segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Mantra


Ouvindo: I Want To Die do Mortal Love. São 14h24.

Acordei assustado com o telefone tocando. Era meu colega que, logo cedo, tinha de devolver meu molho de chaves. Desci com a cara torta e peguei-o.Voltei para o berço. Dormi e pretendia tomar banho. O chuveiro pifou. Resolvi trocá-lo. A instalação ficou um tanto estranha devido a minha pressa de ir ao trabalho. Quando voltar arrumo decentemente. Ainda por cima não tinha mais fita isolante. Obriguei-me a improvisar. Mas consegui tomar um banho. Um tanto receoso em não explodir, mas parece que ficou direitinho. Como diz um amigo meu: “sou pavão e me viro”.
Último dia do ano. Já tenho onde passar a virada. Com pessoas muito bacanas que conheci recentemente. Sinto-me em casa. Mas algo por dentro, bem internamente, diz para ficar sozinho, vendo televisão e tomando algumas cervejas. Amanhã estarei de folga. Mas irei sim ter com aquela família. Há alguns assuntos e citações que deixarei de escrever. Há muita coisa que gostaria de escrever, mas sinto-me no direito de não escrever no Mendigo. Optei por não alardear. Alguns entendem erroneamente minhas palavras e já fazem pré-concepções. Aliás, foda-se quem faz isso. Não trate as pessoas como produtos em que podemos olhar no rótulo (rosto, olhos) e saber como são, o que são e os resultados que virão. Ledo engano de quem pensa que conhece as pessoas apenas olhando para os olhos ou lendo um blog, perfil de Orkut. Burrice, ingorância, estupidez de quem assim pensa. Quando alguém disser que conhece a si mesmo, já estará falando asneira. Melhor cada um cuidar do seu rabo e não ficar imaginando situações. Aliás, neste último post do ano resolvi chutar o balde. Mandar muitos olharem para os seus devidos rabos e esquecer de ficar colocando a fuça no rabo dos outros, como fazem alguns animais. Não sou totalmente individualista, mas percebo que é muito melhor ficar pensando no EU MESMO ao contrário de saber o que o vizinho está fazendo ou pensando. Coletividade desde que seja para um BEM COLETIVO e não um BEM INDIVIDUAL. Egosíamo e "achismo" é estupidez.

Estava pesquisando anteriormente sobre como abrir um ONG – Organização Não-Governamental. Chamado de Terceiro Setor, há leis específicas quanto a criação destas entidades que, muitas, ajudam o crescimento de regiões, setores, estados, municípios, povos. Enfim, há ONGs para tudo quanto é interesse. Ser voluntário é algo moderno. Não sou voluntário para nada hoje. Sou vagabundo. Mas ainda tenho o desejo de o ser. E por isso é que o ano vindouro será muito bom para colocar em prática o meu desejo de construir A Igreja do Rock. Não irei formatar o projeto rapidamente, sei bem disso. Mas preciso começar. E que comecem as apostas para o ano novo.
Quero iniciar o ano resolvendo algumas pendengas internas minhas. Algo que não requer muito esforço, mas precisa ser pensada. Aliás, nem sei o motivo de tanto pensar. Vontade de resolver e pronto. Estive muito bem acompanhado este ano. Por amigos, pessoas, família, Deus, santos, exus e por aí afora. E sinto-me muito agradecido por tudo isso. Sou muito grato por ser tão abençoado com tudo isso. Sou um sujeito de muita sorte. Aliás, hoje tem a Mega-Sena sendo sorteada. Quem sabe eu ganhe alguns trocados para poder pagar a conta do bar. Já ajudaria e muito. Mas vou recolhendo minhas indignações, colocá-las para fora e começar 2008 com os “dois pés direito”. Sim, começar bem e animado. Por um ano que emergirá com novidades excelentes e oportunidades gratificantes para todos. Oportunidades que serão como recompensas destes 27 anos e pouco de trabalho. Obrigado pelo ano muito bom, Pai do Céu. E conto com o Senhor para um 2008 melhor para mim, meus amigos, família, bichos e para todos estes diversificados povos que habitam esta Tua terra. Amém!

