domingo, 30 de setembro de 2007

Hoje


Ouvindo: We All Die Young do Steel Dragon. São 15h30.

Há tempos eu assisti um filme chamado "RockStar". Ele retrata a história do vocalista do Judas Priest, Ripper Owens, que de cantor de banda cover passa a ser vocalista de sua banda preferida. Ele sonhava em ser vocalista do grupo e conseguiu concretizar o sonho. Um filme muito interessante. E com uma trilha sonora de primeira linha. Dos músicos do filme destaco o ótimo guitarrista Zakk Wylde. Além do filho de John Bohan (o baterista do Led Zeppelin que morreu intoxicado com vodka e salsichas), Jason Bohan. Desse filme surgiu a banda Sttel Dragon. Mark Wahlberg é o protagonista da película. Recomendo a obra cinematográfica. O sábado iniciou cedo com o trabalho matinal. Fui num evento sobre condução consciente de motocicletas. E como sou um apaixonado por motos, fiquei assistindo e aprendendo. O capitão da PM que entrevistei relatou algo interessante e que me deixou pensando: o Código de Trânsito Brasileiro – CTB - prevê que crianças com menos de 10 anos de idade não podem andar no banco dianteiro de um automóvel. Por outro lado, crianças com mais de sete anos podem estar andando na garupa de motocicletas. Mas o detalhe é que crianças com sete anos ainda não tem o corpo totalmente formado e a consciência de estar andando na garupa. E outra: não há capacetes para esta faixa etária. Tem de ser improvisado. Concordei com o especialista em trânsito. Quem é condutor de moto sabe o perigo de ter um caroneiro sem esta experiência. Sem a noção de como se portar ao andar de moto. Qualquer movimento brusco pode resultar em acidente. Há muitas legislações que foram criadas, mas que estão ainda "pendentes" de regulamentações. Há pessoas que criam leis e mais leis e nem tem a noção de se serão úteis ou não. Por exemplo, quem criou esta determinação de que menores de sete anos não podem andar na garupa de moto nunca devem ter pensado neste detalhe da formação óssea, corpórea da criança e na possibilidade de um acidente ou até na determinação da obrigação de um capacete adequado para esta idade. Mas vocês sabem, muito melhor do que eu, como funcionam as nossas legislações.
Ontem fomos jantar no restaurante chinês daqui da cidade. Comer pizza em restaurante chinês foi boa. De 'china' não tem nada a não ser o nome. Mas foi divertido. Fomos eu, Silvinha, Elaine e Nandiko. Mas como eu estava cansado fui para casa dormir. Mas como o sono não surgiu, fiquei vendo filmes. Assisti um e comecei a ver o segundo e o sono realmente bateu. Acordei com o pc esquentando minhas pernas, levantei do sofá, escovei os dentes e fui para a cama. Acordei com a musiqueta especial do celular pela manhã indicando o recebimento de uma mensagem. Mas como estava sonolento apenas "dei um tapa no bicho" e voltei a dormir. Abri a mensagem perto do meio-dia. Levantei, arrumei a cama , tomei banho, me arrumei, comi a carne assada que ao Joci preparou, elogiei o prato e fui trabalhar.
Agradeço às pessoas que por aqui passam e não deixam nenhum recado, nenhum comentário. Fico agradecido. Gostaria de poder ler algumas palavras de quem por aqui aparece. Sei que pouca gente não é. Mãe, a senhora poderia deixar um oi pelo menos não? Sei que a senhora entra todo dia por aqui, mas nunca me escreve nada. Mãe, escreve tá?! Ficarei bem contente.
E para me deixar contente, ou triste, quem sabe, estava refletindo sobre algumas coisas. Aliás, são assuntos que estive escrevendo dias atrás, mas não sabia como os colocar. Tópicos, digamos.
Hoje eu não quero sofrer, hoje eu não quero chorar, deixei a tristeza lá fora. Apesar de hoje ser a estrada que surge pra se brilhar. Hoje eu quero fazer o meu show. Hoje nasceu novo sol no meu peito. Hoje é festa na cidade, hoje é festa da tribo. Hoje quem não cantaria, grita a poesia. Hoje o céu está tão lindo, vai chuva embora. Hoje eu quero a rosa mais linda que houver. Ando escravo da alegria e da tristeza. Hoje em dia minha gente isso não é normal. Hoje é que eu me acabo, meu irmão, meu amor, meus sonhos. Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe. Eu hoje estou contente, todo mundo de repente ficou lindo, ficou lindo de morrer. Hoje eu só quero prazer, só quero você.
São divagações sobre assuntos sem importância e sobre temas quaisquer.

Ouvindo: Long Live Rock and Roll do Steel Dragon. São 16h16.

sábado, 29 de setembro de 2007

Moto


Ouvindo: You´ve Got To Hide You Love Away do Eddie Vedder. São 19h29.

Estávamos numa sessão de fotos bobocas. Sabe que ganhamos pouco, mas nos divertimos também? O Marco “Japa” Sakai é um garoto extremamente inteligente e rápido. Queria ter dinheiro e investir nele. Sabe daqueles rapazes que tem um futuro brilhante na frente e apenas precisam dum ‘empurrão’? Eis uma destas pessoas.
E eu sigo passando a pomada fedorenta no braço. Tenho de me acostumar. Mais uns 15 dias ainda com o braço grudento. Mas tudo bem. Decidi: semana que vem vou ver do apartamento. Irei dividir com um grande amigo. Falei com minha amada mãe hoje á tarde. E adivinha quem atendeu ao telefone? Sim, aquela baixinha danada da Lolly. A voz pequenina e fina da baixinha. Saudades dela. Das meninas de casa. Mas nossas vidas são feitas de escolhas, opções. Eu tomei algumas. Sendo acertadas ou não, as tomei. Creio que desta vez eu acertei. E por coincidência ou não o apartamento é abaixo da casa da loira alta que já comentei no Mendigo. Eu repito que o mundo é extremamente pequeno. Estava lendo o blog da Silvinha e fiquei triste com o que li. Sempre há alguém que nada tem a fazer e tem de falar mal das pessoas com quem “convive”. Falar mal dos outros é divertido. Mas não menosprezar. Ainda vou pedir quem é o filho do mãe. Fale mal de mim, mas não fale mal de quem eu gosto não.
Este sábado começou cedo. Acordei meio sonolento e fui á um encontro educativo de motociclistas. Saudades da minha moto. Quase que fiz uma loucura e financiei uma Suzuki GS 500. Moto esportiva bonita. Mas me contive. Mas como gosto de mudanças, creio que vou pesquisar direitinho. Uma motoca 500cc anda pacas. O Luli, meu cunhado, iria gostar da bichana. Muito boa a moto. Mas a coluna do velho aqui é complicada. Enfim, sigo vivendo e contente. E permaneço resumido no Mendigo.

Ouvindo: Forever do Kiss. São 19h38.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Pronto


Ouvindo: Cult of Personality do Living Colour. São 17h31.

Esta música foi composta e gravada em 1985. Ela foi o destaque inicial de uma banda liderada por Venon Reid, que é guitarrista. O vocalista Corey Glover era apenas um sujeito que cantava e não ditava nada no grupo. Reid sempre quem comandou a banda. Eles causavam muito impacto nas suas apresentações, principalmente por serem todos negros, por sua mistureba musical e pelos solos de guitarra altamente técnicos e velozes de Reid. Juntando heavy metal, hard rock, com sotaque jazzístico e um pincelada funk resulta em Living Colour. Ouçam também Glamour Boys. Os caras são bons. Fecharam o boteco em 1994 e voltaram em 2001.
Mas ontem eu criei uma coragem extrema e fiz a tão anunciada tatuagem. E ficou linda. Eis a foto para comprovar. Créditos da foto para Silvinha que estava rindo da minha cara de dor. Doeu pacas. E depois dizem que isso não dói. Há uma sensação de estar ‘rasgando’ tudo. Imaginei a dor do parto. Mas depois de duas horas saiu um belo desenho. E agora eternizei em meu braço direito a Igreja do Rock. Entrem e acessem a comunidade no Orkut. O chato é esta dor insistente. Não digo dor, mas a sensibilidade que aflora. A camiseta gruda na pomada e fica assim: uma sensação estranha. Sabe quando há uma pedra em seu sapato? Algo que não dói, mas incomoda. Enfim que agora está feito. Mas fiquei hoje pensando nela e bateu uma vontade de fazer outra. Mas com calma neste momento.
Ontem fui para casa e ainda fui fazer comida. E fiz um bom molho de vinho. Coisa “mais boa de miór di bemm bão”. Nem iria comer, pois estava tarde. Entretanto, olhei e a fome surgiu. Deliciei-me com aquela comida. Ficou bom. E depois fui dormir.
Algo me deixa pensativo esta semana. Será que vou ou não vou? Durante esta noite irei conversar e decidir. Fiquei pensativo em sair de casa ou não. Ir morar noutro lugar, com um amigo. Conversei com minha amada mãe e ela pensa ser legal. Outra pessoa que também ouço disse quase o mesmo, mas não me induziu na decisão. Há pessoas que gostaríamos de ter por perto. Mas por um motivo ou outro não é possível. Sinto saudades. Há tempos eu não sentia saudades, neste aspecto. Mas tudo bem. Devo me acostumar. Enfim, hoje é sexta-feira, estou sensível por causa do braço e debrucei-me sobre pensamentos que me acolhem no entardecer do dia.

