quarta-feira, 11 de julho de 2007

Vendido


Ouvindo: Diamante Interestelar do Rosa Tatooada. São 17h58.

Após algum bom período de minha existência fico doente. Sim, pensei que fosse apenas uma indisposição ontem, mas senti hoje, na pele, a ruim sensação do resfriado abatendo. Estava preocupando com a Tê e sua forte gripe e ela (a gripe ou resfriado) me pegou também. Mas ela chegou sem pedir e pousou sobre meu corpo. Aliás, corpo este que não te pertence vírus filho da puta! Desaparece tão rápido e sem barulho como apareceu. Não pedi e nem quero tua companhia. Gripe do caralho! Suma daqui! Pronto, estou melhor. Não pedi que viesse então que vá embora sem avisar também. Não sentirei falta alguma. Nem saudades nem nada. Apenas pegue teus 'colegas' e desapareça do meu corpo gordo. Cheguei hoje com frio no trabalho. Mas o pior era que estava frio mesmo. Certo, piada sem graça. De piadista e comediante eu nada tenho. Aliás, tenho minhas poucas virtudes, mas minhas dezenas de defeitos. Ninguém se sobressai. Uma completa a outra. Esta semana me intitularam de um "sujeito porra-loca". Indaguei em que sentido este "porra-loca". Explicaram. Interessante como é estranho e complexo ser novo num ambiente. Mesmo que num ambiente com outras 45 mil pessoas ainda necessitamos conter nossas palavras. Mas enfim, conter o meu digno e honesto trabalho. Trabalho digno e bonito. Importante para o crescimento de uma sociedade inteira. De um estado, país. Ser amigo do amigo apenas por ser não tem graça. Não aprendi a trabalhar em um jogo de interesses. Que aliás, não leva ninguém a ficar rico. Quem sabe sendo amigo do amigo que é amigo do outro amigo do amigo que é rico, quem sabe possa surtir algum efeito prático. Vou me vender. Sim, por R$59,90 podem levar este corpo. Mas cobrarei apenas de quem eu não gostar. Farei o possível para 'ser bom', mas não me venderei para quem eu me sinta bem ao lado ou quem eu gosto. Vender o meu trabalho? Vender a minha alma por um apenas "este cara é gente boa"? Não, muito pouco. Mas com tempo eu apreendo a conviver com isso ou eles aprendem a conviver comigo. Nem o Lula que é amigo de todo mundo escapa. Eu sou importante também. Pelo menos para uma ou duas pessoas eu sou importante. E é por elas que eu vivo, existo. Não quero ser importante para todos. Hipocrisia não. Falsidade muito menos. Eu quero é me apaixonar. Sim, sou um eterno apaixonado. Por tudo. Se eu cair, que caia de cabeça. E que caia num colo macio e quente. Repórter vendido é pior do que mentiroso. Mas ainda persisto: se for me vender, que seja por muito. Aliás, farei minhas caminhadas, irei para uma academia, definirei músculos, farei a tatoo e depois virarei gigolô!

OS: Quando for ler meus posts (qualquer um) não pense em algo pessoal.

Ouvindo: With a Little Help From My Friends do Joe Coocker. São 18h09.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi mano como estão as coisas ai? ai ta blz bah parou de chover pq chovia o dia todo, serio msm, ai meu deus esfriou muito...ai tbm ta frio ne....e tu ta resfriado?...a mae ta com tosse tadinha...bah eu to sempre cansada é q agora tenho de caminhar mais, ai quase nem tenho voia de entra na net quando chego....mas vim aqui so pra t dize q t amu e dize q oi, e e ver como tu ta...bjaum t amu e nunca se esquece, a se cuida ne.....bjaum grandaum......e tem novidades?...bjs

Cor de Rosa e Carvão disse...

Querido. Tens razão, repórter vendido é pior que repórter mentiroso. Eu tb não me vendo fácil. Não digo que não tenho preço, pq afinal todos ´nós temos. Seja qual for a paga, mas temos preço. Enfim. Faço parte de uma comunidade no orkut cujo o título é: se nada der certo viro hippie! Bjo no coração e espero que esteja bem melhor. Bjocas. Ah, temos que pensar em algo para o findi. O que achas?