terça-feira, 10 de abril de 2007

The evil that man do


Ouvindo: Can I Play With Madness do Iron Maiden. São 19h54.

Como é ruim estar adoecido e com insônia. Quando aparecem, as doenças surgem todas juntas. Mas nada com que eu deva me preocupar tanto. Quem sabe seja apenas um mal-estar passageiro. Apenas me preocupa esta falta de sono, ou insônia, que me acomete há dias, semanas, meses. Raros os momentos em que eu consegui dormir, relaxar sem auxílio de medicamentos. A noite ontem foi puxada. Aula, espera, piadas no ônibus e um raro momento de sono. Foram alguns 15 minutos. Quem sabe mais ou menos, mas foi em torno disso. Fiquei me remoendo na cama. Nem quis entrar na internet senão não dormiria mesmo. Acabei apenas dando um olá para uma pessoa e depois escovei os dentes e tentei dormir. Até porque precisava dormir, pois minha mana foi embora hoje e tive de levá-la ao aeroporto. Voltamos quase meio-dia. Mas foi tranqüilo. Pena que aperta o coração ver e sentir ela triste. Lela, saiba que eu te amo acima de qualquer coisa ou distância existente entre nós. E que esse amor não é algo passageiro. Surgiu quando eu nasci e irá embora comigo no caixão, ou nas cinzas. Até porque é um desejo meu de ser cremado. Não enterrado, mas sim ESPALHADO aos quatro cantos. Que volte do lugar que eu sou: o tudo e o nada. O lugar certo e o lugar incerto. A certeza e a dúvida. O aqui ou o ali. Enfim, sou este que hoje está bem e que amanhã pode não estar. Que não mente nem esconde sentimentos.
Na tarde foi mais relaxada apesar de tudo. Fico me perguntado: porque as pessoas mudam tão radicalmente e em um espaço de tempo tão curto? Quase instantâneo? De onde surgem todas estas decisões ou desejos? De onde brotam estes sentimentos expostos ao outro? Ruins ou bons, eles surgem. E desaparecem. Mas em tão pouco tempo ou quase nenhum tempo? Premeditação. É esta minha resposta. Premeditação. É nisso que posso tentar me convencer. Não dá para mentir dizendo que é por outra causa ou por dúvidas pessoais, íntimas. Bobagem. Ou é ou não é. Sempre é mais fácil tentar fazer sofrer menos. Mas qual é o sofrimento que dói menos? Nenhum. Todos machucam. É como mentira. Seja pequena mentira ou grande mentira, é uma mentira. Não há o que falar. E esconder também não resolve. Sempre há alguém que está olhando e que fala a qualquer dia ou qualquer momento. Seja hoje ou daqui anos, mas fala. Praticamente impossível guardar um segredo para o resto da vida. Algum dia ele há de ser aberto à outra pessoa. Eu tenho, você tem. Todos têm. Aliás, não sei se tenho segredos. Deveria eu os ter. Mas optei por ser aberto a tudo. À experiência, à novidades, à amores, à sentimentos, à pessoas. Que entrem em minha vida e me marquem. Queria que me marcassem com um sinal bom e alegre. Não com um sinal doentio e dolorido. Mas o dia foi tranqüilo. Fiz tudinho, e bem feito. Ainda cheguei cedo. Pensei que fosse demorar mais. Mas cheguei cedo. Conseguimos fechar tudo antes do previsto. Menos mal. Assim quem sabe eu consiga tomar um banho bom, quente (porque hoje esfriou bastante), colocar uma roupa confortável e ver um filme que me recomendaram dias atrás: O Ilusionista. Irei assistí-lo. Mas recomendo mesmo é ver o seriado Lost. Nem comentarei sobre ele porque é necessário ver para depois comentar. Apenas posso esclarecer que eu e mais milhões de pessoas são viciadas na Kate, John, Sawyer e cia. Fiquem em paz. Um beijo para você!

Ouvindo: Dance of Death do Iron Maiden. São 20h09.

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