quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

LSD


Ouvindo: Sunday Bloody Sunday do U2. São 16h01.

Um dos momentos mais populares e prolíferos do rock trazia as idéias de quem tinha visto o estilo surgir e de quem não havia conseguido sucesso na década anterior, ou seja, nos anos 40. O movimento anti-guerra e as drogas, combinados, deram origem ao pensamento dessa década. Um importante marco deste período foi a chamada “A Invasão Britânica”. Foi um influxo de artistas de rock n´ roll do Reino Unido (em sua maior parte originários da Inglaterra) que se tornaram populares nos Estados Unidos, Austrália, Canadá e outros países. A Invasão Britânica clássica ocorreu entre 1964 e 1966, mas o termo também se aplica a "ondas" posteriores de artistas britânicos que alcançaram um impacto significante em mercados de entretenimento fora da Grã-Bretanha. O sucesso que os Beatles e os Rolling Stones fizeram nesta época foi o responsável por difundir o estilo pelo planeta. Até hoje o Reino Unido, de uma forma geral, é cultuado por ser berço das maiores bandas.
Pouco depois emergia o psicodelismo, o rock ácido (acid rock), que buscavam reproduzir os efeitos da maconha e, principalmente, do LSD. Usavam distorções, pedais de efeito, teclados, escalas hindus ou muito volume. E muito volume mesmo. Alguns exemplos são: The Doors, Jefferson Airplane, Grateful Dead, Love e Jimi Hendrix. No psicodelismo, pressupõe-se que não seja necessário tomar ácido para fazer acid rock, bastando usar distorção e efeitos "viajantes". Por outro lado, há aqueles que preferiram utilizar da “experimentação”. Beatles, em sua fase final, Iron Butterfly (chega a ser grotesco), o próprio Hendrix, Frank Zappa. Na minha concepção pessoal, até que me provem o contrário, Zappa era de outro planeta e veio bagunçar a cabeça de uma molecada que cultua o rock. Genial foi o sujeito. E nessa linha, há outras vertentes muito importantes e interessantes do rock. Tudo tem de começar de algum lado. Começou com a invasão britânica e depois vou maximizando adeptos e lunáticos. Caso não tivessem sido lunáticos e utilizado tanto LSD, quase certeza tenho de que não haveria metade do que ouvimos atualmente.
Tive uma tarde boa e liguei o som. Há tempos que eu não ouvia U2. Mas esta é a música que mais admiro da banda irlandesa. Até por isso me bateu vontade de escrever sobre a invasão britânica.
A tarde desta quinta foi rápida, mas foi bem boa, como sempre. Fico feliz de estar feliz e contente. Sigo feliz. Um pouco mais feliz. Ainda esperando a bendita ligação. Resta uma semana de prazo para o celular tocar. E torçamos para ele tocar. Just call me, please! Fiquei até tarde ontem escrevendo para o jornal, e inaugurei meu liquidificador com uma batida de banana com chocolate. Há muito, mas muito tempo que eu não fazia isso. Mas com meu brinquedo novo agora posso. Vou inventar de fazer pêssego com leite e doce de leite. Acordei com muito sono nesta quinta. Dormi pouco. Passei um dia que me molhava com a chuva, secava com o sol, voltava a chover e surgiu, faz pouco, novamente o sol. Mas neste momento estou sequinho e cheiroso. Estou me sentindo confortável. Ando me sentindo bonitinho. Não recordo desde quando sentia-me neste estado. Tudo anda acontecendo de forma prazerosa, literalmente. Sábado será feriado aqui na cidade. Aniversário da padroeira. Ninguém sabe por que Imaculada Conceição é a padroeira. Isso que dá os velhos morrerem. A igreja foi construída em fevereiro de 1930. Primeiro batizado foi em março de 1932. Sete bebês forma batizados. Fui ‘esfurungar’ nos livros pretos da paróquia hoje cedo. Quanta coisa interessante. Qualquer dia voltarei com mais tempo para tentar encontrar algo que me apeteça mais a curiosidade. Por exemplo, um padre que matou alguém, uma freira que se apaixonou por outra, ou um furto de santos, algo interessante. Os livros pretos são uma espécie de agenda do padre responsável. Lá descrevem os fatos mais importantes doa dia, da semana. Cheiro de papel velho dos já antigos livros. Recomendei que encadernassem a “história da cidade”. E sigo nesta minha jornada de descoberta, de novidades, de amores, desamores, crises, ataques, sorriso e lamentações. Mas hoje será noite de amigo secreto do teatro.

Ouvindo: Somebody to Love do Jefferson Airplane. São 16h41.

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu adoro livros antigos!!!! Foi em edições de 1950 em diante que eu peguei o vício pela leitura e tenho toa a biblioteca do meu avô aqui em casa, herdadda dignamenente, ou "roubada"dignamente, como queira...rssss Tomara que essa história dos arquivos da igreja renda boas histórias! Bjs!

Anônimo disse...

Oi mano, e viva estamos com net agora, e com muita saudade de ti, oq tu me contas hein?...
Nos estamos bem o Pim fugiu onmtem d enovo e quase morreu de frio la fora esperando algue abri a porta pra ele, burro pq nao late ne...ta safado vai namora e volta de madrugada...o mimi agora ta loco com o pinheiro de natal, imagina aquelas luzes e bolinhas mexendo hehe...outro dia ele tava dormindo em cima do meu roupeiro, demorei um ano pra achar ele...vem nos ver tenho muitas saudades...
Bjaum te amu muito

Anônimo disse...

Como assim, se sentindo bonitinho??? Tu és lindão, maravilhoso, perfeito, tudo de bom... E tem motivo de sobra pra se convencer que é o melhor entre os melhores, o mais lindo que há...
Bonitinho apenas, não dá mesmo!

Te adoro, meu querido

Beijo, beijo!

Anônimo disse...

Oi mano!!!
Nós te amamos muito...muita saudades...logo a gente se vê
Beijos mil.

Cor de Rosa e Carvão disse...

sim! não consigo sorrir quando quero chorar. mente quem consegue mostrar as cangicas a todo e qualquer momento. sou inteira e o Cor de Rosa também: chora e ri com a mesma intensidade, instabilidade e na velocidade da luz... bjo