quinta-feira, 26 de julho de 2007

A importância de ser...


Ouvindo: Bigmouth Strikes Again do The Smiths. São 15h13.

O que é morrer? Sei que ninguém morreu ainda. Não morreu, pois não estaria sentado, lendo este post. Não sei o motivo de divagar sobre o assunto. Mas até onde a morte é o fim? Poderia eu perfilar ideologias, sugestões de idéias, pensamentos, opiniões sobre o tema. Mas até onde morremos fisicamente? O ponto em que quero refletir é sobre a morte interna. Muitas das nossas ações diárias nos matam. Seja fazendo algo que não é honesto. Algo que não nos é verdadeiro. Matamos alguém fazendo o mal. Não necessariamente indo até esta pessoa e disparando um tiro contra. Mas me refiro a um mal que mata, aos poucos, como veneno (apesar de que existem uns venenos ótimos, de boa qualidade, que matam rapidamente). O mal das palavras e das ações. Aquela simples ação de dedurar, entregar, denegrir. Apenas por fazer. Quem sabe por puxa-saquismo, por prazer de ver um superior contente pela “notícia”. Sim, eu sei. Isso não mata. Espera! Mata sim. Mata internamente. Destrói.

A morte não é apenas deixar rastros. Mata muita coisa: confiança, amor, sentimento, amizade. Todo dia fico me questionando o motivo de uma pessoa simplesmente ter o prazer de chegar e dizer: “fulano fez isso ou aquilo”. Mas a burrice deste indivíduo, em minha opinião, é que não ganha nada. Pelo contrário, perde. Perde não apenas a confiança, mas torna-se alvo de desconfiança por partes de muitos outros. Ele comete suicídio. Mata ele mesmo, de certa forma. Assola a confiança de muitos ao seu redor. E para conquistar isso novamente é complicado. Mas somos todos alforriados. Sim, livres. Deram-nos (não sei quando nem onde) a livre escolha, conhecida também como arbítrio. Seja o que for, de quem for, é algo que deveria (ou seria esta a intenção) de ser utilizada. Faça o bem não olhando a quem, parafraseando algum dito popular e conhecido de todos. Rostinho bonito, simpático, atraente, meigo, querido, boa voz, palavras, educação. Não sei se isso serviria de algum beneficio para constituir um caráter digno e decente. Não sei porque me revolto (ou triste, imagino) com este tipo de ação. Nem para alguém específico torna-se este post. Apenas para refletir. Pensar em nossos passos, nosso dia-a-dia.

Ainda teimo em acreditar na benevolência das pessoas. Nem das pessoas; do SER humano. É diferente um ser humano de um S-E-R humano. SER no sentido da equivalência da expressão. Mas foda-se. Viva. Via a vida pois ela é apenas sua. De mais ninguém. Dane-se o “achismo”. Dane-se o “eu penso isso de você”. Foda-se você que julga por uma roupa ou por uma palavra. Dane-se você que quer ser melhor subtraindo algo. Foda-se você e a sua dignidade relativizada numa atitude estúpida e mesquinha. Foda-se você que crê ser melhor por ser mais rico. Foda-se você que pensa ser inteligente ao ponto de humilhar o vizinho.

Viva o rock, uma boa companhia, uma taça de um bom vinho e alguém com que contar quando precisar. E nisso eu sou grato. Agradecido por muito ter. Sou rico de amizades. Sou milionário de sentimentos e bilionário de amor. Mas em breve, muito em breve, torno-me tão rico quanto muitos. E poderei rir do que aprendi e me submeti. Sou um sujeito com uma estrela muito grande e brilhante. E que brilha muito por sempre atrair pessoas boas e leais ao lado. Agora, muitas pessoas que aqui estão, podem se sentir inseridas nesta expressão. Sou rico por ter vocês por perto. Sim, perto mesmo estando longe. Porque meu sentimento por vocês é maior do que a distância ou o tempo.

PS: E há pessoas que nem imaginam o quanto são importantes para UMA pessoa neste mundo: eu. Não cito nomes. Apenas saiba você, que é muito mais do que imagina ser.

Ouvindo: Burning Love do Elvis Presley. São 15h59.

3 comentários:

Unknown disse...

Tá...conseguiste né Iaran....chorei lendo teu post hj...percebi qta coisa matei e qto mataram de mim....na verdade acho melhor matar tudo de mim pra poder recomeçar.....Até tive que degustar um vinho sozinha hj...pra ti ter uma idéia de como vão as coisas...é muito triste estar rodeado de pessoas e se sentir sozinho....mas é o que se tem no momento....saudadona...Achei lindo o PS...espero que a criaturinha em questão também te considere especial da mesma forma...bjo grande...
Acho melhor não approvar este comentário...era só pra vc ler...

Anônimo disse...

Iaran querido..te senti bastante ressentido com uma situação. Não fique assim, pois maior que essas rusgas, é o respeito e o carinho que vc conquistou de muita gente nesta cidade.
Ontem quando vc disse que gritaram seu nome durante uma pauta, fiquei feliz por ti. Essas pessoas que nem te conhecem direito, te gostam e dão credibilidade para cada palavra que sai de tua boca. Agora tu me responde? há algo mais compensador que isso??
Sei que não há...e pra reforçar ainda mais, a tua fonte de hj de manhã, te elogiou pra mim. Falou inclusive da superioridade do conteúdo que teu jornal tem.
Não fique assim não nêgo... sou tua fã tbem...e quando te ver vou começar a gritar seu nome pra mostrar que gosto de ti e que és muitooooooo especial.
Dorme bem...
Um beijo, um cheiro e um queijo.

Anônimo disse...

Amei revê-lo ontem, mesmo que num encontro "casual"; lindo como sempre, sorriso adorável...
Sinto muito sua falta, saudades o tempo todo; vontade de te ver, sentir, tocar, te cobrir de beijinhos!!!
Hoje posso afirmar: vc é mais que importante na minha vida, mais que especial... vc é fundamental! Sim, fundamental para que meus dias tenham mais luz, alegria, mais vida; tudo fica melhor com vc por perto...
TE ADORO!!!!!!!!