segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Derrapagem



Ouvindo: Who Needs The Peace Corps? do Frank Zappa & The Mothers Of Inventions. São 18h16.

Estes dias que passaram foram corridos. Trabalhei bastante, corri, conheci terras novas, conheci pessoas bem bacanas. Guiei quase 250 quilômetros na quinta e outros 250 na volta semana passada. Até por isso não passei por aqui antes para escrever. Criei um hábito (quase necessidade) de estar neste espaço e escrever algumas palavras. Há aqueles períodos em que escrevo mais e há aquele em que escrevo menos. Mas tento manter atualizado quando posso. Minha amada mãe voltará ao seu cantinho na semana que vem e terá um "bom bocado" para ler. Saudades da minha dona Sônia. Saudades do meu povo de casa, do meu Gatão que faz uma falta danada, do Pim-Pim, das meninas, do meu amorzinho, da motoca. Mas estou bem. Depois de um final de semana um tanto sofrido (sentimentalmente falando) estou feliz e cansado nesta segunda. Chorei o que não havia chorado há anos no sábado e no domingo, mas estou bem hoje. estava precisando desabafar comigo mesmo. Chorei ao olhar o Orkut, aos ver as fotos em meu note, ao ler os cartões. Chorei até vendo o filme das vacas. E quase chorei de raiva porque esqueci do pão no forno e ficou preto. Eu poderia jogar ele contra a parede que nem assim faria nada. Com certa dificuldade consegui fatiá-lo hoje, para experimentar. Apesar de ter ficado baixo e queimado, ficou bom. Com dose certa de açúcar, sal. Creio que ele não cresceu mais, pois coloquei pouco fermento. Mas era o que eu dispunha no momento, na tarde do sábado. A Tê olhou e riu do meu queimadinho pão. Mas ficou bom e posso degustá-lo durante uma semana. Iria fazer um bolo na casa das meninas, á noite, mas esqueci do pó pronto em casa. Saboreamos a massa super gostosa da Elaine (que ela teima em dizer que não gostei) e tentamos tomar um vinho. Ficamos vendo filmes e o Shazan querendo aprontar sempre. Coisa mais fofa é o Sha.
Mas estive a pensar em quase ir embora desta nova terra. Não por qualquer motivo ou preocupação, frustração, tristeza por aqui. Muito pelo contrário. Por tudo isso e por muito mais fico aqui. Antes de qualquer coisa, pelas pessoas que me acolheram em seus corações, pela cidade que me acolhe muito bem, pelo trabalho que sinto desenvolver bem, pelas pessoas com quem convivo. Mas senti uma forte atração pela estrada, mais uma vez. Pela descoberta. Mas não queria voltar. Apenas pegar minhas poucas coisas e passar pelo meu povo. Este instinto de mudanças, de viagens, de novos desafios.
Mas mudando de assunto...
Estava eu, faz pouco, a fumar meu velho Marlboro e pensei num apelido pessoal; Capitão Caverna. Recordei do antigo desenho animado do super-herói atrapalhado e super-útil em sua saga pela justiça. Recordei da enorme cabeleira do personagem e "me vi". Sim, aqueles cabelos parecem os meus quando acordo. Claro que os meus não tem tantas utilidades como tal, mas quase lá. A barba do sujeito também é de recordar.
Mas sigo nesta minha nova vida e com novos desafios que são impostos dia após dia. Ou nem tantos.
Saudades também da Jaque e da Tatá.

Ouvindo: Mom & Dad do Frank Zappa. São 18h39.

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