Ouvindo: Glamour Boys do Living Colour. São 18h01.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Dor


Ouvindo: Hide Your Heart do Kiss. São 12h04.

E hoje é o dia! Eis que surgem as dúvidas, os receios, os medos. Mas irei encarar sim. Decidi. Com pés no chão e pomada na mão. Obrigado Sil pela preocupação. E como sou fedido a Silvinha me deu dois sabonetes da Natura. Sei que não é para tanto. Estávamos conversando sobre cheiros e sabonetes na noite desta quarta e ele me deu os cheirosos sabonetes. O cheiro é tão bom que dá vontade de comer. Tenho vontade de ir para casa e dormir, mas o trabalho fala mais alto. Normalmente fico em casa durante um "pedaço" da tarde. Mas nesta quinta chuvosa terei de ir viajar uns 10 quilômetros até uma cidade vizinha. Sempre que há problemas me chamam. Qual o motivo? Algo em especial? Sei que sou um sujeito que vai fundo no trabalho, mas sempre há algo de mais complexo me chamam.
Estou seriamente pensando em me mudar. Amanhã irei conversar com um amigo daqui da cidade que também está com vontade de dividir um local para morar. E ainda mais com parceiro. Ficamos em casa. Seria uma boa companhia para a cerveja do fim da tarde. Mas que nos "pegarmos no pau" não iríamos. Até porque estamos sempre correndo. Bom, o Nandiko é mais light com o trampo. Ele pode dormir até 10 da manhã. Eu, neste horário, já estou esfolando meus joelhos na rua. E sobre um 'bagulho' em especial (que poucas pessoas sabem) estou confiante. Gurias, vai que eu consiga hein?
E para pensar até às sete e meia da noite: será que vai doer?

Ouvindo: November Rain do Guns. São 12h16.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Guloso


Ouvindo: And Then She Kissed Me do Gary Glitter. São 17h56.

Andei irritado estes últimos três dias. Algumas ações que não me deixaram feliz. Mas tenho de me conter. Ainda não é o momento de resolver “chutar o balde” e seguir. A convivência é complexa. Nada de ‘anormal’. Apenas alguns detalhes pequenos que me fazem pensar em ir morar em outro local. Em outro local da cidade e não fora dela. Claro que meus sonhos são maiores do que isso e fora desta nova terra. Tenho meus desejos. Não sei se os realizarei todos. Alguns deles eu já consegui. Ainda faltam outros. Para ser redundante: outros muitos tantos desejos. Mas surge-me um desejo forte estas últimas semanas. Algo que vem de dentro. Algo que não esperava sentir, mas surgiu. Confesso que eu não queria, mas sinto-me deslocado. Mas precisamos fazer algum esforço. E eu, mais do que qualquer pessoa, preciso me agüentar e suportar. Sei que será por pouco tempo.
Mas surgem-me outras idéias. Eu havia comentado dias atrás que meus planos estavam sendo distorcidos. E quem me conhece um pouco, pelo menos, sabe que mudo constantemente. Sou instável. Hoje estou feliz e amanhã estou chorando. Este é o Iaran. Sinto-me um lunático precisando de tratamento psicológico. Sabe que uma terapia faria bem? Mas neste momento estou sem dinheiro para isso. Amanhã farei a tão comentada tatuagem. Irei tatuar e depois colocarei o desenho no blog. Algumas poucas pessoas já tiveram o privilégio de avistar o desenho. É um projeto. Quem sabe seja este meu maior sonho, meu maior projeto. Posso não fazer todo mundo feliz, mas caso eu consiga deixar uma pessoa mais contente, colocar um sorriso apenas no rosto de uma única criança, poderei estar satisfeito. Mas como sou “guloso” quero muitas crianças, jovens sorrindo e com perspectivas de vida melhores. E quem sabe através da música, da cultura alguns possam seguir esta vida linda. Hoje irei para casa fazer comida pois estou com fome. Estou com fome de...

Ouvindo: Gotta Get Away From Tommy do New York Dolls. São 18h42.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Lilás


Ouvindo: Child In Time do Deep Purple. São 12h17.

O interessante desta música do Purple é que Ian Gillan, quando a escreveu, pensava nos gritos e sofrimento da guerra do Vietnã. Esta música é um tanto quanto complexa. Outro dia ouvi (pela primeira vez) uma versão. A versão da canção foi feita do Blackmore´s Night. Esta é uma banda americana de folk rock e new age com um estilo renascentista liderada pelo ex-Deep Purple Ritchie Blackmore (guitarra e violão) e Candice Night (letras e vocal principal) – que é mulher dele. Mas nesta música que escuto não há letras da mulher. Apenas interpreta o vocal maravilhoso do Gillan. Aliás, eu assisti o Gillan duas vezes. Purple é tudo de bom. Confesso que gosto muito dos tempos em que David Civerdale comandava os vocais. Mas o Coverdale tem um timbre mais grave que Gillan e nunca (que eu recordo) cantou Child In Time. Ouvi uma vez, num show antigo, que Coverdale tentou, mas não ficou tão boa a música como com o Gillan. Duelo de gigantes. Muito boa esta música. A mãe também adora esta música.
E ontem fui ver da academia. Quinta-feira, caso eu não desista, irei preencher o meu braço com tinta permanente. E decidido. Até quinta tenho dois dias para repensar. Mas acredito que irei fazer sim. E semana que vem quero começar a academia. Aliás, bela academia do rapaz. O cara é tão grande quanto o Nei Pradieè no auge da sua grande forma. O sujeito participa de competições de peso. Daquele tipo de quem levanta mais ganha ou quem estiver com o corpo mais bonito fatura. Enfim, academia legal, com um local que mais parece ambiente de budistas.
E era isso.

Ouvindo: Child In Time do Deep Purple. São 12h24.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Centenário


Ouvindo: Right Here Right Now do Van Halen. São 17h24.

Andei pensando em ir ou não ir. Pensei bastante. Refleti os prós e contras e resolvi arriscar. Não sei ao certo se consigo ou não. Mas o único risco que corro é de realmente conseguir. Não fará mal. Quem sabe os maldizentes sejam poucos e os torcedores muitos. Acredito na segunda opção. Sei bem concretamente que tudo pode mudar. E como eu vim querendo mudanças, porque não? Pois sim. Sim, sim salabim. Sinto uma vontade grandiosa de ir ver minha família. Por outro lado há uma parte que não quer ir. Não que eu quisesse ficar longe deles, mas optei por não passear pela cidade que me criou. Estou ciente de que se eu for é bem provável d´eu ficar. E isso eu não quero. Sei que quando for será um dor maior ainda ter de voltar. E a parte chata é que minha amada mãe não deixará trazer meu Gatão. Sim, é neto dela.

A minha sobrinha Lauren teve seus cabelos lisinhos cortados de forma curta. Mudaram a visual da Lolly. Irei colocar uma foto dela no post de hoje. E ela adorou o novo visual, pelo que ouvi de minha mãe por telefone neste domingo. Saudades daquela peça de gente pequenina e tão importante. Recordo que este final da semana a Sil esteve com seus pequenos sobrinhos. Pequenos de idade, mas maiores de altura. Eu bem sei o que são sobrinhos. Sil, sobrinhos(as) independem de idade. São nossos amores sim. E são de extrema importância.

