo. Sem recordações, sentimentos, atormentações sofridas. Assim optei e assim está sendo. Eu posso dizer que renasci há um mês e pouco. (Lembrei de Lost, Sil!). Parece que nesta terra sou outro, com uma nova chance, com uma nova oportunidade. E confesso que acertei na opção que me foi disponibilizada por algum ser “lá de cima”. Ando crendo que o Universo está à nosso favor. Atraído por uma necessidade urgente de mudança, aceitei o desafio imposto. Detesto perder. Já perdi muito. Aceitei com ressalvas. A suposta “perda” transformou-se em ganhos correntes. Em todos os sentidos. Pessoal, profissional, afetivo. Torno-me a cada dia que passa num ser: melhor, mais feliz, mais contente. Percebo que na minha intimidade mais profunda, agradeço por ter sofrido, por ter passado por certas situações. Foram-me necessárias para estar aqui, hoje. E sinto-me feliz de ter uma Anjinha que, mesmo impossibilitada de certa forma, tem deixado-me contente e tranqüilo. Ou intranqüilo! Melhor estar apaixonado e ouvindo rock do que amando e pensar no fim da vida. Use-me e abuse-me, mas com carinho. Ter-me-à totalmente desde que haja reciprocidade. Mas lá no fundo, algo faz-me recordar de um irmão meu (o Fernando). Beginning The Party! Mas este é outro assunto....

Ouvindo: Dancing In The Moonlight do Thin Lizzy. São 21h18.

Rock e Modéstia


Ouvindo: Sinfonia Nº 9 de Ludwig Van Beethoven. São 15h29.

