terça-feira, 6 de novembro de 2007

Sair


Ouvindo: Rise do Public Image Ltd (P.I.L.). São 17h40.

Creio que poucas pessoas conheçam esta banda: P.I.L. ou PIL. Para que não tem noção de que grupo é, o P.I.L. foi criado em 1978 pelo ex-integrante do Sex Pistols, Johnny Lydon. O grupo fechou o boteco e Lydon criou o P.I.L. juntamente com o guitarrista Keith Levenne (ex-Clash), o baixista Jah Wooble e o baterista David Crowe. Lançaram alguns compactos apenas com o nome de Public Image. Depois ficaram um período trocando de bateristas até que lançaram Metal Box, que foi um disco triplo vendido numa caixa de metal de filmes. Aliás, vi a caixa por fotos e deve ter sido guardada com muito carinho por quem comprou. Mas a música que escuto neste inicio de post foi a de maior sucesso deles: Rise. Um som bastante interessante do P.I.L.
Mas por outro lado, até onde vai nossa felicidade? Até onde podemos ir por ela? De tempos em tempos fico reavaliando meus passos e minhas alegrias. Nem avalio minhas tristezas senão sentir-me-ia frustrado demais. Evito então pensar em algo triste. Mas por mais que evite não sou de ferro e, de vez em sempre, fico triste. Mas nada que esta semana tenha sido triste. Pelo contrário. Ando muito contente com a “fase” atual. Nesta noite de segunda fui passear noutra cidade. Sinceramente, fomos num local onde eu gosto e me sinto bem. Não é bar não! Não pensem nisso. Mas é um local que também me deixa bem. Sim, bar sempre deixa qualquer um muito bem. Ada que umas oito, nove cervejas não resolvam. Depois de oito seguidas qualquer lugar fica bom. Exceto bailão. Ficar tontinho em bailão não dá. Mas devo ter escrito sobre esta minha aventura aqui, nesta nova terra. Nem quero mais recordar. Comecei a suar frio apenas de recordar. Brrrrr.
E voltei para casa renovado. Lugar bom. Sinto-me contente. Alguns quilos a menos, metaforicamente escrevendo. Esta segunda foi boa, terça foi melhor. E a quarta? A quarta promete. Promete um dia de trabalhão bastante intenso. Voltarei a fazer as reportagens de rua nesta quarta. Meu colega volta de suas férias. Estava eu como editor e produtor durante os últimos trinta e poucos dias. Mas passou de forma rápida. Sinto-me orgulhoso por todo este trabalho feito. Sofro com algumas “coisas”, mas nada que me faça ficar triste ou descontente, pelo menos. O que me deixa um pouco decepcionado é querer ajudar, ou ensinar algo, e a pessoa olhar com desdém. Sou um sujeito que adora aprender. E ouço o que os outros falam. Sim, falo bastante também, mas ouço mais. E pior é dizer como se faz e olhar o resultado totalmente oposto. Respeito que é dotado de pouca inteligência, mas ser ignorante ao ponto de NÃO querer aprender algo novo é demais pra mim. Dar soco em muro de cimento não é comigo. Caso queira ajuda, ótimo. Do contrário: foda-se.
Mas sigo em minha jornada. Acredito que esta jornada está ainda por começar. Quem sabe uma nova e longe ou uma continuação bem perto. De qualquer forma, estou esperando e com as malas prontas. Que o vento me leve para onde há sol e luz. Amém!

Ouvindo: No Present For Christmas do King Diamond. São 18h15.

3 comentários:

Anônimo disse...

...Oie... aqui há sol e luz... =)) E como gosto de vento (vc bem sabe), ele vai soprar a favor...
Bem vindo! =)) Torço por você, onde estiver! Te quero bem, Iaran!

Bjks ao som de Elvis...

Cor de Rosa e Carvão disse...

Queridão, bailão fica bom depois da 5ª ceva pra mim ou da segunda garrafa de vinho com o estômago vazio, hehehe. Agora tô curiosa: teu bem-estar termina ao final da rua tb? Hehehe. Sorry.Mas é tranqüilidade demais para mim. Começa a passar mal quando entro na avenida já.

Anônimo disse...

O pior de querer ensinar, é ver que a pessoa acredita piamente que não é capaz, que não vai conseguir, e que por isso mesmo, nem vai tentar! É de matar!
Quanto às tristezas, acho-as encantadoras... mesmo! são elas que nos ensinam a ver as coisas boas da vida, a desejar ser melhor, a querer buscar o melhor para nós e para os outros. Se elas não existissem as nossas alegrias não teriam valor algum. É bom ser feliz, saber que é capaz de tirar de letra uma fase ruim. Beijão!