Podemos dizer que sobrinhos são nossos filhos de segunda “linhagem”? Ou filhos indiretos? Eu (graças ao meu BOM DEUS ou quem seja o Patrão Maior) tenho quatro irmãs. E sei que todas terão seus filhotes. Eu ainda não sei se os terei. Fico receoso. Estou com 27 anos e sei que até os 130 anos eu posso esperar e decidir. Depois dizem que são apenas as mulheres indecisas. Fazer um filho é ótimo. Sim, ainda mais das mais variadas formas e dos lugares em que “aquela coisa bem boa” pode ser feita. Mas a responsabilidade é maior do que a vontade. Quero sim. Adoro crianças. E gatos também.
Hoje à noite, antes de ir para casa, passarei na academia para ver quanto custa e o que posso fazer para ficar melhor. Melhor comigo. Hoje estou depressivo. De novo. Chegou a hora de repensar certas coisas. E meu pão de ontem ficou bom. Cresceu tanto que obriguei-me a dividi-lo em três.

Ouvindo: Give To LIve do Van Halen. São 18h07.

sábado, 22 de setembro de 2007

Atentado


Ouvindo: Mr. Crowley do Ronnie James Dio com Yngwie Malmsteen e Rob Halford. São 20h50.

Nesta sexta-feira à noite fui fazer algo que até então nunca havia feito: comer pizza sozinho. Pensei em companhia, mas repensei e escolhi comer sozinho. estava solitário no espaçoso salão do restaurante. Passavam das oito e meia da noite. Sentei, solicitei uma cerveja, coloquei os pés na cadeira sobressalente e escolhi. A pizza pequena me deixou extremamente satisfeito. Acabei assistindo o final do Jornal Nacional e a novela da Pitanga que se faz de "tia". Lembrei do Gustavo, meu grande amigo que sempre gostou da Pitanga. Prefiro a Luana Piovani. Não sei o motivo, mas aquele rosto bonito com jeito de mandona me encanta. Bom, creio que encanta muitas outras pessoas (homens e mulheres). Neste nosso Brasil há pessoas bonitas hein? Tanto homens quanto mulheres. Quem me conhece um pouco sabe que não sou hipócrita em dizer que não sei diferenciar pessoas bonitas. Não tenho pudor em dizer que um homem é bonito. Façamos jus á beleza das pessoas. Mas não me encanto apenas com o físico da pessoa. Há muito mais por trás da imagem, do corpo. Entre nós: qual q mulher que não tem estrias ou celulite? Mais ou menos, quase todas reclamam destas coisinhas inúteis. No ‘bem bom’ ninguém se preocupa com isso. Ou sim? Sei que vejo pouco, por causa da miopia, mas de perto eu vejo. E nunca fez ficar, ou melhor, ou pior. Entendo que não me importa. Mas de qualquer forma, respeito a vontade das madames em retirar estas pequenas marcas. Mas outro detalhe que recordei: mulher é invejosa pacas não? Poucas mulheres são bonitas. Sempre há algum defeito. Recordo disso, pois tenho muitas amigas e, de tempos em tempos, recordamos deste assunto. Nunca está perfeitamente bela. E desde quando se procura alguém perfeito? Excetuando a Xuxa, todo o restante peida, arrota, faz xixi. E não venham me dizer o contrário senão irão me frustrar uma infância inteira. Minha e de muitos outros. A Xuxa é exemplo de mulher que envelheceu e ficou mais bela. Junto dela outras mulheres também. Há o contrário também. Nada que uns dólares a mais não resolvam. E bem que fazem. Caso não esteja bom, corta, retira, coloca, retoca, corrige. Tudo é válido.
Do que uma mulher gosta? A minha amiga Sil, gosta de homens tetudos. Sim, aquele The Rock é grandão sim e tetudo. Mas tudo bem, o cara é fortão. Sil, pr´eu ficar um "pedaço" daquele cara eu teria de fazer musculação diária durante cinco anos levantando o mundo como peso. Mas tudo bem, estou feliz como estou: barrigudo, branco e meio magro. Interessante como a comida anda me fazendo "mal". Tudo o que como me incha. Estou parecendo um balão. Farei regime. Apenas beberei. A bebida nunca me incha. Deixa-me bêbado, ou tontinho, mas não inchado. E sinto-me mais leve quando bebo. Não sei se a sensação de pisar em algodão é motivada pelo álcool ou pelo líquido apenas. Sinto-me leve. Mas depois a cabeça pesa. Todos deveríamos ficar permanentemente bêbados. Sempre tontos. Assim preocupar-nos-íamos com nossos problemas esqueceríamos do restante. Ou quem sabe preocupar-nos-ia com o valor da bebida e deixaríamos de lado o restante. Já volto, vou descascar minha suculenta manga.
O bom de comer manga é sujar as mãos. Fica escorrendo aquele líquido da manga e depois lambuzar os dedos, a boca. Pensei em algo melhor ainda em fazer com a manga. Mas precisaria de companhia. Opa! Fiquei pornográfico. Ai que delícia! Escorrer por todo o corpo aquela manga e depois passar a língua por onde ficou aquela marca meio amarelada da fruta. E o que vocês pensam sobre o Calheiros? Leiam um post antigo chamado "Sexo". Não recordo de quando, mas leiam. Fala sobre o tema. Mas deveria relatar sobre o assunto novamente: o Calheiro fodeu o Brasil inteiro. Conseguiu provar que os nossos parlamentares são todos uns *&¨&%$¨%#%&*¨ do caramba. Deveríamos realmente fazer um abaixo-assinado e entregá-lo ao Bin Laden com o máximo de assinaturas possíveis. E como requerimento: a destinação de alguns carros-bomba ao parlamento brasileiro. Assim poderíamos destruir um bom espaço de Brasília e começar tudo novamente. Mas teria de ser em um dia em que todos, TODOS, estivessem em sessão. mas é muito difícil. Eles ganham muito bem, mas sempre estão viajando. Literalmente, viajando. Poderíamos pedir para o Tio Bin fazer isso. Sei que teriam de investir novamente para a reconstrução. Mas seria um investimento bem feito. Creio que comigo teriam muitos outros adeptos de ir à Brasília e cimentar tijolo sobre tijolo. Começar de novo. Toda guerra há um lado ruim. E há também o bom. São estou sugerindo nada. Apenas querendo que façamos uma reflexão sobre a hipótese. Olhemos na história mundial: sempre para uma mudança funcionar, foi necessária uma mortandade imensa de gente. E por estas guerras é que estamos vivos hoje. E por estas mesmas pessoas que morreram (sejam inocentes ou não) é que somos o que somos hoje e estamos onde estamos. Como afirmei em posts anteriores: há ações boas que causam o mal e há ações más que causam reações boas. Nem sempre o mal é ruim e nem sempre o bom é realmente benéfico.

Ouvindo: Outshined do Soundgarden. São 21h29.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Mãos


Ouvindo: Toes Across The Floor do Blind Melon. São 18h16.

Ontem foi super bom. Em compensação hoje estou acabado. Mas estou feliz. Quem sabe minhas palavras pareçam reclamações. Mas não seriam com esta pretensão. Ando contente. O corpo reclama um pouco do cansaço, da dedicação diária, mas faço porque preciso. A cabeça nesta tarde parece estar pesada. Acredito que a chuva tenha causado esta sensação. Mas os dias são ótimos. Depois que senti o calor chegando animei-me. Há pouco fui ao tatuador conversar com ele sobre o meu desenho. Correção: sobre o meu projeto. Ele fará um novo desenho baseado na foto que entreguei para ele. O Felipe deu um auxílio na montagem. A Igreja do Rock é um desejo antigo e que poderei realizar ainda nesta existência. Levar a educação, a cultura do mundo através do rock às pessoas que estão em situação de risco. “Em situação de risco” refiro-me à jovens carentes que estão a beira da marginalidade, das drogas, do crime. É algo bastante ambicioso, mas que com vontade e perseverança (e investimento financeiro e de tempo) poderei conceber. E, claro, teremos o boteco do rock. A palavra ‘Igreja’ podemos subentender como “ensinamento, educação, doutrina”. Seria um templo de diversão, cultura, lazer, entretenimento e rock (of course!). Mas aos poucos vou formatando e pensando melhor em como iniciar. Sempre o início é a parte mais complexa. Depois vão tomando contato com outras pessoas, com outras idéias, aumento o número de adeptos, de pessoas dispostas a colaborar. Sou solitário muitas vezes, mas acredito (e muito) na coletividade. Quatro mãos são mais fortes do que duas apenas. De braços dados conseguimos superar obstáculos com maior facilidade. União e amor. Palavras que auxiliam muito. Segunda-feira irei conversar com o sujeito que irá perpetuar uma espécie de “carimbo, logotipo” em meu braço esquerdo. Que sono. A escova de dente é bem bacana. Até parece que serve como massageador. Adorei. Não tenho tudo o que eu quero, mas, por momento, tenho bastante do que me é necessário. Saudades.