Há séculos existe a música. Muito antigamente faziam música com instrumentos diferentes, dito estranhos - hoje em dia. Eram equipamentos feitos de forma artesanal, com poucos recursos físicos, químicos e de engenharia. A história data da mitologia passando pela história grega, Mesopotâmia, Roma antiga. Daquele tempo até hoje apenas acompanhamos o seu desenvolvimento. Fico embasbacado ao ler como músicos antigos faziam sons lindos e límpidos com instrumentos rudimentares. Cada um foi sendo aperfeiçoado até sentirmos hoje - ou ouvirmos - os sons das mais diferentes formas, sonoridades, efeitos, timbres. Bandolins, sítaras, kantele (instrumento de corda de origem finlandes), koto (cordas de origem japonesa), lira (similar a uma harpa pequena), rebab (até hoje usada na música afegã), sangen (japonês, com três cordas), ukulelê (parece uma guitarra acústica - usada na música hawaiana), carrilhão (espécie de piano, mas com sinos), flauta, oboé, entre outros tantos instrumentos. Pouco antes do século XIX apenas existiam os sons eruditos (ou clássicos, como queiram chamar). Foram sendo inseridos novos instrumentos até chegarmos aos equipamentos eletrônicos. Com a entrada da luz elétrica neste segmento, surgiram os mestres. Antes já existiam, mas eram pouco conhecidos e seus instrumentos ficaram a deriva de poucos ouvintes. Da música erudita surgiu uma vertente chamada Jazz. Do Jazz foram absorvidos alguns elementos que fundidos às lamentações negras do interior americano – das plantações de algodão - surgiu o Blues. O Blues foi enriquecido com instrumentos elétricos e letras mais diretas o que chamamos de Rock. E de lá para cá eu sou feliz. Sim, sou agradecido ao Rock. E sou agradecido à minha irmã Valeska que me deu um disco do Ramones quando era pequeno. Diante disso, sou agradecido por ter conhecido os precursores do punk-rock. Mas eu fui mais longe. Quis estudar o que ouvia. Pesquisar sobre os artistas, músicas, suas vidas, suas iniciativas, influências, motivos, razões para compor e escrever. Quis ir mais fundo na música. Poder tirar dela algo de bom e de cultural. Não apenas ouvir por ouvir. Mas sim, aprender com ela. Desde então aprendi a não ser superficial. Sou um sujeito inteiro. Música não é algo apenas para ser “ouvido”. Tem obrigatoriamente de ser “sentido”. Sim, tenho de sentir ela dentro de minhas veias, fazendo fervilhar meu sangue, estimulando meus órgãos, meus instintos mais profundos, meus desejos mais quentes e pervertidos e amorosos. Sim, o Rock consegue fazer isso com uma pessoa. Ele me faz isso. Desde os pequenos tempos de Ramones. Led Zeppelin, Deep Purple, Nirvana, Guns And Roses, The Who, Siouxie, Kiss, Whitesnake, Iron Maiden, Deff Lepard, Megadeth, Jeff Beck, Joe Satriani, Hüsker Dü, Genesis, Pink Floyd, Beatles, Steve Perry, Europe, Boston, Kansas, Bon Jovi, The Monkeys, Uriah Heep, ZZ Top, Frank Zappa, Tom Petty, The Stooges, New York Dools, Sex Pistols, Creedence, Janis Joplin, Marianne Faithfull, Twisted Sisters, Van Halen, Vöivod, Aerosmith, Meat Loaf, AC/DC, Alice Cooper, Black Sabbath, After Forever, Yes, Axxis, Asia, L7, Living Colour, Lynyrd Skynard, Eagles, Bob Dylan, Eric Clapton, Yardbirds, Dio, The Doors, Gary Glittler, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis, The Pretenders, Cheap Trick, Jimmi Hendrix, Wolf, Steppenwolf, Bob Segger, Urhe Overkill, Judas Priest, Hole, Heart, Glenn Hughes, Peter Frampton, Jefferson Airplane, Jeff Healey, Judit, Journey, John Paul Jones, Elvis Presley, Frank Sinatra (sim, ele também é rock) entre outros tantos artistas que fazem até hoje o Rock ser o mais amado e odiado gênero musical. Deus abençõe todos vocês. Apenas citei nomes que me vieram à cabeça neste momento. Outros tantos existem. Há rock para todos os gostos e momentos. Use a música como forma de aprender algo. Não apenas diversão. E minha trilha sonora de hoje é erudita: Beethoven. O mais roqueiro de todos os músicos.
Mas colocando na pauta outro assunto: modéstia. Podemos chamar de humildade? Enfim, chama-me do que quiser. Azar o seu. Sou um sujeito bonito, simpático, amigo para todas os momentos, companheiro de bebedeira, faço comida boa, adoro comer cheese de qualquer coisa, tomo cerveja e vinho, fumante, querido, honesto, uso óculos, não ronco, amável, inteligente e pobre. Sim, esta última é para destacar. Mas dou graças ao Pai do Céu por ser honesto e não ter de furtar nem roubar. Sou um sujeito que quis ir para o outro lado, mas voltou porque precisa e gosta de viver. Porque tem pessoas que ama> Tem uma família linda e extremamente amável. Que sempre teve amor, desde quando nasceu até hoje. Que teve muitas mulheres, deu amor e recebeu também. Pelo tempo que foi necessário. Nem mais nem menos. Um sujeito que era depressivo e hoje está feliz e contente. Depois de tantas preferiu ser feliz. E comecei comigo. Comecei a me gostar mais, me olhar mais no espelho e dedicar um pouco de minha existência para o sujeito do espelho. Modéstia? O que é modéstia? Você é modesto? Se for, então deveria ser capaz de colocar o seu nome no comentário. Assuma pelo menos a sua "modéstia". Tornei-me realista-visionário-sonhador-alegre. Sou um sujeito que não retruca nenhum comentário. Postei todos os comentários feitos. Bons ou ruins. Estão aí para você ver. Não irei descutir contigo sua opinião. Apenas sou sincero ao escrever. Não penso em se irei magoar ou não alguém. Até porque isso não é de alguém. É meu. É um pouco da minha vida que aqui está. Um pouco do meu dia-a-dia. Das minhas lutas, alegrias, tristezas, decepções e vitórias. E sou vitorioso. Tudo bem que eu tenho de apanhar mais do que qualquer outra pessoa, mas sou vitorioso mesmo assim. Pobre, por enquanto. Daqui alguns dias poderás ver este blog com algumas fotos diferentes. E que aliás, neste dia do rock, decidi que quero uma moto Vulcan da Kawasaki. Apaixonei. E atrairei esta moto para mim. Viuma moto desta hoje pela manhã. Só porque semana passada fiquei pensando numa destas para mim. Melhor andar com esta moto do que deitar numa cadeira-do-papai na frente de uma TV 42 polegadas de LCD. Mãe, quando for à Bento, irei de moto nova e grande. Sil, passearemos de moto pela região. E a RockRed darei para a Gabi.