Mantra para ajudar a farejar e conquistar novas oportunidades:

“Firme e Forte Meu Chapa” – repita isso, pelo menos, seis vezes todas as manhãs e antes de dormir em frente ao espelho.

Ouvindo: I'm the One do The Who. São 14h50.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Retorno


Ouvindo: Since, I Dont´Have You do Guns. São 16h59.

Faltam menos de três dias para a chegada de 2008. E como foi 2007? Não consegui ainda parar e fazer um balanço prévio deste ano. Os últimos dias andam corridos. Corridos, mas de não fazer quase nada. Apenas acertar alguns detalhes da volta à esta nova terra. Fui viajar, de surpresa, na casa da Mami no Natal. Fui rápido e voltei da mesma forma. Voltei e me avisaram que poderia ficar até dia 2. Bem que poderiam ter avisado quarta-feira ainda. Mas resumindo, foi rápido e foi bom demais. Ver a Lolly gigante e com a mania de ficar com o dedo na boca (não sei de onde pegou esta mania) foi bom demais. O Gatão está lindo. Os netinhos são fofos demais. Até pensei em trazer, mas seria estranho para um deles pegar a estrada junto. Ver a Mami contente é prazeroso. Aliás, que final de semana de aventuras, hein Tchetcha? Túnel com trem, chuva de pedra, filhos que vão e nem avisam.
Conheci o Paulo meu cunhado tipicamente carioca. Gente finíssima. Conheci também o escolhido pela Baba. Aliás, fácil de escolher ele no meio da multidão. O cidadão tem 2m06 de altura. O Pink está muito vagabundo. Apenas quer fugir de casa, namorar e dormir. Mas foi bom demais ver a família reunida novamente. Apenas fiquei triste por um episódio. Mas já superado. Gurias, avisem-me como está a mãe. Sei que ela foi ao Hospital na quarta-feira e não tive mais notícias. Escrevam-me.
Este mês de dezembro surge com um monte de surpresas. Algumas boas outras nem tanto. Mas creio que está sendo super bom. Passado o Natal, surge a esperança de um ano novo melhor. Mas de forma bem sintetizada, 2007 está sendo próspero. Em muitos sentidos. Nem tudo o que planejei consegui. Alguns desejos a menos, outros a mais. Conheci pessoas boas. Pessoas estas que me fazem bem.
Feliz Ano Novo para todos vocês que sempre aparecem pelo Mendigo. Lindo ano para vocês que ajudam a me compreender. Descobri que escrevendo consigo soltar algumas frustrações, medos, anseios, tristezas. Nem faço idéia de quantas pessoas passaram ou passam por aqui. Sei, ou sinto, que muitas passam, lêem e não deixar nenhuma palavra. Respeito isso. Sei também que há outras pessoas que entram no Mendigo apenas para tentar encontrar algo que possam me jogar na cara. Não sei o motivo de pretenderem fazer isso, mas o fazem. Azar destas pessoas. Mas mesmo assim agradeço vocês por passarem por aqui.
Onze dias sem escrever no Mendigo. Ele está cada vez mais pobre. Mas seguirei mantendo ele alimentado de informações, fofocas, lamentações, alegrias e o que tiver de ser.
O meu pedido ao Papai Noel não foi atendido. Mas nem por isso estou zangado com ele. Estava ciente de que era um pedido complexo. Mas pedi mesmo assim. Quem sabe ano que vem ou algo melhor está por brotar. Mas que brote no meu quintal. Aliás, nem quintal eu tenho. Vou deixar um vaso com a terra que a mãe do Nandinho trouxe. Jogarei fora a planta que faleceu e deixarei com a terra nova. Que emane as energias boas neste ano que irá começar na próxima terça-feira.
E volto aos meus afazeres diários. Trabalho, comer, trabalhar de novo, dormir um pouco e ficar contente. Já vou pensar direitinho no que fazer em 2008. Fazer um planejamento estratégico a curto, médio e longo prazos. Programar o que quero fazer, como, onde quero chegar e quando. Sei que falar de tempo é complicado, mas tentarei. Aos poucos vou aprendendo a me virar sozinho. Mas agradeço que JAMAIS estive sozinho. Sempre há “alguém” que me acompanha.
E ara todos vocês, obrigado por tudo, desculpem-me por alguma coisa que fiz de errado e prometo que tentarei ser um ser humano melhor. Obrigado e que Deus os ajudem sempre. Amém!

