terça-feira, 11 de setembro de 2007

Brasileiro


Ouvindo: Sylvia do Focus. São 17h31.

Estava procurando há pouco algo para ler na internet. Estava olhando umas fotos de assuntos diversos no Google. Creio que muitos temos o site como página inicial de nossos navegadores. Eu deixo-o, pois é mais fácil e rápido do que qualquer outro site. Leve, bem bolado, extremamente útil. Estou esperando o término da arte de uma imagem para fazer em seguida minha tatuagem. Comecei a vasculhar algumas imagens que remetesse minhas idéias ao mundo rocker. Sim, este é o meu chão, minha filosofia musical. Quem sabe de vida. Aprendi muito e li muito sobre centenas de assuntos baseados neste ramo da literatura. Há muito o que aprender com qualquer que seja o assunto. E melhor ainda é ler algo que nos deixa feliz e gostamos. Não sou fã de livros de ficção. Gosto de assuntos reais, psicologia, ciência, história, música. Mas de todas as formas possíveis, gosto de ler. Amo as letras, as palavras. Estou ciente de que não sei as usar muito bem. Até porque o meu idioma é o brasileiro. O português é muito complexo e o deixo para quem sabe. Pelas minhas errôneas contas, 95% dos habitantes deste país escrevem e falam o brasileiro. O restante se diverte complicando a vida de todos 95% normais que sobram escrevendo e falando o português. “Quasi tudo nóis sabemu falá o portuga bem menos mio de coreto, mas si diverti cun tudo iço que si iscrivinha nus livru”. E quem nunca gostou de “ler” as fotos e as figuras? E o pior é que somos obrigados, ou nem tanto, a saber um ‘pedaço’ do português. Mas vamos crescendo e aprendendo a falar e escrever em brasileiro. Pobres e esforçados docentes que nos induzem e nos auxiliam a tentar fazer um mundo um pouco mais correto, mas é mais fácil e rápido fazer um país pior. Porque iria eu estudar enquanto posso ir jogar pedra na janela da vizinha? Ou porque iria ler mais enquanto posso sujar a roupa jogando bola no barro? Ou porque estudar em grupo se podemos brincar de casinha e de bonecas sobre a árvore? Recordo com saudades de alguns professores que tive o privilégio de discutir ou atrapalhar a aula. Mas fui um bom aluno. Elas chamavam a minha amada dona Sônia para a escola baseadas no amofinamento que eu, supostamente, havia empreendido dentro da sala. Mas os argumentos faltavam quando dizia eu que mesmo atrapalhando eu era um bom aluno. Não digo exemplar, mas um bom aluno. Com isso eu sorria, ela ficava com cara de boba e minha mãe me “puxava as orelhas” de forma verbal. Aprendi que para ensinar alguma educação não é preciso usar da violência. Foi algo muito importante que aprendi com minha mãe. E que saudades de ouvir a voz da minha mãe. Mas não apenas pelo telefone. Ouvir a voz, sentir o abraço forte, comer o pão que eu tento, em vão, fazer tão bom quanto o dela. Mas mãe, fiz um que ficou bom. Coloquei margarina de alho e deu um sabor especial. Aos poucos estou me aprimorando nos termos culinários. Mas um obrigado a todos os professores que tiveram a paciência de suportar um aluno como eu. Obrigado a todos meus mestres, doutores, especialistas. Caso saiba eu alguma coisa, devo muito a vocês. Mas o restante é por minha conta. Não vamos supervalorizar também. Tenho meus méritos. A parte boa e interessante foi com vocês, a pior é por minha conta.

Ouvindo: Highway Star do Deep Purple. São 17h58.

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