Ouvindo: Hohelied Der Liebe da Lacrimosa. São 18h43.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Mimo


Ouvindo: Too Many Tears do David Coverdale & Whitesnake. São 12h14.

Hoje me dei um presente de dia 20 de setembro. Não tem nada em especial. Após muitos anos resolvi realizar um sonho de infância. Comprei uma escova de dente elétrica. Sim, pode parecer bobagem, mas me dei este pequeno mimo. Eu mereço. Depois eu reclamo porque estou gordo. Nem escovar os dentes mais eu quero fazer força. Parece um vibrador. Quem sabe consiga atrapalhar o sono do pessoal de casa durante a escovação matinal ou noturna. Mandei fazer umas fotos para fazer o meu mural de lembranças. Tem muitas fotos do pessoal de casa, de algumas pessoas em especial. Estou doido para inaugurar minha escova elétrica. E porque gostei do brinquedo levarei sempre no bolso. Andar com aquele bagulho azul bonito no bolso. E criei vergonha na cara e habilitei meu celular também. Aproveitei o dia para fazer isso. Quem quiser peça o número. Não irei publicar, é claro. Por mim só eu nem teria adquirido um novo número. Estava bom sem este aparelho tecnologicamente útil e profissionalmente mais ainda. Mas mantinha-me contente com os telefones da rádio e de casa. Agora me obrigado a andar com um bagulho para onde for e com a escova de dente elétrica. Juntando com o mp4. Minha próxima aquisição será uma calça militar. Aquelas calças com vários bolsos. Assim consigo colocar minhas escova de dentes elétrica, o velho celular, o meu inseparável Malboro, o isqueiro, a carteira com documentos e pouco dinheiro, o mp4, a caneta, o gravador e meus papéis para anotações diárias. Coisa de repórter andar com papel e caneta no bolso. Fui pesar-me ontem e estou com 76,2kg. Engordei seis quilos e pouco desde que cheguei nesta nova terra. Ainda vou criar vergonha na cara, refazer as contas e começar a academia. Ficar bonito. Agora resta esperar as fotos chegarem para pegar uma em especial: a do desenho da minha tatuagem. O sujeito da loja de fotografias "esqueceu" do meu pedido. Amanhã vou lá.

Ouvindo: Dancin´ Fool do Frank Zappa. São 12h22.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Para sempre agora



Ouvindo: Spirit of Radio do Rush. São 18h21.

Pensei que deveria me perder do amor, ativar meu fogo na luz. quem sabe conseguiria perseguir uma pena que corre com o vento. Por uma intensidade sem tamanho que costura um manto de delicias que a vida nos proporciona, tecendo um fio que não tem fim. A vida tem início. A vida tem um fim. Fim que ninguém sabe onde acaba ou onde inicia. Fim para quem olha reinício para quem morre. Reencarnação?
Por todas as horas e dias que passam tão rápido, as marés que fizeram a chama diminuir. Pelo fim, um braço estendido, a mão no tear, a agulha entre os dedos. De todo meu amor para você agora, amanhã, ou depois. Para sempre? Muito tempo. Quero agora. Uma xícara de café morno erguida, um pedaço de pão na outra. O açúcar olhando sob a colher que enfeita o pote. Uma voz soa clara acima dos ruídos vindos de fora. Uma palavra, algo em que se apoiar. Seu é o tecido, minha é a mão que costura o tempo. Do tempo é que emana a força que repousa por dentro. Do mais íntimo é que surge o calor do fogo, o amor, o lampião que segura a brasa. Manter acesa. Mesmo que a pena apareça e caia sobre a brasa. Algo que não há de queimar. Vou tomar um café.

Ouvindo: King Of Pain do The Police. São 18h35.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Importado


Ouvindo: Ghost Of The Navigator do Iron Maiden. São 17h27.

Desta canção eu recordo quando estava em Bento, em dias cinzentos ou chuvosos. Não sei ao certo, mas recordara antes sobre tempos instáveis. Hoje o clima permanece nesse sentido: chove-e-esfria-esquenta-volta-a-chover-esquenta-de-novo-chove. Mas estou mais contente. Nem com o dia desta forma me entristeço. Ando realmente “mais prá-lá-do-que-prá-cá”. Mas mudei! Bom, deixa-me ser honesto: nem tanto assim. Mas mudei um pouco. Pensam que é só falar “bum!” e tudo muda? Não, não é por este caminho. Bom se o fosse simples assim. Apesar de que muitas coisas que nos acontecem é porque realmente permitimos. Seja direta ou indiretamente. Fatalidades e desastres existem e acontecem. Todos os dias assistimos às mais diversas fatalidades que a vida nos impõe. Quer evitar este tipo de ação? Peça para alguém dar-te um tiro e te enterrar bem fundo. E mesmo assim corre o risco de um filho da mãe tirar o que restou do seu corpo e jogar num lixão. E este lixão ser removido ou uma enchente levar para longe. A natureza é complexa demais para tentarmos entendê-la por completo. Prefiro seguir vivendo sem pensar muito ou tentar obter respostas sobre assuntos que poderia eu pesquisar muito e nenhuma, ou pouca, conclusão teria. Dentro da minha grande ignorância intelectual procuro sanar algumas dúvidas minhas. Independente da forma. Perguntando ou pesquisando. Mas estou virando burro. Estou trabalhando demais e lendo pouco. Nem almocei ainda nesta terça. Caso numa terça-feira estou assim, imaginem na sexta!? Mas eu adoro este mundão. Todo dia me deparo com uma situação diferente. Tento vasculhar algo que não sei para poder conhecer e me meter. E de metido eu tenho muito. Hoje já me escalei para a diretora da uma estatal me levar conhecer a central de tratamento de água. Por conta própria. Uma espécie de visita técnica privè. Conhecer o que eu bebo diariamente é importante. Acabei discutindo porque a cidade ainda não tem tratamento de esgoto. Isso é qualidade de vida. A nossa força política prefere fazer prédio e colocar asfalto. Canos enterrados não dão votos. Saneamento básico é fundamental para as futuras gerações. Há uma lei promulgada recentemente que exige isso dos políticos. E dinheiro há para tudo isso e muito mais. Falta a tão conhecida e comentada “vontade política”. Levantar o rabo da cadeira estofada com tecido importado, costurado por indianas virgens, retirados de pedacinhos de tecidos produzidos por espécies raras de animais do interior da oeste no sul do fundo da puta que o pariu. Para minhas futuras gerações. Há alguns anos (e minha família sabe disso) que penso em ter filhos. MAS AINDA NÃO ENCONTREI UMA MÃE! Tudo quanto é mulher pode ser mãe. Mas a mãe dos NOSSOS FILHOS ainda não. Quem sabe não seja a hora. Aliás, ainda bem que não encontrei até agora. Quem sabe teria ela me encontrado. Mas o mundo deu voltas para os lados de cá. Aliás, nem sei mais se quero ter filhos. Decidi: vou adotar outro gato.

Ouvindo: The Clansman do Iron Maiden. São 18h08.

Paciência


Ouvindo: Tears Of The Dragon do Bruce Dickinson. São 12h15.

