Ouvindo: Invaders do Iron Maiden. São 19h01.
Domingo de trabalho. Dia começou cedo. Reuniões com italianos em pleno domingo de "madrugada". A manhã que terminou eram quase quatro da tarde já demonstrava indícios de que seria mais um domingo chato. Nestas últimas semanas tento me manter firme, mas anda complicado. Força? Ainda me resta. Sinceramente não sei de onde ela sai, mas ainda há. Há algo de maior por dentro. Apenas algo maior porque o que tinha dentro está esvaindo-se. Deixa trocar de música.
Ouvindo: Children of the Damned do Iron Maiden.
Melhorou. Adoro este som. Muita gente (que não conhece) pensa que Iron é apenas uma banda de adoradores do "coisa ruim", mas se for averiguar a fundo verá que é o contrário. Não que eles sejam cristãos exemplares, mas boa parte, se não a grande maioria, das músicas são baseadas em fatos históricos ou então em lendas. Não lendas urbanas, atuais. Lendas de povos, gerações, causos, fatos. Além de ser uma "biblioteca de riffs" fantástica, o Maiden destaca-se pela imponente e sempre criativa forma de fazer música. E música das boas. Solos extremamente elaborados por músicos de primeira linha. São sempre inovadores ao mesmo tempo em que são antigos. Fazendo um Heavy Metal que movimenta gerações desde os primórdios da década de 80. Ouçam 22 Acacia Avenue, Hallowed by the Name, Sign of the Cross, Running Free, Rime Of The Ancient Mariner. São poucos exemplos de uma banda que tem muitas horas de gravações, dezenas de discos gravados, milhares de shows e um feeling espetacular.
Mas voltando...
Pensei que o domingo iria ser com companhia, mas me frustrei novamente. Como já se tornou, infelizmente, comum e normal. Pelo menos salvei o dia vendo minha família. Vendo a minha sobrinha Lolly (Lauren), falando com a mana e meu cunhado (que mais é um irmão meu). Ela cresceu rápido demais. Está já uma mocinha linda, com quase cinco anos de idade. O tempo passa. E rápido demais. Você já se deu conta de que dia estamos? Ontem ainda era Natal. E hoje? Fico feliz que o ano de 2006 tenha finalizado. Imaginei um 2007 com início e possibilidades bem diferentes das que se dispuseram em meu caminho. Pelo menos no trabalho estou contente. Quanto mais correria menos pensamentos. E isso ando tendo freqüentemente. Vou tentar direcionar isso para um lado positivo em minha vida. Sinto que algo está para acontecer. E farei acontecer. Não sei ao certo o que, mas farei. E com vontade. Este ano eu já acreditei, já desculpei, já chorei, já sorri, já me magoaram, já me derrubaram. Mas sigo firme e em pé. Não digo forte, mas em pé. E vou caminhar para frente. Sem olhara ara o que passou ou recentemente aconteceu.
Senti-me com medo hoje. Entendo e falo um pouco em italiano, mas deu medo ao entrevistar um italiano hoje pela manhã. Entendi o que ele falou, mas tentar um italiano, mesmo que sabendo que conseguiria, não consegui. Antes ficara calado do que falar bobagem. Bom, pelo menos a matéria vai ser rodada aqui e na Itália também. Apenas preciso encontrar uma pequena brecha onde eu mesmo posso entrar "dentro de mim". Apenas estou aguardando este momento chegar. E estou atento. Atendo às mudanças que surgirão. E estarei pronto. Hoje a trilha sonora e incentivadora foi o Maiden eterno. "Up The Irons, people!"
Ouvindo: The Number of The Beast do Iron Maiden. São 19h19min.
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