Ouvindo: Ode To Joy (quarto movimento) do Beethoven. São 16h22.

Dia do Rock


Ouvindo: God Gave Rock and Roll To You do Kiss. São 11h52.


Este dia 13 de Julho é um dia especial para mim. Pois hoje é o Dia Internacional do Rock. Há 52 anos era oficializado este dia importante para minha cultura musical e pessoal. Aprendi muito com o Rock. Creio que muitos aprenderam. Não são apenas notas musicais e cantores alucinados em cima de um palco. Há muito mais por trás disso tudo. Há energia, emoção, cultura, rebeldia, humor, amor, paixão. E uma música em especial deixo neste post.
God Gave Rock And Roll To You do Kiss.

Deus deu rock and roll para você./ Pôs na alma de todo mundo./ Você sabe o que você quer?./ você não sabe certamente./ Você não se sente bem, você não encontra a cura./
E você tem menos do que você está esperando./ Você não tem dinheiro ou um carro fino./ E você está cansado de desejar a uma estrela falha./ Você põe sua fé em numa guitarra./ Deus deu rock and roll para você./ Deu rock and roll pra todos./ Pôs na alma de todo mundo./ "Agora escute"./ Se você quer ser um cantor, ou tocar guitarra./ Cara, você tem que suar ou você não irá longe./ Porque nunca é tarde para trabalhar nove-para-cinco./ Você pode esperar, ou pode comprometer./ Você trabalhar realmente duro ou fantasiar./ Mas você não começa a viver até perceber - "Eu vou te contar!"./ Salve o Rock And Roll./ "Eu sei que as vezes a vida pode ser dura! E eu sei que a vida./ As vezes pode ser uma merda!./ Mas pessoal, nós recebemos um presente, nós recebemos uma estrada./ E o nome dessa estrada é Rock and Roll!".//

Esta música traduz, na voz de Paul Stanley, o sentimento por um gênero musical que fez do mundo o que é hoje. Ajudou a eleger e destronar. Auxiliou em catástrofes mundiais e problemas com fome. Meu tempo está escasso, mas fim da tarde volto a versar sobre este assunto. Importante para minha pessoa. E creio que para você também. Quantos momentos já passaste embalado(a) por uma canção roqueira? Muitos, não é? Sei que sim. Deus salve o Rock. Obrigado Deus pelo Rock! E ELE fez o rock para nós.

PS: Sobre modéstia, escrevo sobre o tema depois

Ouvindo: Lola do Kinks. São 12h23.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Apelidos


Ouvindo: O barulho da chuva nas plantas lá fora. São 18h03.

Eu estou ganhando uma série de apelidos. Porra-loca, doido, maloqueiro, barbudo, narigudo. Mas este último me caiu a bunda. Coisa da Elaine. Não sei se tenho nariz avantajado. Gosto dele. Sou um sujeito alto. Se eu tivesse nariz menor quem sabe não teria um canal tão grande para poder respirar o suficiente para 'abastecer' este corpo. Hoje pela manhã fui tomar um injeção no posto. Cheguei em casa, deitei e suei muito. Vírus filho da puta. Tudo bem. É briga? Então toma sujo. Ferrou-me entrando em meu corpo, mas a enfermeira Fátima te ferrou seu filho da puta. Posso sentir um dorzinha, mas que tu te ferraste com aquele líquido branco que ela me injetou. Sinto que tu estás sentindo dor também seu vírus filho da puta. Toma sujo! Excetuando a gripe forte que me abateu, estou bem. Esta semana estive pensando em algumas possibilidades, idéias. Esta gripe que chegou não me deixa nem pensar direito. Estou praticamente cambaleando. Nem bêbado eu fico tão mal. Mas vai passar. Precisava disso. E hoje bateu um frio danado. Sinto calor, frio, dor de cabeça, dor no corpo. Falta um colo. Mas esta dor eu não sinto mais. Sinto falta de uma coisa nestes últimos dias, mas tudo bem. Tenho de me segurar. Andei pensando em parar de fumar e concluí que pararei quando sentir mais nojo do fumo do que atualmente. E sei que preciso parar, mas não é tão simples, fácil como TODO MUNDO pensa. Deixe de comer por uns dois dias e depois me conte como se sente. Direi que esta é a minha sensação, ou a sensação de um viciado. Outra hora escrevo porque minhas mãos também estão doloridas. Sinto frio, calor, tremedeira, tonturas.

