
Ouvindo: Me Leva Pra Casa da Bandaliera. São 13h50.
Esta música caiu como uma luva esta semana. Eis a letra dela. Estava pensando em que escrever ou como iniciar o post deste sábado e ouço esta canção.
Ligo o rádio do meu carro, pego a estrada./ Não sei nem pra onde vou./ Ponho os óculos escuros./ Deixo a mente apertar o acelerador./ Essa noite eu quero festa, eu quero rua./ Eu quero é me apaixonar./ Num romance a cem por hora./ Alguém sozinho como eu pra poder falar./ Me leva pra casa./ Me pega no colo./ Me conta uma história./ Me fala de amor./ Me leva pra casa./ Me pega no colo./ Me conta uma história./ Me mata de amor!.//
Viva o bairrismo. A original desta música é dos anos 80 dum sujeito chamado Joe. Desapareceu do cenário musical. Mas é o bairrismo que eu e a Elaine falamos seguidamente. Defendemos o nosso Rio Grande até debaixo da chuva. Com facas ou com voz, ou palavras neste caso. Viva o Rio Grande. E hoje tenho a convicção de uma coisa: aprendi a respeitar mais o estado que nasci depois de sair dele. Aqui tem gente de tudo quanto é parte. E interessante que esta diferença cultural une as pessoas. Histórias, formas de falar, expressões diferentes. Aprendo a cada dia.
Ontem fui caminhar um pouco, numa noite gélida. Acabei passando perto da casa da Sil e da Elaine e apertei o interfone errado novamente. Sempre aperto o número errado. Parei para dar um oi e fiquei. Foi colocada água para esquentar e ser feito um café, mas optamos por acabar com as cervejas da quinta. A Negona sorvendo deliciosos goles de vinho argentino (comprado na véspera) e nós (eu e a Sil) tomando o que restou da cerveja. Como é bom conversar com elas. Divertido e cultural. Deparar-me com a Elaine com um "chambre" e a Sil de pijama com pantufa rosa. Creio que era uma porquinha rosa nos pés. E o Shazan correndo e se pendurando na pantufa dela. Gato mais lindo. Lembrei do Gatão, que está em Bento. Gordo e fofo, segundo conta-me a Tchetcha. A música foi postada em especial para a Anjinha. Engraçado como as pessoas surgem de forma tão repentina e agradável. Saudades de ti, mocinha. Mas fica em paz e mantenha a tranqüilidade. Não irei embora daqui não. Esta seria uma última possibilidade. Ontem conversávamos sobre variados assuntos. Sobre os motivos que me trouxeram para esta terra. Pela opção que tive de sair de Bento. Entre eles, destaco a possibilidade de desvencilhar de certos sentimentos e ambientes que me faziam mal. Não todos, mas alguns. Sabe, recordações sempre deixaram-me depressivo. Optei por mudar, melhor, "limpar" a parte interna de minha alma. Não o corpo, mas a alma. E consegui. Descobri que aqui consegui buscar algo que eu procurava há tempo. Não o encontrei por completo, mas sigo minha busca. Busco o "auto-descobrimento". Aos poucos vamos nos conhecendo. Interessante. Ando gostando de mim. Estou calmo e sereno como nunca antes. Enfim, desejo um final de semana delicioso à todos. À Anjinha, meu beijo grande e carinhoso. E obrigado pela ligação. Aliás, estou hoje ‘carente’. Beijo para todos vocês. Obrigado pela força Mãe, Momo, Baba.
Ouvindo: Lick It Up do Kiss. São 14h41.