Há dias que tento entrar no Mendigo e escrever algo de mais produtivo. Mas ando trabalhando bastante, correndo (pelo trabalho) mais ainda e deixando muitas coisas de lado. Hoje tenho teatro à noite. Semana passada estava meio "mal da cabeça" e nem fui ao ensaio. A peça ficou bem legal.
Mas não reclamo de nada. Creio que não esteja mais reclamando. Estou mais é agradecendo do que o contrário. Sou grato por tudo o que me aconteceu. Seja bom ou ruim. Tudo teve seu lado benéfico para minha estada nesta nova terra. Nova terra que a cada dia que começa me recebe melhor. Sinto desempenhar um bom papel de cidadão. E sinto-me como em casa. Quem sabe até melhor do que no Rio Grande. Aliás, estamos na Semana Farroupilha. Aqui também estão realizando a Semana da Cultura Gaúcha. Algo muito "pobre" se comparado ao que habitualmente presenciava. Avistava aqueles acampamentos farroupilhas grandiosos, cheios de tradicionalistas e simpatizantes. Uma verdadeira festa que começa uma semana antes e termina uma depois. Há aqueles gaúchos de fé de entram em férias nesta época do ano para poder passar 15 dias tomando chimarrão, contando causos, rindo, comendo carne e ouvindo uma música gaúcha. Seja vaneira, chamamé ou poesia. Nos acampamentos há sempre alguns que evitam dormir para cuidar das "barracas". Coisa de gaúcho. Mas fico feliz de poder me sentir um pouco mais perto das minhas raízes. Não sou hipócrita em dizer que sou gaúcho que usa bombacha, bota alta. O gaúcho não é apenas um fantoche da cultura. Tem muito mais. Sou um gaúcho de coração e está de bom tamanho. Sou meio catarinense meio gaúcho. Minha mãe é barriga-verde, bem como minha mana Valeska. Meu pai é de algum outro lugar do mundo, mas creio que seja gaúcho. Minha mãe deve estar rindo, pois não recordo de onde nasceu o velho. Mãe, se é que sei onde o velho Iaran nasceu. Ela havia me contado, mas esqueci. Enfim que sou bento-gonçalvense com orgulho, mas que não pretende voltar tão cedo para a terra. Está bom por aqui. Estava pensando em ir visitar as meninas e ver meus bichos mês que vem, mas vou esperar. Alguns assuntos ainda precisam estar em seus devidos lugares. Quero ir com calma e sem preocupações. Mas creio que irei. Mas neste assunto fico pensando em algo que disse à minha amada mãe antes de vir para este novo mundo: afirmei que não iria voltar tão cedo. Não por nada, mas parece que minha vontade se faz concretizar. Mas com calma e paciência tudo se resolve. Saudades são sempre boas e ruins sentir, mas com calma e um pouco de tempo isso se aquieta. Sei que vocês gurias, bichos e amigos gostam um pouco (ou muito) de mim, mas sei que vocês estão bem. Recordações são sentimentos bons que guardamos. Independente do local ou do tempo. São inerentes à existência do tempo e/ou distância. Eu os amo acima de qualquer coisa e sei que aprendi a olhar vocês com outros olhos. Aprendi a respeitar e valorizar o que temos de mais importante: pessoas, família, bichos.

Ouvindo: Hide in the Rainbow do Ronnie James Dio. São 12h26.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Bola


Ouvindo: Paranoid do Black Sabbath. São 17h14.

“Não acendemos vela para defunto ruim”. Esta foi uma expressão que ouvi neste domingo à tarde. Engraçado como é verdade. Podemos subentender esta frase como: “não ajudamos quem não merece” ou ainda “dane-se aquele filho da mãe”. Nesta vida conhecemos tantas ações estranhas que nos obrigam a sermos fortes, fracos ou burros. E estou eu ficando burro. Ou não estou conseguindo discernir entre uma coisa e outra. Resumindo: não estou bem. Mas no fundo eu quero muito. Por outro lado não quero não. Quero ou não quero. E o Grêmio ganhou o Grenal. Grande merda. Grande merda para os dois. Fodam-se colorados e gremistas. Sou torcedor do Esportivo. Carnificina de debates e opiniões, discussões estúpidas sobre esta porra de futebol. Guerra de torcidas. Tem de prender todos. Até os policiais. Que raiva de tudo. Mas eu amo tudo. Estou em dúvida sobre tudo, mas certo de pouca coisa. Nem me toquem hoje senão se queimam. Mas estou relaxado com esta hipnose de sensações. Nem mais escrever algumas poucas palavras estou tendo tempo hoje. Sou um sujeito de sorte.

Ouvindo: YYZ do Rush. São 17h50.

sábado, 15 de setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Tapas


Ouvindo: My Boy do Elvis Presley. São 17h41.

Esta semana está sendo estranha. Segunda e terça sentia-me estranho. Não sei ao certo “como me sentia”. Apenas sentia algo de estranho, diferente, mas simplesmente não imaginei o que poderia ser. Algo de aporrinhador, chato, diga-se de passagem. Pensei que fosse o calor. Que nada. Adoro o calor, sol, verão. Sinto-me muito bem em dias quentes. Passei praticamente três dias assim. Na quarta acordei cansado, de uma noite mal-dormida. Mas levantei risonho, até determinado ponto. Olhei para o quarto, senti algo de melhor, criei coragem, levantei, tomei banho e fui trabalhar. Foi uma manhã agitada, como vem acontecendo há algumas semanas. Mas relaxei. Tentava, em vão, raciocinar algo que poderia estar deixando-te tristonho ou pensativo. Não consegui encontrar nada de anormal. Mas durante a tarde descobri algo que me deixou estranho realmente. Engraçado que há pessoas que “não possuem o que fazer e fazem questão de fazer com os outros”. Redundante sim. Mas tem algo de pior por trás de uma cortina como estas. Quais os reais motivos de uma chantagem, seja ela financeira ou emocional? Quais os reais interesses por trás de uma cortina como estas. Por mais que, no momento, não enxergamos o que há por trás desta cortina, o vento sopra para todos os lados imagináveis. Qualquer hora a cortina levanta influenciada pelo ar ou, num momento de extrema segurança, ela é aberta. Este momento pode demorar um pouco ou não. Seja o que for, ou quem for, que está atrás dela uma hora ou outra aparecerá. O interessante deste nosso mundo é que tudo é descoberto. Pode não ser divulgado, mas é descoberto. Há relatos de assuntos que até hoje não tem respostas. Pelo menos acredito que não há respostas para a grande maioria. Mas uns poucos sabem muito mais. Incluída nesta questão, há motivos pertinentes ao raciocínio humano ou até ao eventual “acaso”. Descobre-se pesquisando, procurando ou simplesmente deixando acontecer. Por mais complexo que seja o plano. Por mais genial que o seja, algum dia há um pequeno erro que pode colocar em jogo toda esquematização do dito “plano”. Mas nada que me atormente ou que me cause receio. Há um medo grande que sinto, mas não por isso. Por muito mais do que isso. Mas depois deste fato isolado consigo visualizar uma calmaria interna. Mas estou contente hoje. Apenas pensando em algo para me animar. Estive pensando em caminhar um pouco hoje, mas irei para casa ver um filme. Estou sem vontade. E ir sem vontade não adianta. Mas como sou inconstante é bem provável que mude de idéia até chagar a minha casa. Amanhã quero me dar um tempo de ir procurar uma academia. Exercitar e trabalhar um pouco este corpo gordo. Eu brinco, mas é bem assim que me sinto. Incrível que diversas pessoas comentaram comigo que engordaram desde que pararam nesta nova terra. Cheguei à quase metade do mês de setembro. Algo que deverá mudar segundo os astros. E algo de bom mesmo. Vou esperar. Mas até fim do ano pretendo fomentar minha estada nesta terra. Até porque foi esta minha intenção desde que surgiu a oportunidade de aqui estar. Após alguns percalços de caminho, sinto-me mais forte e confiante. Ainda que não esteja 100% dos pés fincados na terra daqui. Mas nada que me faça perder o sono. Há aquela expressão que diz: “depois de levarmos um tapa abrimos os olhos para tudo o que se passa ao nosso redor”.

Ouvindo: Can´t Go On do Whitesnake. São 18h14.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Brasileiro


Ouvindo: Sylvia do Focus. São 17h31.

