quinta-feira, 7 de junho de 2007

Enfermeiro


Ouvindo: Somebody to Love do George Michael com o Queen. São 19h16.

Olá!
E sigo eu nesta jornada de trabalho. Sorvendo uns goles dum café que fiz antes. E ainda está bom. A música que ouço neste momento é linda e muito boa. Mami adora este som. Ahã! Lembro da senhora sim, Mami. Beijo. Amo a senhora e todos de casa. Estava lendo hoje à tarde um conto chamado “O Enfermeiro” do Machado de Assis. Tenho um pocket book do cara que é uma coletânea dos grandes clássicos do autor. Interessante do Assis que ele começa escrevendo com um tom romântico, piegas, e aparentando que o final já é previsto. Chegando ao final o previsto se confirma. Não em todas as ocasiões, em todos os contos. Este do enfermeiro foi interessante. Uma leitura rápida e gostosa. Um português antiquado para os dias atuais, mas com uma atualidade de assuntos e indicações bem propícias. Da política ao romance. Da lamentação ao êxtase. Enfim que o enfermeiro (que no mundo nada tinha de experiência médica) foi cuidar de um rabugento coronel. Ninguém agüentava o velho. Passou um, dois, três, muitos auxiliares. Até que este foi convidado a ajudar o veterano mandatário. Em seu penoso “fim de carreira” precisava de uma ‘babá’ para ajudar com horários de medicamentos e alimentação. Ninguém agüentou até a chegada deste. Enfim que depois de um pequeno espaço de tempo acabou brigando com o velho bravo e sufocou-o até à morte. Mesmo que em legítima defesa, acabou “estourando” o aneurisma do velho. Enfim que o velho morreu. Um velho rico, diga-se de passagem. Quis ir embora mas o velhote não o deixou. E o final você deve imaginar. O velho morreu, enterraram-no e a herança ficou com o enfermeiro. É um final tão “na cara” que não se imaginava. Fim da história. E sigo em minhas andanças culturais por este novo mundo em que vim parar. E estou gostando. Íamos sair ontem, mas furou. O cara que tinha combinado deu bolo. Enfim, fui dormir. Acordei hoje bem tarde, pois não precisei acordar cedo para trabalhar. Cheguei eram quase onze da manhã, gravei algumas notas para a rede e fui ai ar. Saí daqui, fui pra casa, comi, fui caminhar um pouco, voltei, tomei banho e tirei outra pestana. (Ah! Que coisa mais boa!). Voltei ao trabalho logo depois.
Mas trabalho com vontade. E com vontade de crescer. Estou persistindo dia-a-dia meu sonho e minhas metas. Já estipulei o que quero. Como conseguir? Também. Sonhei a noite toda com uma pessoa que deixou saudades. Mas saudades bem bacanas, agradáveis. Acordei meio perdido com o Iron tocando no celular. Sim, despertador tem de ser com som bom. Até agora o Nando não reclamou. O cara ronca pacas. Mas tudo bem. Em casa o clima é de família. Rimos um monte. Todos trabalham um montão e conversamos à noite. O bom disso é que estou morando com pessoas bem legais. Hoje o clima foi bem bom. Parou com o frio e veio a chuva. Mas ainda bem que o frio deu um tempo. Creio que tenhamos dias mais agradáveis. Pois aqui na região Meio-Oeste também esfria pacas. Mas ando bem. Tudo em paz. Agora é que me toquei. Final de semana já está aí. Estou aqui faz pouco tempo, mas tenho a nítida impressão que já vivi nesta terra, tamanha é a familiaridade com as pessoas que conheci. Parece que nasci aqui. Estranho, mas é uma sensação boa. Bem que me disseram dias atrás que quem vem aqui, se sente bem, não sai mais. Não sei se chego ao ponto de “não sair mais”, mas ficarei por aqui um tempo. Ainda não desisti da Itália. Mas com calma e um pouco de paciência extra tudo se ajeita e acontece. Vou para casa. Amanhã volto. Durmam bem e tenha uma linda sexta.

Ouvindo: Forever do Kiss. São 19h35.

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