domingo, 6 de janeiro de 2008

Dor


Ouvindo: Suzie do Thin Lizzy. São 14h38.

Grupo irlandês de hard rock criado em 1969 e que durou até 1989. Liderado pelo baixista e vocalista Phil Lynott, que morreu em 1994, vítima de câncer de pulmão. Esta é uma das bandas preferidas pelo eterno “ícone guitarrístico”, Saul Hudson. Bom, este último sujeito também é conhecido como Slash - o eterno guitar hero do Guns N´ Roses e atualmente tocando com o Velvet Revolver. Slash sempre adorou o TL pelas novidades sonoras trazidas com o grupo. Uma das marcas registradas do cabeludo com cartola são suas inseparáveis guitarras Gibson Les Paul.
Ontem, dia cinco, minha irmã Manuela, a Lela, fez aniversário. Liguei para ela dando minhas felicitações e aquele blá-blá-blá de sempre. Queria conversar mais, mas o preço da ligação telefônica é alto. Depois consegui matar saudades da voz da Mami pela internet. Por Skype é gratuito e tranqüilo. Um programa muito bom para quem mora longe de outras pessoas. Gosto mais do Skype do que do MSN. Estes primeiros dias do ano de 2008 estão sendo gostosos. Ando trabalhando, dormindo. Aliás, está aqui um ponto que não sei o que está acontecendo. Ando com uma sonolência tão grande. Não sei o que acontece. Estou quase sempre com sono. Chego a casa e penso em deitar. Acordo e já penso em voltar a dormir. Nunca fui de dormir vendo filmes, mas isso está tornando-se freqüente. Começo a ver a película e fecho meus olhos. Parece que há um cansaço emergindo deste corpo já velho e desgastado. Estou diminuindo meus cigarros diários. Andei olhando em quanto estou fumando. Estou até fumando menos.
Semana que está por chegar vai ser desgastante. Estarei trabalhando direto. De manhã até noite. Não me programarei, mas caso esteja bem, começarei a academia. Preciso urgentemente emagrecer e fazer alguma atividade física. Pretendia fazer isso ano passado, mas por preguiça, não o fiz. Este ano quero dedicar à minha pessoa. Mais do que foi 2007. Pensei muito em muitas pessoas, mas deixei-me de lado. Foi um ano de reestruturação psicológica, pessoal, profissional. Foi um ano bom, mas que teve seus baixos momentos. Passei por situações que me deixaram em dúvida em várias áreas. Incluo nesta lista sentimentos e profissão. Penso, ainda, em algo distinto. Algo em que possa eu ter final de semana, feriado/feriadão. Algo como pessoas normais. Por mais que eu tente ser uma pessoa normal, não sou. Sinto isso dentro de mim. Há um “quê” de loucura dentro de mim. Não sou doente não. Apenas sinto-me especial. Sou um abençoado por Deus. Meus santos são fortes. E BASTANTE FORTES SIM. Trabalham, diariamente, por mim. Relembro de situações que passei quando criança. Lembro e começo a rir. Muitos chorariam, mas eu fico rindo sim. Sorrio pensando em que eu poderia (ou deveria) ser o oposto do que sou – ou estou – hoje. Sou um sujeito melhor. Trato-me com carinho. Dedicarei este ano aos meus planos. Não são monstruosidades de projetos. São alguns passos que terei de dar. O primeiro passo sempre é o mais complexo, mas difícil, mais doloroso. Depois tudo vai encaixando-se em seus devidos lugares. E se não encaixam, mudo as peças. Apenas uma coisa preciso arrumar neste início de ano, mas ainda tenho de pensar muito bem.
Feliz 2008 para todos vocês.
Mãe, obrigado por me deixar viver.

Ouvindo: Objects in the Rear View Mirror May Appear Closer Than They Are do Meat Loaf. São 15h15.

Um comentário:

Cor de Rosa e Carvão disse...

Querido, adorei o churras pocket. És sempre bem-vindo. Bjo enorme e boa semana para nós!