Ouvindo: Highway To Hell do ACDC. São 17h52.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Front man


Ouvindo: Burn do Deep Purple. São 17h39.

Qual o meu nome? Qual o meu nome? Onde estou? Ando me questionando sobre isso ultimamente. Ando com a cabeça tão inchada que nem sei mais quem eu sou. Um Deep Purple para reanimar este corpo velho, cansado e sonolento. Dormi mal. Aliás, creio que nem tenha dormido nesta noite/madrugada. Esta minha ânsia tem me deixado cansado, com a mente sempre fervilhando de idéia, planos, sonhos, desejos. Desejos estes dos mais variados. Alguns deles sórdidos, gostosos, gananciosos, materiais, sentimentais, filosóficos, educacionais, irreais. Importante é desejar. Realizar já um outro departamento. Confesso que ando extremamente cansaço. A cabeça está cansada. Não é uma reclamação. Apenas uma constatação que tento enganar diariamente, mas está ficando complicado. Não tenho nada de anormal com o que me preocupar. Estou trabalhando, estou saudável, não me falta comida (mas também não sobra), tenho uma família que eu amo muito, um gato, um cachorro, dentre outros detalhes. Sou agradecido por nada me faltar. Mas sinto que falta algo dentro de mim. Algo de “um pouco mais”.
Estava perambulando pela internet e descobri que o David Coverdale era vendedor de roupas em uma pequena loja. Com 21 anos foi fazer teste no Deep Purple, com a saída do Gillan. Ele (na época) era gordinho e tinha o rosto repleto de espinhas. Coverdale foi para casa depois de seis horas de muita música e o resto do grupo foi beber num bar de Londres: decidiu arrebanhar o gordinho espinhento para o front do Purple. O empresário do grupo atolou o garoto de remédios para emagrecer. E assim ele o fez. O restante muitos já sabem: direcionou o grupo à um hard rock puxado para o heavy que faz parte do estilo adotado desde então. Uma história bem curiosa sobre o futuro do grupo período pós-Coverdale. Mas estou sem paciência para divagar sobre tal assunto hoje. Quem sabe algum dia coloco um pouco do que possuo dentro da minha cabeça num trabalho melhor elaborado. Um livro sobre tópicos e histórias do rock.
O Mendigo é um sujeito pobre, um local humilde para versar sobre qualquer assunto que venha na mente. Depende muito do meu humor.
Meu humor está totalmente relapso. Ando um tanto desconectado do mundo. Meu espírito apenas está sobrevoando meu corpo e olhando para baixo. Tento pegá-lo, mas o filho da mãe foge. Mas sinto que ele está por perto.
Natal está chegando. Ano Novo está chegando. 2008 está chegando. E agora?

Ouvindo: Son of Aleric do Deep Purple. São 18h32.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Madrugada


Ouvindo: Downwind do Pierre Moerlen's Gong. São 20h21.