Estava procurando há pouco algo para ler na internet. Estava olhando umas fotos de assuntos diversos no Google. Creio que muitos temos o site como página inicial de nossos navegadores. Eu deixo-o, pois é mais fácil e rápido do que qualquer outro site. Leve, bem bolado, extremamente útil. Estou esperando o término da arte de uma imagem para fazer em seguida minha tatuagem. Comecei a vasculhar algumas imagens que remetesse minhas idéias ao mundo rocker. Sim, este é o meu chão, minha filosofia musical. Quem sabe de vida. Aprendi muito e li muito sobre centenas de assuntos baseados neste ramo da literatura. Há muito o que aprender com qualquer que seja o assunto. E melhor ainda é ler algo que nos deixa feliz e gostamos. Não sou fã de livros de ficção. Gosto de assuntos reais, psicologia, ciência, história, música. Mas de todas as formas possíveis, gosto de ler. Amo as letras, as palavras. Estou ciente de que não sei as usar muito bem. Até porque o meu idioma é o brasileiro. O português é muito complexo e o deixo para quem sabe. Pelas minhas errôneas contas, 95% dos habitantes deste país escrevem e falam o brasileiro. O restante se diverte complicando a vida de todos 95% normais que sobram escrevendo e falando o português. “Quasi tudo nóis sabemu falá o portuga bem menos mio de coreto, mas si diverti cun tudo iço que si iscrivinha nus livru”. E quem nunca gostou de “ler” as fotos e as figuras? E o pior é que somos obrigados, ou nem tanto, a saber um ‘pedaço’ do português. Mas vamos crescendo e aprendendo a falar e escrever em brasileiro. Pobres e esforçados docentes que nos induzem e nos auxiliam a tentar fazer um mundo um pouco mais correto, mas é mais fácil e rápido fazer um país pior. Porque iria eu estudar enquanto posso ir jogar pedra na janela da vizinha? Ou porque iria ler mais enquanto posso sujar a roupa jogando bola no barro? Ou porque estudar em grupo se podemos brincar de casinha e de bonecas sobre a árvore? Recordo com saudades de alguns professores que tive o privilégio de discutir ou atrapalhar a aula. Mas fui um bom aluno. Elas chamavam a minha amada dona Sônia para a escola baseadas no amofinamento que eu, supostamente, havia empreendido dentro da sala. Mas os argumentos faltavam quando dizia eu que mesmo atrapalhando eu era um bom aluno. Não digo exemplar, mas um bom aluno. Com isso eu sorria, ela ficava com cara de boba e minha mãe me “puxava as orelhas” de forma verbal. Aprendi que para ensinar alguma educação não é preciso usar da violência. Foi algo muito importante que aprendi com minha mãe. E que saudades de ouvir a voz da minha mãe. Mas não apenas pelo telefone. Ouvir a voz, sentir o abraço forte, comer o pão que eu tento, em vão, fazer tão bom quanto o dela. Mas mãe, fiz um que ficou bom. Coloquei margarina de alho e deu um sabor especial. Aos poucos estou me aprimorando nos termos culinários. Mas um obrigado a todos os professores que tiveram a paciência de suportar um aluno como eu. Obrigado a todos meus mestres, doutores, especialistas. Caso saiba eu alguma coisa, devo muito a vocês. Mas o restante é por minha conta. Não vamos supervalorizar também. Tenho meus méritos. A parte boa e interessante foi com vocês, a pior é por minha conta.

Ouvindo: Highway Star do Deep Purple. São 17h58.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Trovão


Ouvindo: Musica de Relajacion. São 18h09.

Pela canção que escuto neste momento boa coisa não está. Você já foi para um daqueles lugares onde tudo é "zen"? Zen vontade disso, zen vontade daquilo, zen paciência, zen chatice. Enfim, estou zen. Zen vontade para nada. Estou tentando criar vontade para ir caminhar. Mas a dúvida que bate é se vou caminhar ou se vou comer o pão bonito e macio que fiz ontem. as duas não há como fazer. Estou pensando na primeira opção, mas meu organismo está solicitando a segunda. Até porque a única coisa que ingeri nesta segunda foi um pudim de leite que ganhei ontem, depois do almoço, na casa do seu Geraldo. Ele é um ouvinte da rádio que eu gosto muito e me convidou para ir almoçar na casa deles. Povo muito amado e que gosto bastante. Mesmo há pouco tempo nesta terra nova, sou muito bem recebido e quisto por pessoas da comunidade. E eu não faço nada. Quem sabe por que sou gentil ou sou eu mesmo. Falo palavrão, grito, choro, conto piadas sem graça, tento fazer rir também. Sei que sou um palhaço frustrado, mas tento ser honesto comigo e com as pessoas. E esta música com barulho de chuva está me dando sono. Um som de chuva, com leves trovões e um violão latino-americano que faz até um hipopótamo sentir-se leve e flutuando. Música boa para tomar uma cerveja antes de dormir. Ando um tanto assustado comigo. Estou paciente demais comigo e com as pessoas. O bicho da sensatez me bateu ou o bicho da "quietude". Decidi: vou caminhar e correr que eu me animo mais. Aliás, de onde é que consegui baixar estas músicas?

Ouvindo: Raindance do "sem autor". São 18h16.

sábado, 8 de setembro de 2007

Cortina


Ouvindo: Shot In The Dark do Ozzy Osbourne. São 16h43.

Marcavam onze horas da noite de um feriado quente. Dezenove graus assinalavam no velho termômetro caseiro pendurado na parede branca, opaca, um tanto úmida devido ao frio das últimas semanas. Depois de um período frio o calor voltou a surgir. E reapareceu com força. As paredes onde antes escorriam pequenos caminhos de água hoje se sentem contentes expondo seu branco opaco e que brilham com o reflexo das luzes antigas da morada. Ainda teimam em deixar escorrer alguns resquícios de umidade. Um clima de vazio paira no ar por mais que tenham pessoas andando freneticamente pela casa. Uns correndo para o banho, outros indo lavar algo, outros ainda arrumando-se de forma rápida para ir ao quarto, descansar para um dia seguinte que será cansativo e forte. O carpete marrom acolhe confortavelmente os insetos que teimam em se queimar no calor da lâmpada. Para amenizar a desconfortável presença dos insetos no quarto durante o sono são acesas luzes em outros cômodos da casa. De forma consciente os insetos dirigem-se, aos poucos, até outros locais, queimando-se num calor que beira 80 graus. E novamente o carpete os acolhe. Sem reclamar ou queixar-se do leve peso que fazem sobre ele. Aparentemente a população de insetos é menor no quarto quando é fechada a porta e a cortina cerrada na janela que dá acesso ao nada. Antes de cerrar de forma completa a cortina branca, desgastada com o passar do tempo e das muitas mãos que a tocaram durante alguns anos. Nem as freqüentes lavagens fazem com que ela sinta-se novamente linda, bonita, macia e cheirosa de anos antes. Tempos da sua mocidade que foram perdidos para o bem-estar dos visitantes que passaram pelo velho, mas aconchegante, quarto. Imagina-se que ela sinta saudades dos que passaram pelo local, que lhe fizeram leves carinhos, mas que nem se despediram dela quando foram buscar outro caminho. Da sua tristeza sobraram as velhas marcas de pequenas, mas eficientes, costuras. Durante o dia sente-se solitária devido à ausência dos habitantes de seu lugar. É seu lugar porque é a mais antiga moradora da casa. Por ela já passaram inúmeras pessoas. Homens, mulheres, quiçá crianças. Viu a maior intimidade das pessoas, ouviu suas lamentações, sentiu o cheiro de cada uma, ouviu o choro sem nada poder oferecer. Quem sabe o consolo de seus sentidos fios para enxugar as lacrimejadas faces de suas visitas. Sentiu a alegria de pessoas que ali descobriram bons motivos para viver. Sorriu junto quando estes exclamavam internamente suas alegrias por realizações, por conquistas, por mudanças benéficas. Superficialmente ela sente-se alegre por ter compartilhado de alguns destes momentos. E segue, incansavelmente, fazendo o trabalho a que foi submetida desde seu nascimento. Às vezes para esconder a claridade, outras para amenizar a sensação de frio, outras ainda para tentar evitar a entrada de insetos ou até mesmo para esconder a intimidade de seus convidados. Não sei o que seria se a cortina falasse ou tivesse amigos fiéis.
PS: Obrigado pelos toalhinhas personalizadas que ganhei nesta sexta-feira. Amei. Mas serão utilizadas para "outras coisas" e não para 'aquelas' que usava antes. Entendeu o recado? Beijo grande. Mas a cortina não sentirá ciúmes. Assim espero. Do contrário já sacarei ela fora e colocarei o lençol em seu lugar.

Ouvindo: Mama I´m Coming Home do Ozzy Osbourne. São 17h33.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Livre


Ouvindo: Something To Believe In do Poison. São 18h08.