PS: Para não deixar de ser metido, olha a cara de suspeito entre o Fernandinho e a Elaine. Metido é metido.

Ouvindo: My Way do Elvis. São 18h12.

Gripe


Estou mal. Fui ao médico hoje pela manhã. Gripe. E das bravas. Tomei uma injeção de não sei o que. Fui para casa e comecei a suar. Deus do Céu! Parece que corri uma maratona. Mas em alguns dias eu fico novo em folha. Mas estou me tratando. Apenas a gripe que me abateu mesmo. E obrigado pelos comentários de sempre. Adoro a música do Barão que me foi escrita. Ontem estava lembrando da minha Lollyzinha. Ela fará aniversário no sábado, dia 14. Boas lembranças destes quase cinco anos com esta peça mais do que rara. Única. Saudades do meu pitoco.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Vendido


Ouvindo: Diamante Interestelar do Rosa Tatooada. São 17h58.

Após algum bom período de minha existência fico doente. Sim, pensei que fosse apenas uma indisposição ontem, mas senti hoje, na pele, a ruim sensação do resfriado abatendo. Estava preocupando com a Tê e sua forte gripe e ela (a gripe ou resfriado) me pegou também. Mas ela chegou sem pedir e pousou sobre meu corpo. Aliás, corpo este que não te pertence vírus filho da puta! Desaparece tão rápido e sem barulho como apareceu. Não pedi e nem quero tua companhia. Gripe do caralho! Suma daqui! Pronto, estou melhor. Não pedi que viesse então que vá embora sem avisar também. Não sentirei falta alguma. Nem saudades nem nada. Apenas pegue teus 'colegas' e desapareça do meu corpo gordo. Cheguei hoje com frio no trabalho. Mas o pior era que estava frio mesmo. Certo, piada sem graça. De piadista e comediante eu nada tenho. Aliás, tenho minhas poucas virtudes, mas minhas dezenas de defeitos. Ninguém se sobressai. Uma completa a outra. Esta semana me intitularam de um "sujeito porra-loca". Indaguei em que sentido este "porra-loca". Explicaram. Interessante como é estranho e complexo ser novo num ambiente. Mesmo que num ambiente com outras 45 mil pessoas ainda necessitamos conter nossas palavras. Mas enfim, conter o meu digno e honesto trabalho. Trabalho digno e bonito. Importante para o crescimento de uma sociedade inteira. De um estado, país. Ser amigo do amigo apenas por ser não tem graça. Não aprendi a trabalhar em um jogo de interesses. Que aliás, não leva ninguém a ficar rico. Quem sabe sendo amigo do amigo que é amigo do outro amigo do amigo que é rico, quem sabe possa surtir algum efeito prático. Vou me vender. Sim, por R$59,90 podem levar este corpo. Mas cobrarei apenas de quem eu não gostar. Farei o possível para 'ser bom', mas não me venderei para quem eu me sinta bem ao lado ou quem eu gosto. Vender o meu trabalho? Vender a minha alma por um apenas "este cara é gente boa"? Não, muito pouco. Mas com tempo eu apreendo a conviver com isso ou eles aprendem a conviver comigo. Nem o Lula que é amigo de todo mundo escapa. Eu sou importante também. Pelo menos para uma ou duas pessoas eu sou importante. E é por elas que eu vivo, existo. Não quero ser importante para todos. Hipocrisia não. Falsidade muito menos. Eu quero é me apaixonar. Sim, sou um eterno apaixonado. Por tudo. Se eu cair, que caia de cabeça. E que caia num colo macio e quente. Repórter vendido é pior do que mentiroso. Mas ainda persisto: se for me vender, que seja por muito. Aliás, farei minhas caminhadas, irei para uma academia, definirei músculos, farei a tatoo e depois virarei gigolô!

OS: Quando for ler meus posts (qualquer um) não pense em algo pessoal.

Ouvindo: With a Little Help From My Friends do Joe Coocker. São 18h09.