Este grupo é praticamente um desconhecido no mundo. Pierre Moerlen's Gong (ou apenas PM's Gong) foi uma banda de rock progressivo e jazz bastante diferente da primeira encarnação do Gong – nome original, a banda de space rock e rock psicodélico liderada por David Allen. É notável pelo vasto uso de percussão, incluindo instrumentos como marimba, xilofone e vibrafone inseridos em um contexto de rock e jazz, tornando o som bastante distinto. Um som experimental divertido.
Cortei o cabelo faz pouco. Ainda estou com aqueles “chatinhos” cabelos que persistem em cair no rosto. Saí da rádio às sete e tive de fazer tudo na corrida para poder voltar às oito. Marcar hora não adianta muito. Marquei sete e cinco e ela me atendeu sete e vinte. Mas o que me deixava meio “fulo” era que a dondoca parava para ficar falando do cabelo da vizinha de corte. Mulher é fogo. Querendo agradar todo mundo. Mas o instituto de pesquisas capilares é um dos melhores da cidade. Sinto-me bonitinho. Para ser bem honesto, sem consegui averiguar muito bem como ficou o resultado final. Mas pedi que fosse o mesmo do mês passado. Aliás, nem recordo ao certo quanto tempo faz.
Ainda estou a pensar e decidir se irei ou não à Bento ver o pessoal da casa. Na próxima semana quero decidir. Tenho saudades sim. E muitas. Mas tenho também o receio de ficar demasiadamente triste para voltar. E corro o risco também de nem voltar. Mas enfim, receios que na próxima semana irei sanar. Mãe, avisarei se for realmente. Contar meus trocadinhos para ir, está certo?
As últimas semanas estão sendo estressantes, corridas. Parece que quanto mais eu faço, menos eu faço. Não sei se estou desorganizado ou o quê. Apenas sei que sigo sem conseguir dormir direito. Quarta-feira, depois de finalizar as matérias para o jornal, fui caminhar. E fez-me muito bem. Dormi super bem. Por três horas. Acordei eram quase quatro da manhã e assim fiquei até sete e pouco, horário de tomar banho e recomeçar o trabalho. Quinta havia me programado para caminhar, mas acabei ficando na casa das meninas e nem caminhar fui mais. Fiquei vendo TV com a Sil enquanto a Elaine tentava fazer suas matérias. Mas não fiquei preocupado não Elaine. Sobre aquele assunto nada a ver, certo?
E depois da caminhada de quarta-feira, nesta sexta sinto dor na bunda. “Minhas bundas” estão doloridas. Ociosidade complica a vida de um fumante. Há mais de um mês que tento começar a academia. Tenho certa regalia na academia do fortão, mas num dia não posso, no outro não vou, no outro ainda estou cansado ou tenho algo para digitar. Acabei desistindo, por enquanto. Amanhã, pela madrugada, terei de fazer algo que não fiz esta semana. Mas o farei sim. Sem falta. Sábado pela manhã não precisarei acordar cedo então irei aproveitar.
Esperei esta semana, ansiosamente, pela ligação, mas, infelizmente, não aconteceu. Que pena. Seria uma oportunidade única e muito boa para minha pessoa. Mas ainda há chances para algo melhor. Caso na tenha sido agora, depois é outro dia, outra vida. Quero viver muitas vidas sim. A cada dia a tecnologia está mais avançada e melhor. Quem sabe eu não viva por mais tempo do que eu planejo? Esperarei.

Ouvindo: Meeting of the Spirits do Larry Coryell. São 21h09.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Pinheiro


Ouvindo: I Can Only Give You Everything do MC5. São 19h20.