Ando bastante crente. Crente em tudo melhor: mundo, pessoas, vida, família, trabalho, bichos, saúde. O que resta é seguir, sem pestanejar, brigar, desacreditar ou qualquer sensação ruim. Hoje o dia foi puxado. Acordei tarde. Não sei se deixei de acionar o despertador ontem ou realmente não o ouvi tocar o meu Iron Maiden de todas as manhãs. Acredito que tenha sido pelo excesso de bebida da véspera. E passei mal boa parte do dia. Corri, trabalhei, fiz o que tinha de fazer, fui passear e voltei ao trabalho. E depois irei passear um pouco mais. Os últimos dias estão sendo maravilhosamente quentes e agradáveis. Que esquente mais ainda. Mas meus chinelos estão me deixando meus pés grandes machucados. Caso machuque mais, caminhar de pés descalços. Já pensam que minha bermuda é muito verão e de pés descalços então. Imagina a cena. Mas nem estou preocupado com o que pensam. Importante é que me vejam. E ainda sairei rebolando.
Interessante como a internet aproxima tudo. Tudo mesmo. Aproxima pessoas. Estudei muito assunto pela internet. "Mato" minhas dúvidas sobre algum assunto que paira na internet. Pesquiso, leio, estudo, converso, digito, me comunico, vejo. E até certo ponto, sinto pela internet. Depois desta maravilhosa invenção o mundo ficou pequeno. Sempre foi pequeno, sendo muito grande. Grande em área, pequeno em possibilidade. E por expressar em possibilidade, sinto que ganharei a Mega-Sena. Meus números já foram apostados. Como diz minha amada mãe: quem não joga não ganha. Mãe, eu joguei. O rapaz de Santa Catarina pediu ara o chefe jogar e perdeu o prêmio. Que confusão. Deveria ele ter jogado. Eu não arriscaria. Por maior que seja a confiança em algum amigo ou conhecido, dar a aposta para outros não! E, de repente, surja eu aqui, semana que vem, com novidades ricas de conteúdo e de dinheiro.

Ouvindo: Free Falling do Tom Petty & Guns. São 18h40.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pavarotti


Ouvindo: All My Love do Led Zeppelin. São 18h02.

Diz-se que se certa pessoa está amando, compreende facilmente o que quer dizer e forma uma concepção precisa da situação, porém nunca se pode confundir esta idéia com as desordens e as agitações reais da paixão. Quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, nosso pensamento é um reflexo fiel e copia seus objetos com veracidade, porém as cores que emprega são fracas e embaçadas em comparação com aquelas que revestiam nossas percepções originais. Não é necessário possuir discernimento sutil nem predisposição metafísica para assinalar a diferença que há entre elas. Podemos, por conseguinte, dividir todas as percepções do espírito em duas classes ou espécies, que se distinguem por seus diferentes graus de força e de vivacidade. As menos fortes e menos vivas são geralmente denominadas pensamentos ou idéias. A outra espécie não possui um nome em nosso idioma e na maioria dos outros, porque, supõe-se, somente com fins filosóficos era necessário compreendê-las sob um termo ou nomenclatura geral. Deixe-me, portanto, usar um pouco de liberdade e denominá-las impressões, empregando esta palavra num sentido de algum modo diferente do usual. Pelo termo ‘impressão’ entendo todas as nossas percepções mais vivas, quando ouço, vejo, sinto, amo, desejo ou quero. E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações ou dos movimentos que mencionei.
Sinto dentro de mim algo estranho hoje. Algo de superficial profundo. Algo que paira sobre minha pessoa, como o vento quente. Por outro lado sinto algo de interno extremo. Algo confuso. Estranhamente estou feliz, mas com medo. Todos somos pessoas que sentem medo. Temos fobias, traumas ou sugestões de algo que não gostamos ou nos causam pavor. E não sou diferente. Sinto medo de algo que está por vir. Não sei se seria algo que me amedronte. Pode ser algo de muito bom que está por surgir, por vir a tona. Não creio que seja algo ruim. Até porque estou retirando da lista qualquer coisa que me faça pensar ou sentir algo de ruim. As pessoas que me deixavam com medo ou me traziam algo de ruim forma embora. E nisso agradeço à “algo em especial e bem particular, maior”. Corri ontem e cansei meu corpo gordo. Eu brinco, mas me sinto barrigudo. Por mais que não esteja me sinto assim: barrigudo. Mas minhas caminhadas resolverão alguma coisa. E faço uns abdominais em casa. Algo leve para acostumar este corpo desacostumado com exercícios. Aos poucos vou me movimentando. Ando cuidando com a alimentação, bebendo menos. Trabalhando mais. E quero que vocês todos sejam felizes.
E de especial forma, estou triste hoje pela morte do tenor italiano Luciano Pavarotti. Porque o lirismo também tem muito de rock nisso.


Ouvindo: My Way do Frank Sinatra & Luciano Pavarotti. São 18h44.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Carnívora


Ouvindo: You Raise Me Up da Celtic Woman. São 17h51.

A partir de hoje não estou mais sozinho. Pensei que não fosse mais sentir isso. Quando vim para esta nova terra pensei em ficar só, sem ninguém nem nada. Queria sofrer sozinho, dedicar-me apenas ao meu trabalho e ao meu futuro - e isso incluiu voltar aos estudos obstruídos em Caxias pela nova vida nesta nova terra. Mas depois de dias tristes, solitários, pensativos, carentes, encontro alguém que me faça companhia mais frequentemente. E adorei tudo isso. Mudou quase que completamente minhas perspectivas de vida aqui. E estou contente. Por mais uma vez seguirei contente, acreditando que também posso. Agora comecei a pensar em mudar de casa. Precisamos de mais espaço para nós dois. Mas enfim, estou super contente. Foi estranho passar acompanhado desta forma, mas foi legal. Saudades da companhia.
Ando sem sugestões internas para o Mendigo Rock Virtual. Parece que há uma inatividade de pensamentos.
Ontem fui ao teatro rir com a nossa nova peça. Nem ensaiamos. Ficamos lendo e relendo a peça. Chama-se “Depilação Feminina”. A Gédna foi quem sugeriu. Muito engraçada. Fui para casa, coloquei uma regata e fui caminhar. Intercalei com leves doses de cooper. Foi bom. Ouvindo um som, corri, caminhei, corri mais um pouco e caminhei outro bocado. Cheguei em casa, tomei um banho morno, comi, conversei com a Te sobre vários assuntos, escovei os dentes e fui para cama. Comecei a ver um filme e meus olhos acabaram fechando. Acordei com o peso quente no colo. Desliguei meu grande companheiro e voltei a dormir. Acordei cedo, disposto. Havia agendado uma entrevista com a senadora logo cedo. Eles não fazem quase nada em Brasília, mas me fazem acordar às sete horas da madrugada para entrevistas. Enfim, quando se paga tem-se a vantagem de escolher o horário. E fiz a dita entrevista. Consegui dormir super bem. Hoje farei o mesmo. Irei para casa tirar a velha calça jeans de guerra e irei me exercitar. Exercitar este corpo gordo. Nem tanto. Mas sinto-me fora do meu peso. Saudades dos meus 60 e poucos quilos.
Conversei hoje pela manhã com uma pessoa e trocamos algumas idéias sobre sonhos e projetos. Ela contou-me que tinha uma vontade imensa de montar uma sex-shop. Sonhou, pensou, juntou dinheiro e fez. Quando via mulher pela primeira vez notei uma certa “cara de doida”. Algo de diferente naqueles olhos escuros e rosto de mulher separada feliz e mãe. Conversamos sobre alguns temas de trabalho (estava eu para fazer matéria) e abri o meu sonho de construir A Igreja do Rock. Um sonho antigo e que irei perpetuar em uma tatuagem no braço. Apenas preciso repensar o desenho, o projeto. Mas deste mês não passa. Não vou fazer um calendário fixo, pois posso mudar de idéia. Mas tenho uma vontade grande de fazer uma ‘tatoo’. E a minha entrevistada comentou sobre o projeto da Igreja. Algo que surgiu há alguns anos e que a cada dia me faz pensar como eu poderia. Ela me fez algumas sugestões. Digamos que isso me incentivou a pesquisar, para em casa e pensar, formatar um projeto e levar adiante. E assim o farei.
E vou para casa dentro de instantes cuidar da minha nova companheira: uma planta carnívora. Meus dias tristes acabaram. Mas imaginei que a planta fosse grande. É uma plantinha pequenina. Mas muito engraçadinha. Não a deixarei ao lado meu cactus, pois corro o risco de ficar sem o cactus que ganhei da minha grande amiga, Silvia. Mas a minha companhia não consome muito. Apenas precisa de uns minúsculos insetos. E é muito interessante. Mas não deixei de sentir saudades do meu Gatão.

Ouvindo: Scottish Wedding Music do Medieval Celtic Bagpipes. São 18h33.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Celtas


Ouvindo: After Hours do Bothy Band. São 17h34.

