Mãe

Ouvindo: Sympathy for the Devil do Guns n´ Roses. São 15h36.


Pleased to meet you... hope you guess my name... but what's puzzling you... is the nature of my game... oh Yeahhh. Sim, sim.. Música dos Stones, mas a versão do Guns é muito boa. Dias gélidos estes últimos. Mas "tá tudo bem bão", como dizia o Tio Berto, de Carlos Barbosa. Ontem fomos ensaiar nossa peça de teatro: O Casamento Caipira. Bom, ri mais do que qualquer outra coisa. Detalhe: sou o Padre. É, pois é. O Padre. Jane, pelo menos escolhi a segunda opção viu?! Entende-me não é mesmo? Foi bacana, mas estamos todos preocupados porque no próximo dia 16 já iremos nos apresentar numa escola. E teremos ainda mais três ou quatro apresentações nas semanas seguintes. Um grupo bacana. E eu sou o único que não tem experiência nenhuma em teatro. Convidaram-me e aceitei pensando que era um grupo todo formado por novatos. Enganei-me. Enfim, aprendo algo a mais. Hoje fui cortar o cabelo. Há uma semana chegava perto e desistia. Ia, desistia, ia, desistia. Ia deixar crescer, mas cortei. Segui lendo ontem alguns contos de Machado de Assis. O cara era bom. Aliás, ainda o é. Foi ‘pro pau’, mas deixou obras firmes, fortes, lindas. Meu livro de cabeceira. Ando lendo muito estes últimos dias. Estou trabalhando menos, estou mais feliz, mais contente. Cansei da escravidão que era antes. Hoje estou bem e feliz. Não deu tempo para sentir muitas saudades. Faz apenas 15 dias que acá estou. Depois volto a escrever porque tenho de sair... quase perco a hora... beijo

Ouvindo: Don´t Cry do Guns. São 15h47.

Voltando... bom, neste post quero agradecer uma pessoa em especial. Não escreverei "uma pessoa" e sim "A pessoa". Mãe, poderia render milhares, milhões, zilhões de agradecimentos. Mas posso dizer-te obrigado por ter feito um cara tão bacana, bonito, saudável, simpático, inteligente, educado, querido, gentil, lindo e humilde. Ahá! Mãe, obrigado por tudo. Obrigado pelas minhas manas, a Dale, Lela, Baba e Moka. Obrigado por cuidar do nosso Gatão, do nosso Pink.

Já volto....

Hoje está corrido que não consigo finalizar o post. Mas agora vam´bora. Mãe é mãe e todos sabem. Mãe existe uma só. Muitas pessoas nos tratam com carinho, com respeito, amor, e não deixam de ser mãezinhas. E eu tenho as minhas mãezinhas também. Mas a Dona Sônia é um ser especial. Não é apenas uma mãe como qualquer outra. Porque todas, ou a grande maioria, das mães nos dão amor, carinho, educação, preocupam-se conosco. Mas a Dona Sônia é diferente. Ela é amiga, confidente, companheira e roqueira. Sim, mãe, sinta-se homenageada por este humilde e lindo filho. (Hoje estou me sentindo convencido). Sinto-me feliz e tranqüilo para falar da Dona Sônia. Este SER HUMANO é algo que não existe em qualquer lugar, ou não existe em qualquer século, vida. Tenho fé que existam poucas guerreiras como ela no mundo. Ou poucas existiram em toda história de vidas, presentes ou passadas. Mãe, obrigado por acreditar em mim e na minha decisão de vir para cá. A senhora bem sabe que doeu mais em mim do que em vocês, mas foi necessária esta vinda. E é para o meu bem e para o bem de todos. A senhora bem sabe a que me refiro. Obrigado pela Senhora existir, e acima de tudo, por ser MINHA mãe. Ou quem sabe, NOSSA mãe. Não sou egoísta (ou não tanto assim) para ser apenas MINHA mãe. NOSSA mãe. Enfim, Dona Sônia, Tchetcha, Mami, Véia, como queira, obrigado por tudo. Prometo voltar bem melhor. Como ser humano, como pessoa, pessoal e profissionalmente.
E obrigado por deixar fazer parte da família da Senhora. Por ter nascido no meio de uma família linda. E família esta que cresceu com o Mago, o Luli e a nossa Lollyzinha. E que crescerá mais ainda.
Beijo mãe. Amo a senhora acima de qualquer coisa. I Love You!!

Ouvindo: Tem um grilo chato por aqui, n´algum lugar. São 17h25.