segunda-feira, 12 de março de 2007

Chuva do caralho!


Ouvindo: Brave New World do Iron Maiden. São 20h47.


Que tempo do caralho. Saí de casa bem contente com destino à faculdade. Parei em um posto pouco antes de pegar a estrada para trocar de roupa. Vestir a roupa de "motoboy" porque começara a chover. Andei uns quilômetros até a chuva aumentar. E não é que a filha da puta aumentou demais! Escureceu tudo e "caiu o mundo". Deus do Céu! Que água desabou sobre minha cabeça. E aquela maldita não ia embora. Obriguei-me a parar. Indo, caiu um raio num poste de luz e abriu-se um clarão diante de mim e da rockred. Caralho. Um raio destruiu um poste de luz e os fios cairam, em chamas, na pista. Fui desviar e quase caí. Nem sei como segurei a moto. Ali fiquei uns bons minutos aguaradando a torrencial chuva diminuir. E não diminuiu durante uns 20 minutos. Fiquei imóvel, com a moto no neutro, pisca ligado em uma curva por causa do movimento intenso e perigoso da RS453, logo após a Linha Buratti. Com a força da chuva caminhões, ônibus e carros andavam com o alerta ligado. Perigosa rodovia. A merda toda é que choveu apenas ali. E antes de me arrebentar na estrada preferi voltar. Parei num posto e ali fiquei uns outros 20 minutos. Intermináveis 20 minutos. Mas o que mais me preocupou, e preocupa, é faltar a aula. Ainda se por bobagem fosse ou por falta de vontade, mas não. Foi por impossibildade mesmo. Que droga. Que raiva isso sim. Mas enfim, antes de uma merda maior melhor ficar em casa. Agora que estou em casa esta porra de chuva parou. Que porra!! Fiquei raivoso. Mas enfim, agora resta-me esperar. E eu todo ansioso para ir estudar. Resta agora semana que vem. Mas ainda amanhã (terça) irei arrumar uma van que me leve seguro e tranqüilo.
Mas ver algo, seja por um dia ou por um minuto, faz sentirmo-nos únicos e exclusivos. Momentos únicos e eternos. Eterno enquanto durarem. Mas eternos, metaforicamente expressos. Mesmo que uma mordida seja dolorida, é boa demais. Não pela dor ou pela brincadeira, mas pelo momento. Pelo tempo que se congela. Eternizada em uma foto. Impressa, digital ou mentalizada. So cool!! Estranha-me (e ao mesmo tempo não) como pessoas conseguem nos deixar marcas. Pequenas ou gigantes, são sempre marcas. Umas esvaiam-se com o decorrer do tempo outras imortalizam-se no mais profundo íntimo humano: a mente. Peço licença, mas vou colocar meu colírio alucionógeno.

Ouvindo: The Trooper do Iron Maiden. São 21h.

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