Mudar sempre é bom. Mas mudar radicalmente depende muito de qual a mudança, qual o rumo da alteração. Assisti um filme ontem à noite e adorei a trilha sonora. Mas o que me deixou contente com a trilha sonora foi a música celta. Uma sonoridade fantástica, contagiante, harmônica, díspar. A sensação de leveza dos sons celtas praticamente fez com que eu esquecesse do filme, fechasse os olhos e deleitasse-me com tais acordes. E há pouco resolvi buscar alguns sons e baixar. Contudo, para não perder o costume, baixei uns sons roqueiros legais. Este que eu ouço é uma miscelânea de guitarras, bateria, baixo, violinos, rabeca, acordeom, flautas, concertina, harpa e bodhran (que é um instrumento de percussão – praticamente inexistente no Brasil). Um conjunto muito interessante para meus ouvidos delicados (musicalmente falando). Um salve para a internet que me permite pesquisar um pouco sobre o assunto: SALVE! E para não perder o costume, derrubei algumas lágrimas durante a apresentação pessoal da película em minha cama.
Saí daqui nesta segunda-feira, fim da tarde, com o claro objetivo de ir para casa, colocar uma bermuda, um tênis e ir caminhar ou correr um pouco. Olhei para o nosso aconchegante canto, a cama arrumada, minha toalha de banho no roupeiro, o computador sobre a cômoda e pensei: “vou terminar de ver o filme dos pingüins”. Resultado: não levantei para ir caminhar muito menos correr. Preferi tomar um banho, comer alguma coisa (o que sobrou do final de semana), pegar um copo de refrigerante e deitar-me para ver o filme. Após ver dois filmes, desliguei, tirei-o (o pc) da cama, escovei os dentes e voltei para a cama; agora para dormir. Cerrei meus olhos por cerca de duas horas e acordei assustado e com vontade de tomar banho. Foi o que fiz. Quase três horas da manhã tomar banho é algo totalmente inédito para minha pessoa. Mas com os dias vou criando outros hábitos. Mudar também é bom. E acordei nesta terça-feira atrasado, mas contente. Limpinho, cheiroso e disposto (ou nem tanto). Trabalhei como sempre e fui para casa. E foi tudo ótimo também.
Cheguei antes com a vontade imensa de ouvir as tais músicas celtas. Descobri também a irlandesa e a folk inglesa. Música é como viajar. Faz tão bem. Na foto, mami e bichos no Natal passado. Apenas pelo detalhe do pinheiro que a Lolly montou.

Ouvindo: Sile ni Ghadhra (Sheila nee iyer) da Dervish. São 18h02.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Abrindo uma exceção. Estes espaço é democrático e aberto. Mas, por favor, paremos com esta bobagem de comentários uns contra outros. Sou mediador, mas creio ser injusto deletar recados. Mas convenhamos: bobagem hein??

Derrapagem



Ouvindo: Who Needs The Peace Corps? do Frank Zappa & The Mothers Of Inventions. São 18h16.

Estes dias que passaram foram corridos. Trabalhei bastante, corri, conheci terras novas, conheci pessoas bem bacanas. Guiei quase 250 quilômetros na quinta e outros 250 na volta semana passada. Até por isso não passei por aqui antes para escrever. Criei um hábito (quase necessidade) de estar neste espaço e escrever algumas palavras. Há aqueles períodos em que escrevo mais e há aquele em que escrevo menos. Mas tento manter atualizado quando posso. Minha amada mãe voltará ao seu cantinho na semana que vem e terá um "bom bocado" para ler. Saudades da minha dona Sônia. Saudades do meu povo de casa, do meu Gatão que faz uma falta danada, do Pim-Pim, das meninas, do meu amorzinho, da motoca. Mas estou bem. Depois de um final de semana um tanto sofrido (sentimentalmente falando) estou feliz e cansado nesta segunda. Chorei o que não havia chorado há anos no sábado e no domingo, mas estou bem hoje. estava precisando desabafar comigo mesmo. Chorei ao olhar o Orkut, aos ver as fotos em meu note, ao ler os cartões. Chorei até vendo o filme das vacas. E quase chorei de raiva porque esqueci do pão no forno e ficou preto. Eu poderia jogar ele contra a parede que nem assim faria nada. Com certa dificuldade consegui fatiá-lo hoje, para experimentar. Apesar de ter ficado baixo e queimado, ficou bom. Com dose certa de açúcar, sal. Creio que ele não cresceu mais, pois coloquei pouco fermento. Mas era o que eu dispunha no momento, na tarde do sábado. A Tê olhou e riu do meu queimadinho pão. Mas ficou bom e posso degustá-lo durante uma semana. Iria fazer um bolo na casa das meninas, á noite, mas esqueci do pó pronto em casa. Saboreamos a massa super gostosa da Elaine (que ela teima em dizer que não gostei) e tentamos tomar um vinho. Ficamos vendo filmes e o Shazan querendo aprontar sempre. Coisa mais fofa é o Sha.
Mas estive a pensar em quase ir embora desta nova terra. Não por qualquer motivo ou preocupação, frustração, tristeza por aqui. Muito pelo contrário. Por tudo isso e por muito mais fico aqui. Antes de qualquer coisa, pelas pessoas que me acolheram em seus corações, pela cidade que me acolhe muito bem, pelo trabalho que sinto desenvolver bem, pelas pessoas com quem convivo. Mas senti uma forte atração pela estrada, mais uma vez. Pela descoberta. Mas não queria voltar. Apenas pegar minhas poucas coisas e passar pelo meu povo. Este instinto de mudanças, de viagens, de novos desafios.
Mas mudando de assunto...
Estava eu, faz pouco, a fumar meu velho Marlboro e pensei num apelido pessoal; Capitão Caverna. Recordei do antigo desenho animado do super-herói atrapalhado e super-útil em sua saga pela justiça. Recordei da enorme cabeleira do personagem e "me vi". Sim, aqueles cabelos parecem os meus quando acordo. Claro que os meus não tem tantas utilidades como tal, mas quase lá. A barba do sujeito também é de recordar.
Mas sigo nesta minha nova vida e com novos desafios que são impostos dia após dia. Ou nem tantos.
Saudades também da Jaque e da Tatá.

Ouvindo: Mom & Dad do Frank Zappa. São 18h39.

domingo, 2 de setembro de 2007

Pão


Ouvindo: Woman From Tokyo do Deep Purple. São 14h09.

Esta lendo o blog de minha grande amiga Sil e recordei de algo que estava a pensar nos últimos dias. Não seria 'desistir' a palavra, ou expressão, correta, mas algo que me afeta muito mais profundamente: minha família. Conversava neste sábado á tarde com minha sobrinha, a Lauren, e não me contive: gotejaram lágrimas de meus olhos. Olhei para meu quarto, visualizei a grande mala sobre o guarda-roupas e, por um momento racional, não coloquei tudo dentro e peguei o primeiro ônibus com o destino mais próximo da minhas irmãs, meu gato, o cachorro, meus cunhado e meu amorzão, a Lolly. Não sinto-me intimidade com o novo. Sinto-me intimidado com o 'normal'. Estou eufórico ainda. Esta euforia interna não passou. Este desejo incessante de mudanças, de descobertas, de desafios me move. Sou quase como a frase da Petrobrás: "O Desafio é Nossa Maior Energia". Algo similar. Não de um todo. Mas movimento meus desejos com esta sensação de desafios, de problemas, de mudanças. Sou reclamão, mas comedido. Não venha dizer você que não reclama, pois está mentido. Todos reclamamos de alguma coisa. Estava ontem com meu estado sentimental enfraquecido logo após ouvir a voz da minha pequenina Lolly. Chorei até vendo o filme da vaca. Ri e chorei. Depois chorei um pouco mais vendo um programa de TV e pronto. Fomos comer e tomar vinho. E ver mais filmes depois. Estava com saudades de estar em meio as meninas e o gato que eu tanto gosto. Dias de correria, mas que foram suprimidos por um sábado de 'descanso, um pão queimado e murcho, e a negada tentativa de fazer um bolo'. Fiquei vendo o filme da vaca e esqueci do pão no forno. Quando recordei já havia algo de escuro no ar da cozinha: a fumaça. Mas tudo bem. Nem fiquei bravo nem triste. Já o estava mesmo. Retirei as duas "coisas pretas" do forno, enrolei-as num pano de prato e coloquei dentro de uma sacola. Esta técnica aprendi com a minha amada mãe. Deixa o pão mais macio. O calor faz criar uma espécie de vapor dentro do saco, deixando todo úmido e mais macio. Adoro 'coisas úmidas'. Mas que não sejam frias. Mas sigo meu caminho. Outro dia, com mais paciência, volto a escrever. Quem sabe amanhã. A semana foi corrida e já estava a sentir saudades do Mendigo Rock Virtual.

Ouvindo: Burning Love do Elvis. São 14h47.