Semana passada fiquei pasmo e contente com uma notícia que recebi por e-mail: em março de 2008 o Iron Maiden irá desembarcar no Brasil. E para deixar-me mais ansioso ainda, irá tocar no Gigantinho, em Porto Alegre. Neste mesmo cenário que realizei dois sonhos: primeiro ver o Deep Purple e depois o Whitesnake. Confesso que o segundo foi muito mais emocionante. Até motivado pelo David Coverdale que eu tanto adoro. Este seria um sujeito que eu beijaria sem problemas sim. Não pensem que sou bissexual. Mas o cidadão é muito bom. Ainda terei coragem de deixar os cabelos como os dele nos anos 80. Hoje o veterano vocalista está mais contido no visual, mais moderno. Mas eu, particularmente, gosto do cabelo dele antigo, estilo Madonna "Material Girl". E por falar em notas boas, o Led Zepelin irá tocar novamente. Ano que promete muito. Mas para completar, está acertado a aterrissagem de MC5 em Florianópolis ano que vem. Além deles, o Mudhoney também acertou. Mas ainda prefiro o MC5. A banda que, pela história, criou o punk. Um grupo de Detroit (EUA), precursora do punk e uma das primeiras a fundir a agressividade musical com idéias políticas. Começaram seus trabalhos em 1964, tocando na escola e em festas, com o nome Motor City Five, e tendo como membros Rob Tyner (vocais), Fred "Sonic" Smith (guitarra), Wayne Kramer (guitarra), Pat Burrows (baixo) e Bob Gaspar (bateria). O grupo começou a fazer sucesso em 1967, com esta música que eu ouvia há pouco: I Can Only Give You Everything. De cada cinco palavras, três eram palavrões. Mas cabe salientar a importância para a história da música mundial. Importantes avanços sonoros surgiram destes caras.
Nunca participei de tantos amigos secretos como neste ano. Até agora foram três. E faltam dois ainda. Já ganhei uma caixa de cerveja e uma cueca, um pote para arroz e uma camiseta. No segundo amigo secreto (aqui eles chamam de amigo oculto) eu esqueci de comprar o presente. Sabia do encontro, mas nem recordava do presente. Mas entreguei o presentinho hoje pela manhã. Tinha de ser presente de R$1,99. Mas cumpri com o meu "vale-presente de R$1,99 do Iaran". O vale foi escrito num guardanapo para ficar como compromisso. Uma espécie de promissória de bêbado. Sábado teve um evento do trabalho e esqueci do presente em casa. Mas entreguei-o no domingo. Ando esquecido. E semana que vem tem mais um na segunda e outro na terça. Ainda bem que me lembraram hoje do encontro de terça. Já havia esquecido também.
No final de semana, além de beber e comer bastante, eu trabalhei. Sábado, domingo, segunda. Enfim, todo dia para minha pessoa é segunda-feira. Todo dia é dia de trabalho. A semana começou bastante quente. Pela madrugada choveu, refrescou um pouco e segue um ar abafado. Quente, mas com chuva. Coisas do verão que está chegando. E está chegando também o Natal. Não vou descrever aqui meus pedidos ao velho amigo de barba branca e que, de vez em quando, entope a chaminé das casas dos ricos. Até porque casa de pobre não tem churrasqueira. Pobre não tem nem casa. Mas pedi ao veterano muito bem (ou mal) falado algumas coisas. Não são grandes, mas, de certa forma, complexas. Mas acredito que ele é capaz disso também. Nem precisa esperar a data chegar. Deixarei a janela aberta ara o senhor entrar. Deixo comida para as renas na área de serviço e jornal espalhado para evitar que elas sujem a casa. Não temos árvore de Natal, mas uma réplica do rosto gordo do senhor está na porta. Não temos árvore e a FATMA pode nos pegar caso cortemos um pinheiro. Mas eu acredito no senhor sim.

Ouvindo: Give Me All Your Love do Whitesnake. São 19h57.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

LSD


Ouvindo: Sunday Bloody Sunday do U2. São 16h01.

