sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Mão na massa


Ouvindo: Ain´t Talking About Love do Van Halen. São 12h01.

O Mendigo está um tanto pobre esta semana. Desde segunda ando correndo bastante. Mudança, trabalho, mudança, mais trabalho e cansaço. Sento, me conecto com o Mendigo Rock Virtual e penso em escrever. Mas as pautas somem. Desde quarta-feira estou de casa nova. Estou morando num apartamento bem legal. O rapaz com o copo de Pespi é o Luis Fernando. Um jornalista gaúcho que também aportou nesta nova terra. Ele está há mais tempo que eu embrenhado neste lugar que nos acolhe muito bem. E fico contente e agradecido por esta dividindo um belo apartamento com um sujeito bem legal. Começamos a mudança na quarta-fera á noite e seguimos madrugada adentro bebendo, mudando, bebendo um pouco mais, comendo salgadinho e levantando peso. Mas todos os móveis são do Nando. Eu entrei com a força física que eu não tenho o privilégio de possuir. Passava da meia-noite quando fomos buscar meus apetrechos na outra casa. Senti um tanto de tristeza em "deixar" a Tia Tê e o Joci. Mas enfim, fará (e está fazendo) muito bem. Na noite de ontem terminamos de carregar tudo com a geladeira super chique do Nando. Aquele trambolho mais parece geladeira de matadouro, tendo em vista o tamanho do "troço". Limpamos um pouco a casa, arrumamos o quarto dele. E como eu não tenho nada, ele me cedeu o colchão de casal que ele trocou. É que gente chique tem geladeira grande e cama box. Mas sinto-me muito feliz e tranqüilo com a gentileza do sujeito. Gostei da mudança regada a cerveja. Parece que fizemos o trabalho mais calmos. Mas cabe neste espaço agradecer o empenho e auxílio da Sil e da Elaine. São nestes momentos que contamos e descobrimos quem está conosco. Nem precisou pedir. Elas foram lá e "botaram a mão na massa". E é por este tipo de SER HUMANO que podemos pensar que é bom viver. Obrigado gurias.
deixei num canto minhas poucas coisas. Resumem-se a presentes e minhas roupas. Improvisei um ‘incensário’. Até o Nando riu. Como dizem: quando não se tem vara para pescar, pega-se um pão e um pedaço de pau. Quando o peixe morder o pão, desce o pau nele. Nunca testei, mas num lugar com bastante peixe pode surtir resultado. Estes ditados modificados pelo mendigo aqui são estranho. Mas sinto-me hoje bem mais aliviado.
Passei esta semana como um louco depressivo. Triste, pensativo, cansaço, pensativo, perdido. Mas ontem foi bem legal e consegui ficar tranqüilo em casa nesta quinta. Fez-me muito bem. E sigo bem hoje também. Desde quinta estou produzindo o jornal. Mas nada que eu não tenha feito antes. Quanto tempo que não ficava na redação pensando, escrevendo, ligando. Até então estava "na rua" buscando notícias.
Aliás, hoje vi um atropelamento. Eu vi porque por um metro não era eu. Apenas subi rápido na calçada e a mulher entrava na faixa de segurança. Deu tempo para ouvir a forte freada de uma camionete, "sentir" a forte batida, olhara para trás e visualizar a cena de uma mulher ' voar' cerca de cinco metros. Imediatamente liguei para os Bombeiros, que ficam próximo, pedir ajuda e correr até a mulher. Deixei-a imóvel, toquei levemente nela para saber se estava respirando, perguntei se estava consciente e esperei a chegada dos socorristas. Aprendi a não movimentar o corpo de ninguém em acidentes de trânsito. Fiz literalmente o que aprendi com eles (os socorristas). Foi tão perto de minha pessoa que "senti" a pancada. Mas creio que ela ficará bem. Apenas um susto sem tamanho e pequenas escoriações. Mesmo estando sobre a faixa de segurança eu 'corro' para chegar até a calçada. Não brinco com o trânsito.
Por incrível que pareça e acordei sem despertador nesta sexta. Cheguei cedo ao trabalho. Ontem tentei ver o final de um filme (que há uma semana estou tentando ver inteiro), mas o sono foi maior. Dormi. Aliás, já levei uma advertência da zeladora do prédio. No primeiro dia já assim? Mas explico: estava eu sustentando meu vício na janela e, como não tenho cinzeiro ainda, joguei o "pito" pela janela. A zeladora viu e apertou a campainha cerca de meia hora depois. Aceitei o xingão e fechei a porta. Jogarei os “pitos” na outra janela. Assim ela não verá. Mas ela foi educada. Até disse que está sempre disposta a ajudar em qualquer problema. Mas não acreditei. Vou testar a gentileza pedindo almoço amanhã. Mas farei minha comida em casa.
Pretendia aproveitar a manhã do sábado para procurar um roupeiro para mim, mas terei de trabalhar. Enfim, quem sabe eu consiga alguns minutos para ir buscar um local para deitar minhas roupas. E sinto saudades de você. ETA.

Para minha mãe: Tchetcha, estou bem e contente. Logo envio fotos do apartamento. Por seis meses não precisarei lavar minhas roupas. Depois explico. Beijo, dona Sônia. Beijo para as meninas, para os guris e para os bichos.

Maguinho: Sei que amanhã será teu aniversário. O Mago é meu cunhado menor. Parabéns antecipadamente Mago e fica em paz. E como presente, eu peço para ti cuidar muito bem da minha irmã Momô. Beijo pro Mago e fica em paz.

Ouvindo: Save Me do Queen. São 12h25.

Um comentário:

Cor de Rosa e Carvão disse...

Queridão: eu faço pelos amigos e a quem amo o que estiver ao meu alcance. Mas vê se não pega o hábito de se mudar seguido, como o Nandiko, hehehe. Daí já vira exploração.

Também estou tentando ver um filme há 15 dias. Sempre durmo...

Bjo enorme no coração