terça-feira, 23 de outubro de 2007

Cadeira


Ouvindo: Home Again do Blackmore's Night. São 17h30.

Semana que começou corrida e persistente. Algo está por mudar. Quem sabe minha vida por esta nova terra. Ainda não sei o rumo a seguir. Apenas deixo a água me levar. Brigar contra ela é complicado. Ainda não aprendi a nadar. E nadar contra é pior ainda. Confesso que adoraria acostumar a conviver com certas ações, certos acontecimentos. Mas sempre as novidades surgem como algo de novo, é claro. Sensações, sentimentos, emoções, toques, arrepios fazem parte deste conjunto de inovações pessoais.
O Mendigo está tão mendigo, mas tão mendigo que nem água ando mais fornecendo à ele. Esperei o Mendigo crescer para cortar a água e as palavras que o alimentam. Mas com calma e um pouco de cabeça em ordem retorno. De casa já pensei em escrever várias vezes. Coloco o aparelho no colo e começo. Mas juro que as letras fogem dos meus dedos. Elas simplesmente somem. Fogem destas mãos cansadas, trêmulas, calejadas de dias e dias de pensamentos que se dedicam, quase que exclusivamente, ao trabalho.
E nesta quinta estarei indo “viajar” para uma reunião de trabalho. Alguns 200 km daqui, mas tudo bem. Amanhã me viro em três para deixar tudo certo para quinta-feira. Nesta quarta sei apenas que o dia vai começar. Terminar? Só quando realmente não tiver mais nada para fazer. Tem evento. Hoje cancelaram o teatro. Ninguém vai poder. Então deixaremos para semana que vem decidir o que tivermos de decidir.
Mas para o dia ficar mais engraçado fui tomar banho e o bendito chuveiro pifou. Não sei ao certo o que aconteceu. Apenas sei que a água esfriou. Pensei que fosse a chave de luz, mas ela estava funcionando. Estava com condicionador em meus cabelos e todo ensaboado e a água esfriou repentinamente. Nem fez barulho. O chuveiro apenas esfriou e pronto. Terminei o serviço com água fria. Parece que depois de vir para cá fiquei mais homem. Mãe, até banho frio teu filho está tomando! Bom, não foi um banho daqueles longos, mas foi. Está bom assim. À noite arrumo o sujeito. Deixei um bilhete para o Nando. Espero que ele o veja.
Mas voltando aos fatos. Domingo à noite quebrei a cadeira. Pasmem. Sim, a cadeira metálica cedeu com meu peso. E machuquei meu braço. Já não temos nada e ainda entorto aquela cadeira metálica de praia. Nando, é verdade: ando engordando. Mas agora quem se ferra é você porque voltarei a fazer comidas light. Sem sal, sem gordura e sem gosto. E ele ainda ficou rindo da minha cara que estou pesado. Havia terminado com amassa boa que fiz no sábado. E de raiva voltei e ingeri o resto. E fui dormir.
Hoje bateu uma vontade tremenda de ouvir Blackmore´s Night. Quem não conhece irá aprovar. Nada tem a ver com rock, excetuando o guitarrista: Ritchie Blackmore. Uma voz feminina acima de melodias gostosas. Nada de guitarras pesadas. Apenas um som com um tecladão analógico, violões bem distribuídos, uma “levada” agradável e suave. Bom para meditar, pensar e escrever. Bom para relaxar.


Ouvindo: Ariel do Ritchie Blackmore. São 18h39.

3 comentários:

Cor de Rosa e Carvão disse...

Oh, não te assusta não com a pressão feita. É só preocupação. N vamos repetir mais, pois queremos que tu volte, hehehe. Bjo

Anônimo disse...

...sabe que gosto das palavras que suas letras formam, mas gosto mais delas tranquilas aí dentro de você pq assim se manifestam sem palavras mesmo, e isso é algo que sinto sem que você escreva... sabe, né? =))
Mas essa do chuveiro e da cadeira foi boa... veja o lado bom... vc nos fez rir e aposto que te faz rir agora tbém... e o seu cabelo ficou cheroso...rrrssss... já a cadeira... hum, sinto pelo seu braço!

Bjks ao som de Blackmore´s Night...

Anônimo disse...

Olha, não faço idéia do quanto voce pesa! Estou começando a desconfiar dessas fotos que voce coloca no post...rsrsrs