domingo, 25 de março de 2007

...what do you feel...


Ouvindo: Always do Joe Satriani. São 19h30.

Que dia mais bravo. Não rendeu porra nenhuma. Imaginei e esperei por um dia inteiro para que, pelo menos, uma coisa de boa acontecesse. E nada. Dia de não fazer nada. Andei um pouco, não dormi nada, tentei descansar, relaxar, mas não consegui. Vi alguns filmes. Minha cabeça ferve. Está rodando sem parar. Sensação ruim. Péssima, a propósito. Creio que tentarei dormir cedo hoje. Mas o que tem dentro da cabeça não pára. Que inferno. Vontade de voltar no tempo, rever alguns conceitos, pré-conceitos de "o que é viver bem". Enquanto para alguns anda tudo se resolvendo para outros seguem cada dia piores. Mas há de melhorar. Há de melhorar sim! E vão. Ando depressivo. Até sei porque. Mas manterei-me omisso neste ponto. Vontade de conversar com alguém, poder desabafar, falar. Não há ninguém. Nunca houve. Pensei que houvesse, mas enganei-me. Hoje precisaria de um carinho, de um colo. Não tive nada disso. Nem sei se terei mais algum dia. Não sou merecedor de nada de bom. Parece que tudo o que faço ou penso é errado. Dia do caralho! Final de semana do caralho. Ansiedade mata. Estou quase me convencendo disso. Está me matando um pouco a cada dia. Quando penso que irá ser lindo, algo consegue derrubar. Porra! O que eu fiz? Ou o que eu não fiz para esta merda toda acontecer? Devo ter sido horrível em uma vida passada. Só pode! Não há explicação que me convença o contrário. Mas apesar disso, sigo (quem sabe infelizmente) vivendo, respirando. Mas amanhã é outro dia. Como foi hoje, foi ontem e foi semana passada. Dias de ilusões, promessas de dias melhores, de vida melhor. Não estou mais suportando tudo isso. Não suporto mais nada. Não é só sentimentalmente falando. É sobre tudo. Existência, razões para levantar (que antes eu tinha, mas detonaram até isso), para sorrir, trabalhar, ler, escutar, falar, conversar. Sinceramente, pessoal, perdi o que há de bom dentro de mim. Resta pouca coisa. Devia ter gritado mais, brigado mais, chutado mais. Assim teria aprendido a fazer isso hoje em dia. Mas não mereço este tipo de peso. Este peso de fazer alguém sofrer. Porque pior que sofrermos é levar dentro de nós mesmos o sofrimento que fizemos para outras pessoas. E isso não levarei. Vou voltar a estudar os bons motivos de me manter nesta Terra. Neste plano, nesta área. Terra linda, mas sofredora. Seria tão fácil se fosse diferente. Errei sim, errei. Mas aprendi. Mas não menti. Errei tentando, mas não errei mentindo. Esta foi a opção que eu não fiz. Devia ter feito. Algo que me orgulho é de ter minha sinceridade, lealdade e fidelidade. Em tudo. Sou honesto ao trabalhar, ao viver com família, amigos ou relacionamentos. Sou sincero em falar tudo. Calar-me seria uma solução? Tentarei...

Ouvindo: Revelations do Iron Maiden. São 19h44.

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