Um dos momentos mais populares e prolíferos do rock trazia as idéias de quem tinha visto o estilo surgir e de quem não havia conseguido sucesso na década anterior, ou seja, nos anos 40. O movimento anti-guerra e as drogas, combinados, deram origem ao pensamento dessa década. Um importante marco deste período foi a chamada “A Invasão Britânica”. Foi um influxo de artistas de rock n´ roll do Reino Unido (em sua maior parte originários da Inglaterra) que se tornaram populares nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e outros países. A Invasão Britânica clássica ocorreu entre 1964 e 1966, mas o termo também se aplica a "ondas" posteriores de artistas britânicos que alcançaram um impacto significante em mercados de entretenimento fora da Grã-Bretanha. O sucesso que os Beatles e os Rolling Stones fizeram nesta época foi o responsável por difundir o estilo pelo planeta. Até hoje o Reino Unido, de uma forma geral, é cultuado por ser berço das maiores bandas.
Pouco depois emergia o psicodelismo, o rock ácido (acid rock), que buscavam reproduzir os efeitos da maconha e, principalmente, do LSD. Usavam distorções, pedais de efeito, teclados, escalas hindus ou muito volume. E muito volume mesmo. Alguns exemplos são: The Doors, Jefferson Airplane, Grateful Dead, Love e Jimi Hendrix. No psicodelismo, pressupõe-se que não seja necessário tomar ácido para fazer acid rock, bastando usar distorção e efeitos "viajantes". Por outro lado, há aqueles que preferiram utilizar da “experimentação”. Beatles, em sua fase final, Iron Butterfly (chega a ser grotesco), o próprio Hendrix, Frank Zappa. Na minha concepção pessoal, até que me provem o contrário, Zappa era de outro planeta e veio bagunçar a cabeça de uma molecada que cultua o rock. Genial foi o sujeito. E nessa linha, há outras vertentes muito importantes e interessantes do rock. Tudo tem de começar de algum lado. Começou com a invasão britânica e depois vou maximizando adeptos e lunáticos. Caso não tivessem sido lunáticos e utilizado tanto LSD, quase certeza tenho de que não haveria metade do que ouvimos atualmente.
Tive uma tarde boa e liguei o som. Há tempos que eu não ouvia U2. Mas esta é a música que mais admiro da banda irlandesa. Até por isso me bateu vontade de escrever sobre a invasão britânica.
A tarde desta quinta foi rápida, mas foi bem boa, como sempre. Fico feliz de estar feliz e contente. Sigo feliz. Um pouco mais feliz. Ainda esperando a bendita ligação. Resta uma semana de prazo para o celular tocar. E torçamos para ele tocar. Just call me, please! Fiquei até tarde ontem escrevendo para o jornal, e inaugurei meu liquidificador com uma batida de banana com chocolate. Há muito, mas muito tempo que eu não fazia isso. Mas com meu brinquedo novo agora posso. Vou inventar de fazer pêssego com leite e doce de leite. Acordei com muito sono nesta quinta. Dormi pouco. Passei um dia que me molhava com a chuva, secava com o sol, voltava a chover e surgiu, faz pouco, novamente o sol. Mas neste momento estou sequinho e cheiroso. Estou me sentindo confortável. Ando me sentindo bonitinho. Não recordo desde quando sentia-me neste estado. Tudo anda acontecendo de forma prazerosa, literalmente. Sábado será feriado aqui na cidade. Aniversário da padroeira. Ninguém sabe por que Imaculada Conceição é a padroeira. Isso que dá os velhos morrerem. A igreja foi construída em fevereiro de 1930. Primeiro batizado foi em março de 1932. Sete bebês forma batizados. Fui ‘esfurungar’ nos livros pretos da paróquia hoje cedo. Quanta coisa interessante. Qualquer dia voltarei com mais tempo para tentar encontrar algo que me apeteça mais a curiosidade. Por exemplo, um padre que matou alguém, uma freira que se apaixonou por outra, ou um furto de santos, algo interessante. Os livros pretos são uma espécie de agenda do padre responsável. Lá descrevem os fatos mais importantes doa dia, da semana. Cheiro de papel velho dos já antigos livros. Recomendei que encadernassem a “história da cidade”. E sigo nesta minha jornada de descoberta, de novidades, de amores, desamores, crises, ataques, sorriso e lamentações. Mas hoje será noite de amigo secreto do teatro.

Ouvindo: Somebody to Love do Jefferson Airplane. São 16h41.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Camiseta


Ouvindo: God Gave Rock And Roll To You do Kiss. São 17h13.

