quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Pavarotti


Ouvindo: All My Love do Led Zeppelin. São 18h02.

Diz-se que se certa pessoa está amando, compreende facilmente o que quer dizer e forma uma concepção precisa da situação, porém nunca se pode confundir esta idéia com as desordens e as agitações reais da paixão. Quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, nosso pensamento é um reflexo fiel e copia seus objetos com veracidade, porém as cores que emprega são fracas e embaçadas em comparação com aquelas que revestiam nossas percepções originais. Não é necessário possuir discernimento sutil nem predisposição metafísica para assinalar a diferença que há entre elas. Podemos, por conseguinte, dividir todas as percepções do espírito em duas classes ou espécies, que se distinguem por seus diferentes graus de força e de vivacidade. As menos fortes e menos vivas são geralmente denominadas pensamentos ou idéias. A outra espécie não possui um nome em nosso idioma e na maioria dos outros, porque, supõe-se, somente com fins filosóficos era necessário compreendê-las sob um termo ou nomenclatura geral. Deixe-me, portanto, usar um pouco de liberdade e denominá-las impressões, empregando esta palavra num sentido de algum modo diferente do usual. Pelo termo ‘impressão’ entendo todas as nossas percepções mais vivas, quando ouço, vejo, sinto, amo, desejo ou quero. E as impressões diferenciam-se das idéias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações ou dos movimentos que mencionei.
Sinto dentro de mim algo estranho hoje. Algo de superficial profundo. Algo que paira sobre minha pessoa, como o vento quente. Por outro lado sinto algo de interno extremo. Algo confuso. Estranhamente estou feliz, mas com medo. Todos somos pessoas que sentem medo. Temos fobias, traumas ou sugestões de algo que não gostamos ou nos causam pavor. E não sou diferente. Sinto medo de algo que está por vir. Não sei se seria algo que me amedronte. Pode ser algo de muito bom que está por surgir, por vir a tona. Não creio que seja algo ruim. Até porque estou retirando da lista qualquer coisa que me faça pensar ou sentir algo de ruim. As pessoas que me deixavam com medo ou me traziam algo de ruim forma embora. E nisso agradeço à “algo em especial e bem particular, maior”. Corri ontem e cansei meu corpo gordo. Eu brinco, mas me sinto barrigudo. Por mais que não esteja me sinto assim: barrigudo. Mas minhas caminhadas resolverão alguma coisa. E faço uns abdominais em casa. Algo leve para acostumar este corpo desacostumado com exercícios. Aos poucos vou me movimentando. Ando cuidando com a alimentação, bebendo menos. Trabalhando mais. E quero que vocês todos sejam felizes.
E de especial forma, estou triste hoje pela morte do tenor italiano Luciano Pavarotti. Porque o lirismo também tem muito de rock nisso.


Ouvindo: My Way do Frank Sinatra & Luciano Pavarotti. São 18h44.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi mano vim dar tchau pq amnha to la no Beto ....boa noite e fica com deus te amu muito.bjaummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm