sexta-feira, 13 de julho de 2007

Rock e Modéstia


Ouvindo: Sinfonia Nº 9 de Ludwig Van Beethoven. São 15h29.

Há séculos existe a música. Muito antigamente faziam música com instrumentos diferentes, dito estranhos - hoje em dia. Eram equipamentos feitos de forma artesanal, com poucos recursos físicos, químicos e de engenharia. A história data da mitologia passando pela história grega, Mesopotâmia, Roma antiga. Daquele tempo até hoje apenas acompanhamos o seu desenvolvimento. Fico embasbacado ao ler como músicos antigos faziam sons lindos e límpidos com instrumentos rudimentares. Cada um foi sendo aperfeiçoado até sentirmos hoje - ou ouvirmos - os sons das mais diferentes formas, sonoridades, efeitos, timbres. Bandolins, sítaras, kantele (instrumento de corda de origem finlandes), koto (cordas de origem japonesa), lira (similar a uma harpa pequena), rebab (até hoje usada na música afegã), sangen (japonês, com três cordas), ukulelê (parece uma guitarra acústica - usada na música hawaiana), carrilhão (espécie de piano, mas com sinos), flauta, oboé, entre outros tantos instrumentos. Pouco antes do século XIX apenas existiam os sons eruditos (ou clássicos, como queiram chamar). Foram sendo inseridos novos instrumentos até chegarmos aos equipamentos eletrônicos. Com a entrada da luz elétrica neste segmento, surgiram os mestres. Antes já existiam, mas eram pouco conhecidos e seus instrumentos ficaram a deriva de poucos ouvintes. Da música erudita surgiu uma vertente chamada Jazz. Do Jazz foram absorvidos alguns elementos que fundidos às lamentações negras do interior americano – das plantações de algodão - surgiu o Blues. O Blues foi enriquecido com instrumentos elétricos e letras mais diretas o que chamamos de Rock. E de lá para cá eu sou feliz. Sim, sou agradecido ao Rock. E sou agradecido à minha irmã Valeska que me deu um disco do Ramones quando era pequeno. Diante disso, sou agradecido por ter conhecido os precursores do punk-rock. Mas eu fui mais longe. Quis estudar o que ouvia. Pesquisar sobre os artistas, músicas, suas vidas, suas iniciativas, influências, motivos, razões para compor e escrever. Quis ir mais fundo na música. Poder tirar dela algo de bom e de cultural. Não apenas ouvir por ouvir. Mas sim, aprender com ela. Desde então aprendi a não ser superficial. Sou um sujeito inteiro. Música não é algo apenas para ser “ouvido”. Tem obrigatoriamente de ser “sentido”. Sim, tenho de sentir ela dentro de minhas veias, fazendo fervilhar meu sangue, estimulando meus órgãos, meus instintos mais profundos, meus desejos mais quentes e pervertidos e amorosos. Sim, o Rock consegue fazer isso com uma pessoa. Ele me faz isso. Desde os pequenos tempos de Ramones. Led Zeppelin, Deep Purple, Nirvana, Guns And Roses, The Who, Siouxie, Kiss, Whitesnake, Iron Maiden, Deff Lepard, Megadeth, Jeff Beck, Joe Satriani, Hüsker Dü, Genesis, Pink Floyd, Beatles, Steve Perry, Europe, Boston, Kansas, Bon Jovi, The Monkeys, Uriah Heep, ZZ Top, Frank Zappa, Tom Petty, The Stooges, New York Dools, Sex Pistols, Creedence, Janis Joplin, Marianne Faithfull, Twisted Sisters, Van Halen, Vöivod, Aerosmith, Meat Loaf, AC/DC, Alice Cooper, Black Sabbath, After Forever, Yes, Axxis, Asia, L7, Living Colour, Lynyrd Skynard, Eagles, Bob Dylan, Eric Clapton, Yardbirds, Dio, The Doors, Gary Glittler, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis, The Pretenders, Cheap Trick, Jimmi Hendrix, Wolf, Steppenwolf, Bob Segger, Urhe Overkill, Judas Priest, Hole, Heart, Glenn Hughes, Peter Frampton, Jefferson Airplane, Jeff Healey, Judit, Journey, John Paul Jones, Elvis Presley, Frank Sinatra (sim, ele também é rock) entre outros tantos artistas que fazem até hoje o Rock ser o mais amado e odiado gênero musical. Deus abençõe todos vocês. Apenas citei nomes que me vieram à cabeça neste momento. Outros tantos existem. Há rock para todos os gostos e momentos. Use a música como forma de aprender algo. Não apenas diversão. E minha trilha sonora de hoje é erudita: Beethoven. O mais roqueiro de todos os músicos.
Mas colocando na pauta outro assunto: modéstia. Podemos chamar de humildade? Enfim, chama-me do que quiser. Azar o seu. Sou um sujeito bonito, simpático, amigo para todas os momentos, companheiro de bebedeira, faço comida boa, adoro comer cheese de qualquer coisa, tomo cerveja e vinho, fumante, querido, honesto, uso óculos, não ronco, amável, inteligente e pobre. Sim, esta última é para destacar. Mas dou graças ao Pai do Céu por ser honesto e não ter de furtar nem roubar. Sou um sujeito que quis ir para o outro lado, mas voltou porque precisa e gosta de viver. Porque tem pessoas que ama> Tem uma família linda e extremamente amável. Que sempre teve amor, desde quando nasceu até hoje. Que teve muitas mulheres, deu amor e recebeu também. Pelo tempo que foi necessário. Nem mais nem menos. Um sujeito que era depressivo e hoje está feliz e contente. Depois de tantas preferiu ser feliz. E comecei comigo. Comecei a me gostar mais, me olhar mais no espelho e dedicar um pouco de minha existência para o sujeito do espelho. Modéstia? O que é modéstia? Você é modesto? Se for, então deveria ser capaz de colocar o seu nome no comentário. Assuma pelo menos a sua "modéstia". Tornei-me realista-visionário-sonhador-alegre. Sou um sujeito que não retruca nenhum comentário. Postei todos os comentários feitos. Bons ou ruins. Estão aí para você ver. Não irei descutir contigo sua opinião. Apenas sou sincero ao escrever. Não penso em se irei magoar ou não alguém. Até porque isso não é de alguém. É meu. É um pouco da minha vida que aqui está. Um pouco do meu dia-a-dia. Das minhas lutas, alegrias, tristezas, decepções e vitórias. E sou vitorioso. Tudo bem que eu tenho de apanhar mais do que qualquer outra pessoa, mas sou vitorioso mesmo assim. Pobre, por enquanto. Daqui alguns dias poderás ver este blog com algumas fotos diferentes. E que aliás, neste dia do rock, decidi que quero uma moto Vulcan da Kawasaki. Apaixonei. E atrairei esta moto para mim. Viuma moto desta hoje pela manhã. Só porque semana passada fiquei pensando numa destas para mim. Melhor andar com esta moto do que deitar numa cadeira-do-papai na frente de uma TV 42 polegadas de LCD. Mãe, quando for à Bento, irei de moto nova e grande. Sil, passearemos de moto pela região. E a RockRed darei para a Gabi.

Ouvindo: Ode To Joy (quarto movimento) do Beethoven. São 16h22.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se irritou à toa meu caro. Quando falei em modéstia, me referia a criatura que se intitula como anjinha. Coitada, o apelido já começa sem modéstia e quando ela fala do corpo, a situação piora ainda mais. Nem se fosse a mais bela, deveria falar como tal.Deve ser um dragãozão, isso sim.
Quero ver se vai publicar esse comentário.