Esta é a música desta semana. Deus deu o Rock and Roll pra você. Pra você, pra mim, pra nós. Para todos nós. ELE não é egoísta. Muito pelo contrário, deu a chance de todos podermos usufruir do rock. Estou pensando em mandar algumas camisetas com a tatuagem que fiz. Colocar o logo da Igreja do Rock na frente, bem bonito, e atrás escrever a frase: "Deus fez o Rock And Roll pra você". Mas farei para vender pela internet ou com amigos. Vender e começar a juntar o dinheiro para iniciar meu projeto. Sei que não será um lucro grande para poder começar a juntar. Mas preciso começar. E pensei nisso baseado no mendigo Rock Virtual. Pois o Mendigo anda "esquecido" há quase uma semana. Passo por este nosso espaço todos os dias. Entro no administrador, começo a digitar e sinto-me cansado, sem noção de nada. Acabo fechando e dizendo pra mim mesmo "amanhã eu escrevo!". Enfim, você também sabe que esta história de "deixo pra amanhã" não funciona muito bem.

Hoje, porém, sinto-me contente em escrever sobre este assunto. Sobre esta minha idéia, meu sonho, de criar, fundar a Igreja do Rock. Não é politicagem ou algo assim. Quem sabe consiga tornar-me um Edir Macedo do Rock. E pergunto: E por que não? Estou mais afirmando: porque sim e ponto final. Vou descobrir quem faz camisetas, com tecido bom (e que seja antialérgico), conversarei com alguém que desenha bem e estamparei o logo da Igreja do Rock.

Semana

E estes dias estão sendo muito bons. Sexta passada teve encontro do G6 lá em casa. Foi uma noite super gostosa. Uma espécie de inauguração do apartamento dos Oliveira. Sim, pois descubro que o Nando também é dos nossos, mãe! Mais um Oliveira no mundo. Mas ele engana colocando o Ritzel na frente. Fui o dono da cozinha de novo. Até que ficou bem bom o jantar. Mas deixo aqui minha reclamação: pessoal, vocês nem comeram. Caprichei e vocês só quiseram saber de beber. Mas tudo bem, sobrou mais para o sábado. Assim vou praticando com vocês.
Sábado eu não recordo o que fiz. Devo ter enchido os canos d´água. Domingo levantei meio torto e fui trabalhar. Saí do trabalho ainda meio torto, com fome e fiquei assistindo Heroes. Recordei: estava com uma fome gigante no domingo á tarde e uma anjinha veio me trazer algo de comer. Obrigado.
Mas com o passar dos minutos vou recordando. Enquanto a próxima temporada do Lost não chega, me divirto bastante com o Heroes. Comecei a ver esta semana e estou viciando. Neste exato momento baixo o 17º episódio. Muito interessante o trabalho. História muito interessante. Depois de assistir alguns filmes muito, mas muito, ruins, agora me divirto com Heroes. Recomendo também. Ontem ganhei um aparelho para nossa casa. Um liquidificador. Amei o presente. Mas acima de tudo, agradeço pela lembrança. Nem eu recordava que precisava. Agora posso fazer meu molho "roucolet". Mami, é um eletrodoméstico que deve conversar também. Cheio de badulaques. Amei mesmo. Agora, pela ordem: a Penny, o meu mp4, o cactus que alegra a cozinha-sala, chocolates, tartaruga, lençóis e o liquidificador. Mas o que me deixa mais contente, é que não são apenas presentes. As pessoas que me deram são especiais. Poderia ganhar de qualquer pessoa, mas não teriam o mesmo significado pra mim. Obrigado por tudo.
E a semana está super boa. No último post estava meio triste devido aos meus pensamentos que foram abolidos de forma brutal pela Momô e pela Mami. Mas estou bem hoje. Mas ainda não sabendo se irei. Com calma, pois durante o mês surgem muitas coisas. E ainda estou esperançoso por uma ligação nesta ou na próxima semana.

Ouvindo: Hide Your Heart do Kiss. São 18h04.