terça-feira, 13 de novembro de 2007

Cadeira


Ouvindo: Dream On do Ronnie James Dio. São 17h08.

Estávamos debatendo dias atrás sobre brigas em shows, sobre violência, abusos. Fiquei pensando e tentando recordo de onde houve algum tumulto grande em shows de rock. Sim, estou defendendo. Recordo de que tempos atrás houve uma confusão em um show do Charlie Brown Jr. Caso eu não esteja enganado, houve a morte de uma das pessoas que estavam lá. Mas detalhe: o sujeito era um “funkeiro” que estava fora do show. Queria entrar de graça, não conseguiu e começou o tumulto. Enfim que virou bagunça, os seguranças e a Polícia Militar da cidade reagiram e acabaram por “agredir” de forma demasiada. Enfim que fiquei contente: um “funkeiro” a menos. Mas excetuando este comentário um tanto quanto preconceituoso (musicalmente falando), não recordo de incidentes graves. Sei de outros, é claro, mas não irei expressar motivado pela falta de informações. Rocker que é rocker não é violento. Não vai á shows para quebrar tudo ou brigar com alguém. Possuo inúmeros amigos rockers. E são pessoas calmas, tranqüilas e que querem apenas momentos bons e agradáveis escutando uma boa música. Por outro lado, quantas vezes você já viu no noticiário brigas em estádios de futebol e bailes funks? Ou mesmo em rodas de pagode? Não venham me enxotar porque sou rocker. Não venham tentar amenizar um bom show de rock. E mais: roda punk não é quebra-quebra não. Lamento que hoje em dia não existam mais locais para concertos. Sim, concertos de rock. Em shows assistimos em pé. O concerto é um local grande onde podemos ver apresentações sentados. Minha concepção pessoal de show e concerto. Prefiro ainda Concerto de Rock. Ah! Seria bom se houvesse ainda apresentações como de Elvis Presley. Aqueles teatros cheios de gente. Todos sentados. Bom, sempre havia uma dúzia de “meninas eufóricas” que queriam beijá-lo. Mas concordo com elas. O sujeito era o ‘The King’. Até eu o beijaria. Mas rock é diversão e cultura e ponto final.
Engraçado que nesta terça estava indo para casa e parei no posto ao lado de casa para comprar cigarros. Ando fumando Lucky Strike. Alterno entre meu Marlboro e o Lucky Strike. Ganhei até um porta-cigarros bem bonitinho semana passada do LS. A menina do caixa ficou comentando sobre a matéria da tatuagem. Ela me questionou o que é a Igreja do Rock. Fiz uma breve explanação. Mas sabe que falar de algo que gostamos e acreditamos acabamos por exagerar. Mas me contive. Chegou um outro sujeito que ia pagar e escutou. Leu também e ficamos conversando. O sujeito sabe onde eu trabalho, pois me acompanha quase todos os dias. E pediu se não é estranho esta relação: a rádio onde eu exerço minha profissão e o rock. Trabalho é trabalho e minha vida é minha vida. Não misturo os dois. Não uso de um para beneficiar o outro. Mas foi uma conversa rápida e gostosa. Fico contente, pois há gente que pensa a respeito. Sei que estou vivendo em uma cidade relativamente pequena e onde a cultura musical é bem direcionada. A região inteira foi acostumada a poucas opções musicais. Sempre a mesma coisa. E trabalho numa rede de rádios onde o estilo é o mesmo. Sinto que esta região poderia ser tão mais desenvolvida (em todos os sentidos e áreas), mas impedem este crescimento. Região grande, bonita, com gente trabalhadora, com povo acolhedor. Mas são sempre os mesmos que ficam e abusam. Mas confesso: adoro este lugar. Não sinto a mínima vontade de voltar para a Serra Gaúcha. Quem convive comigo sabe que faço um grande comercial da minha terra natal, mas também sabe que não tenho vontade de ir passear por lá.
Ontem à noite uma vontade tremenda de sair desta terra. Não quero saber e nem pensar no motivo. Nada tão relevante. Quem sabe esta minha permanente vontade de mudanças. Ando querendo mudar algo. Quem sabe meus sentimentos, minhas ambições, meus sonhos e projetos. Mudar sempre é bom. Dar uma chacoalhada no esqueleto sempre é benéfico. Não reclamo de absolutamente nada em minha vida. Como todos, sou um ‘reclamão’. Reclamo de tudo, mas agradeço muito mais. Estou querendo apertar o botão do “foda-se” que esteve em minha frente por várias vezes, mas esperarei pelo momento certo. Quando? Não sei, mas irei sentir. Deus fez o rock and roll para você.

Ouvindo: God Gave Rock And Roll To You do Kiss. São 18h00.

4 comentários:

east girl disse...

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Cor de Rosa e Carvão disse...

Oie! Quer mudar? Então põe a Igreja do Rock em ação. Aproveita a onda tchê. Bjo no coração.

Anônimo disse...

Oi...um grande abraço! Mundanças... Sempre lembro da frase "mudar dói, mas não mudar dói mais ainda"... é a "maré" virando, né? ...vai ser pro bem...
Deixo aqui uma oração, ou como queira entender em seu coração, desejando o melhor pra você...

“ Que a estrada venha ao teu encontro.
Que o vento sopre pelas tuas costas.
Que o sol brilhe suave em tua face.
Que a chuva caia leve sobre teus campos.
E, até que um dia nos vejamos novamente,
Que Deus te guarde na palma de sua mão”.

Bjsss... torço por vc!
Te quero bem!